• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O adeus dos EUA à democracia. Artigo de Lucio Caracciolo

Donald Trump (Foto: Daniel Torok | White House | Flickr CC)

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

02 Setembro 2025

"Os Estados Unidos da América estão finalmente mudando de regime depois de passar a vida tentando mudar o regime dos outros. Trump está pilotando o adeus à democracia liberal, marca tradicional de exportação", escreve Lucio Caracciolo, em artigo publicado por La Repubblica, 01-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Lucio Caracciolo é jornalista e analista geopolítico italiano, diretor da revista Limes.

Eis o artigo.

Os Estados Unidos da América estão finalmente mudando de regime depois de passar a vida tentando mudar o regime dos outros. Trump está pilotando o adeus à democracia liberal, marca tradicional de exportação. Certamente não de origem, considerando o cuidado dos Pais Fundadores em desencorajar a participação popular na política, até mesmo por falta de demanda.

A Constituição se centra não tanto no texto quanto no American way of life, ou seja, na busca da felicidade individual.

Portanto, no preceito de que o governo federal deve interferir o mínimo possível na vida dos cidadãos.

Na história moderna não há lembrança de uma potência tão alheia à política. Tanto que o coma do qual o Congresso parece não se recuperar, outrora coração do sistema, não desperta nenhuma emoção especial. O que excita o público são as rachaduras que fragmentam a nação. Muitos estadunidenses não se reconhecem mutuamente como tais. Esse clima facilita a revolução de cima conduzida por Trump, aplicando receitas elaboradas em detalhes por seus principais think tanks, a Heritage Foundation em primeiro lugar. Preparadas e servidas instantaneamente por decretos executivos moldados nos ukaz do Kremlin. O marcador preto brandido com entusiasmo pelo presidente é o ícone midiático do segundo mandato de Trump, o que não descarta um terceiro. A palavra final sobre isso caberá, eventualmente, à Suprema Corte, o único poder capaz de complicar os planos do descontrolado magnata. Se, como parece, sua facção de direita se mostrar menos condescendente do que o esperado em relação à Casa Branca, a perspectiva de um duelo até a morte entre os dois verdadeiros centros do poder estadunidense se concretizará.

Estamos assistindo a uma verdadeira revolução, exceto no nome, que não pode ser atribuída ao único homem no comando. Concentrar-se na psicologia de Trump, indubitavelmente excêntrica, com traços patológicos, é a melhor maneira de não entender a mudança de regime em andamento. A centralização das decisões no presidente e em sua equipe, longe de ser homogênea, deriva da crise de legitimação do sistema, mais do que a produz. Se nos concentrarmos demais na superfície institucional, perdemos de vista a ambição antropológica da galáxia trumpiana: criar o novo homo americanus, isto é, reinventar aquele dos esfuziantes anos 1950, referência biográfica de Trump e sociocultural dos metidos a intelectuais que o seguem — ou tentam segui-lo. O presidente busca inspiração na gramática racista que vê os brancos como uma maioria oprimida, que corre o risco de declinar para minoria até 2050 se o alardeado escudo contra os migrantes não se mostrar efetivo.

O novo/velho estadunidense dos sonhos trumpistas é entendido livre dos liberais. Inimigos absolutos. Traidores da pátria, culpados por terem esquecido os "deploráveis" trabalhadores brancos em favor de migrantes e minorias de cor, que, ainda por cima, tendem a se expressar com arrogância, pedantismo descabido diante do estado de crise que o país enfrenta, conquistado pelos "deploráveis" de classe baixa e modesta cultura. A divisão interna é visível no desgaste dos laços sociais e das regras institucionais, na crise das famílias e comunidades, resultando na devastadora disseminação de drogas pesadas. No pano de fundo, o fracasso da globalização, celebrada e festejada por Clinton e seus sucessores, tanto na frente econômica doméstica quanto no cultivo da utopia de americanizar o mundo na base da mercantilização. Missão fundamentada no privilégio exorbitante do dólar e no papel de comprador de última instância do excedente universal exibido pelos EUA liberal-imperiais.

Na impossibilidade de gerir um império sem limites, a república denuncia uma crise de identidade talvez irreversível.

Para nós, provincianos do império em regressão, a revolução trumpiana impõe custos para os quais não estamos preparados. Não apenas custos materiais, como os produzidos pelas tarifas ou pelo refinanciamento dos gastos militares com a compra preferencial de armas estadunidenses, em detrimento do que resta do estado de bem-estar social.

Acima de tudo, custos psicológicos e culturais, porque o líder agora tem outras prioridades, fora do perímetro atlântico. Se depois, como tememos ser provável, a virada trumpiana não resolver os problemas dos EUA, mas sim os acentuar, seremos chamados a tomar com a nossa cabeça decisões que até ontem eram impensáveis. Mesmo correndo o risco de irritar o distraído chefe e enfrentar brigas entre europeus mais rápidos do que nós em se adaptar à atitude do "cada um por si, ninguém por todos". Não é o nosso ponto forte.

Inscreva-se no ciclo de estudos aqui.

Leia mais

  • A deriva de Trump e os silêncios do mundo. Artigo de Nathalie Tocci
  • Acadêmicos de 11 países denunciam que "os Estados Unidos se tornaram um regime autoritário" e "hostil" à ciência
  • Em Washington, a Guarda Nacional está armada. Trump: "Estão me atacando, mas muitos gostariam de um ditador"
  • “Trump quer ser um ditador”. Entrevista com Joseph E. Stiglitz
  • Trump faz um passeio triunfante pela Washington militarizada: "Ficaremos aqui por um tempo"
  • Os prefeitos democratas se preparam diante da possível ocupação militar de suas cidades ordenada por Trump
  • "Um exagero e uma falsidade": os dados de Trump para militarizar Washington não são reais
  • 700 fuzileiros navais na Califórnia, Newsom: “É uma deriva autoritária”
  • A ofensiva contra Trump toma forma nas ruas de 20 cidades dos EUA
  • Autoritarismo e ataque às universidades. Artigo de Robson Sávio Reis Souza
  • Trump simula um padrão-ouro para atacar a autonomia da ciência
  • A liberdade de expressão na era Trump: favorecer as universidades e erradicar toda a discrepância
  • As universidades são o inimigo de Trump. Artigo de Sebastiaan Faber
  • Trump ameaça mais cortes em 60 faculdades por “assédio antissemita” 

Notícias relacionadas

  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • Pesquisa revela alta rejeição a refugiados e imigrantes no mundo

    A decisão britânica de se separar da União Europeia no plebiscito do "brexit" e a ascensão do candidato republicano à Casa [...]

    LER MAIS
  • Católicos estadunidenses, Trump e a autobiografia de uma nação. Artigo de Massimo Faggioli

    "Os católicos italianos aprenderam a ver Berlusconi como um problema italiano criado por italianos (incluindo os católicos); ess[...]

    LER MAIS
  • Menino egípcio viaja por 10 dias no mar para ir à Itália salvar o irmão

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados