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Indígena que assessorou guerrilha zapatista é eleito presidente da Suprema Corte do México

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06 Junho 2025

Hugo Aguilar, indígena mixteco e ex-assessor do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), será o novo presidente da Suprema Corte do México. Ele se torna o primeiro indígena a assumir o comando do Judiciário do país e o primeiro a ser eleito por voto popular direto — resultado de uma reforma impulsionada pelo governo para democratizar o sistema judicial.

A reportagem é publicada por Rfi, 05-06-2025.

A confirmação veio na manhã desta quinta-feira (5), após a divulgação oficial da apuração dos votos pelo Instituto Nacional Eleitoral (INE). Aguilar foi o mais votado entre os candidatos ao tribunal, com 5,3% dos sufrágios — percentual suficiente para garantir-lhe a presidência da corte, pelas novas regras. O novo Supremo mexicano será composto por cinco mulheres e quatro homens, incluindo Aguilar.

Do interior de Oaxaca ao topo do Judiciário

Nascido em 1973 no estado de Oaxaca, no sul do país, Aguilar é descendente do povo mixteco e foi criado em uma das regiões mais pobres e marginalizadas do México. Formado em Direito com mestrado em Direito Constitucional, tem uma trajetória ligada à defesa dos direitos dos povos indígenas e à luta por uma justiça mais inclusiva.

Durante o governo do ex-presidente Andrés Manuel López Obrador (2018–2024), ele atuou no Instituto Nacional dos Povos Indígenas (INPI), onde contribuiu para políticas públicas voltadas às comunidades tradicionais. Recentemente, participou da articulação da reforma constitucional aprovada em 2024, que ampliou os direitos dos povos indígenas e afromexicanos.

Aguilar costuma vestir camisas com bordados tradicionais e fez toda a sua campanha eleitoral — apartidária e restrita por lei à divulgação em redes sociais — exaltando o caráter pluricultural da sociedade mexicana e a necessidade de uma justiça “próxima do povo, que promova a igualdade e ambientalmente responsável”.

"Chegou a nossa vez"

Durante a campanha, Aguilar resgatou a memória de Benito Juárez, também indígena de Oaxaca, que presidiu a Suprema Corte em 1857 antes de se tornar presidente do país — um dos marcos históricos da América Latina. Não à toa, Aguilar foi apelidado por um jornal local como “o enviado de Benito Juárez”.

Em seus discursos, ele insistia: “Chegou a nossa vez”, em referência ao histórico de exclusão dos povos originários do poder institucional no México, onde cerca de 20% da população se identifica com alguma etnia indígena. “Há uma dívida histórica da Justiça com os povos ancestrais”, disse, em tom de compromisso.

Sem filiação partidária nem experiência como juiz, Aguilar se apresenta como um outsider do Judiciário tradicional, que no México tem sido acusado de operar em favor de elites e de se manter distante das maiorias populares.

Raízes zapatistas e críticas ao Judiciário

Nos anos 1990, Aguilar atuou como assessor jurídico do EZLN, movimento guerrilheiro de inspiração indígena e marxista que se levantou em armas no estado de Chiapas, em 1994, exigindo respeito aos direitos dos povos originários. Ele participou das negociações de paz entre o grupo liderado pelo subcomandante Marcos e o governo mexicano em 1996.

Apesar do histórico com o zapatismo, suas ligações com o movimento não foram enfatizadas durante a campanha, que teve como foco atrair o voto dos simpatizantes do atual governo. Hoje, o EZLN mantém distância crítica tanto de López Obrador quanto de sua sucessora, Claudia Sheinbaum, presidente eleita e aliada política de Aguilar.

Sua nomeação foi formalizada a partir de uma lista de candidatos elaborada pelos três poderes do Estado mexicano, como previsto pelas novas regras que regem a escolha dos membros do Judiciário.

Judiciário como alvo de reforma

A eleição de Aguilar é um desdobramento direto da reforma constitucional proposta por López Obrador e agora levada adiante por Sheinbaum, que prevê a escolha de todos os juízes do país por meio do voto direto.

A proposta surgiu após a Suprema Corte barrar diversos projetos do governo anterior, o que alimentou um discurso de confronto com o Judiciário tradicional. “O povo está cansado de um sistema de justiça elitista e corrompido”, disse Aguilar durante a campanha, ecoando as críticas dos atuais governistas.

Controvérsias e desafios

Durante a campanha, Aguilar também foi alvo de críticas nas redes sociais. O principal episódio envolveu acusações de que ele teria se recusado a pagar pensão alimentícia a um filho — alegação que ele não chegou a comentar publicamente.

Ainda assim, a eleição de Aguilar representa uma guinada inédita no sistema judiciário mexicano. A expectativa, agora, é saber se ele conseguirá concretizar a promessa de levar uma “justiça pluricultural” ao centro do poder institucional do país.

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