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O longo encontro do Papa Leão com a Comissão para a Proteção de Menores mostra que a crise dos abusos ainda não acabou

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10 Junho 2025

O Papa Leão XIV se reuniu com a Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores (CPPM) na quinta-feira da semana passada, naquele que foi, sem dúvida, o encontro mais significativo de seu pontificado até agora e, quase certamente, o mais delicado.

A reportagem é Christopher R. Altieri, publicada por Crux, 08-6-2025. 

Leão se reuniu com a Comissão por uma hora inteira – o dobro do tempo inicialmente reservado em sua agenda cheia de compromissos para a quinta-feira – e adiou uma reunião com a Secretaria de Estado.

A reunião com a CPPM foi a portas fechadas. Nenhuma cópia ou transcrição das declarações do papa foi divulgada. O presidente fundador da Comissão, o cardeal Seán Patrick O’Malley, emérito de Boston, concedeu uma entrevista ao Vatican News, na qual afirmou que houve uma evolução no trabalho da Comissão ao longo dos anos.

“Nossa principal função era ser conselheiros do Santo Padre na área da proteção [de menores]”, disse O’Malley.

“Também temos estado muito envolvidos nos esforços educacionais da Igreja, particularmente com a liderança, para ajudá-los a compreender a proteção [de menores]”, acrescentou ele.

A crise de abusos e encobrimentos na Igreja continua sendo uma questão urgente, mais de duas décadas após as revelações chocantes na arquidiocese de Boston, que explodiram em um escândalo com repercussão mundial.

O Papa Francisco criou a CPPM em 2014, com grande alarde e altas expectativas. Francisco nomeou O’Malley como o primeiro presidente. Ele tinha um histórico sólido de reformas na problemática diocese que recebeu do Papa João Paulo II em 2003, após o escândalo revelado pela equipe Spotlight, que levou, entre outras consequências, à renúncia do antecessor de O’Malley, o cardeal Bernard Law.

Quase desde o início, no entanto, a Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores (CPPM) enfrentou dificuldades para ganhar força e logo passou a ser vista como ineficaz e disfuncional dentro da estrutura maior do Vaticano. Dois membros fundadores renunciaram, frustrados com a falta de progresso. Por um período entre o final de 2017 e 2018, a Comissão existiu em uma espécie de limbo jurídico, com os mandatos dos membros restantes expirados sem prorrogação, substituição ou renovação.

Durante seu tempo à frente da CPPM, o cardeal O’Malley mostrou disposição para trabalhar com paciência e diligência, e também para falar com franqueza — inclusive criticando o Papa Francisco e outros oficiais do Vaticano.

Em 2018, O’Malley criticou publicamente o Papa Francisco por comentários insensíveis que o papa fez sobre três sobreviventes de abuso e defensores das vítimas no Chile. Embora fosse então o presidente da CPPM, o cardeal fez sua crítica por meio de um comunicado oficial da arquidiocese de Boston. Francisco pareceu levar a crítica a sério. Pouco tempo depois, ordenou uma investigação completa e enviou seu principal investigador de crimes sexuais ao Chile para conduzi-la.

Em 2023, O’Malley voltou a criticar duramente o Vaticano e — pelo menos implicitamente — o Papa Francisco, quando veio à tona que o cardeal Jean-Pierre Ricard, ex-arcebispo de Bordeaux, permaneceria padre e manteria seu barrete cardinalício, mesmo após admitir que molestou uma menina de quatorze anos.

Naquela ocasião, o cardeal lançou um forte apelo por ações concretas por meio da própria CPPM, denunciando “deficiências tragicamente prejudiciais nas normas destinadas a punir abusadores e responsabilizar aqueles cuja função é enfrentar os abusos”.

A CPPM vinculou seu apelo ao consistório para a criação de novos cardeais e à assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos prevista para outubro, mas o apelo foi publicado em 27 de setembro de 2023, no mesmo dia em que a revista francesa La Croix divulgou a notícia sobre o destino de Ricard.

“Já passou da hora de corrigirmos as falhas nos procedimentos que deixam as vítimas feridas e no escuro tanto durante quanto após os julgamentos”, dizia o apelo da CPPM. A Comissão prometeu continuar seu trabalho e “pressionar por mudanças necessárias para que todos os afetados por esses crimes atrozes tenham acesso à verdade, justiça e reparação”.

“Comprometemo-nos também a usar nosso papel para pressionar outros responsáveis na Igreja a enfrentarem esses crimes com eficácia”, afirmou a CPPM, “a fim de minimizar o risco de novas transgressões e garantir um ambiente de respeito para todos”.

Abordar essa área crítica, concordam observadores de todos os espectros da Igreja, deve ser uma prioridade máxima para o Papa Leão.

Mesmo que a Igreja tenha feito avanços importantes na proteção de crianças — exigindo e aplicando verificação de antecedentes, afastando clérigos acusados do ministério, entre outras medidas —, muitas vítimas ainda aguardam por justiça, e os fiéis esperam isso de seus líderes.

O Papa Francisco promulgou reformas promissoras no papel durante seu pontificado, mas essas reformas foram, na melhor das hipóteses, aplicadas de forma desigual. A principal reforma do pontificado de Francisco, Vos estis lux mundi, foi uma lei supostamente criada para fortalecer os mecanismos de investigação e agilizar os processos legais.

Vários casos de destaque — inclusive alguns que pareciam testes perfeitos para a nova lei, como o do bispo Richard Malone e sua antiga diocese de Buffalo, Nova York — não foram julgados sob essa norma. Outros casos, como o do bispo Michael Hoeppner de Crookston, Minnesota, resultaram em investigação sob a Vos estis, mas aparentemente não terminaram em condenação ou sequer em julgamento.

A transparência — um elemento-chave para a justiça e sua administração ordenada — continua a escapar das mãos daqueles responsáveis pela justiça eclesiástica.

Vários casos de grande repercussão envolveram pessoalmente o Papa Francisco durante seus doze anos de pontificado, incluindo o caso do padre Marko Rupnik, ex-jesuíta e artista de mosaicos, acusado de abusos espirituais, psicológicos e sexuais contra dezenas de vítimas, a maioria religiosas, muitas vezes como parte de seu “processo criativo” na elaboração das obras de arte que hoje adornam santuários e capelas em todo o mundo.

Rupnik ainda é considerado padre em situação regular, embora Francisco tenha ordenado a reabertura do caso, e o Dicastério para a Doutrina da Fé tenha informado que está buscando juízes para julgar a causa. O’Malley criticou severamente, no ano passado, o uso contínuo da arte de Rupnik pelo Dicastério para a Comunicação do Vaticano, após o chefe do departamento, Paolo Ruffini, defender publicamente o uso das obras — o que gerou uma tempestade midiática de semanas, com pedidos para que Ruffini renunciasse ou fosse demitido.

“A prudência pastoral deveria impedir a exibição de obras de arte de forma que pareçam implicar em absolvição ou defesa sutil dos acusados”, escreveu O’Malley em carta endereçada aos chefes dos dicastérios vaticanos após a controvérsia, “ou indicar indiferença à dor e ao sofrimento de tantas vítimas de abuso”.

Para o Papa Leão, o trabalho inacabado de reforma nessas áreas é mais do que apenas delicado. Há um ano, o uso de imagens de Rupnik por parte de chefes de departamentos vaticanos foi, certamente, grosseiro e profundamente insensível às vítimas — e foi justamente interpretado por elas e por muitos observadores como aquilo que O’Malley disse: um apoio sutil ao acusado. Agora, com Rupnik aguardando julgamento, qualquer ação de Leão pode ser vista como tentativa de influenciar o processo — talvez no sentido contrário.

O caso evidencia a urgência de uma reforma profunda e estrutural da justiça eclesiástica nos mais altos níveis.

Uma coisa é certa:

O tempo está passando.

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