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Zapatistas de Chiapas navegando para a Europa “contra o capitalismo”

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04 Mai 2021

 

Seis semanas de navegação, 8.500 milhas no meio do Atlântico. Enfrentando ventos, ondas altas como muros, calmarias, tempestades. Uma viagem ao contrário. De oeste para leste. O oposto do que aconteceu há 500 anos. Só que na época os protagonistas eram os homens liderados por Hernán Cortes que em 1519 desembarcou na terra que mais tarde se tornou o México moderno.

A reportagem é de Daniele Mastrogiacomo, publicada por La Repubblica, 03-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os conquistadores da Coroa Espanhola. Desta vez, será a vez dos conquistados, os herdeiros indígenas da grande civilização maia, cruzar as águas do oceano para comemorar uma data histórica para o país norte-americano. Enquanto o presidente Andrés Manuel López Obrador inaugura este ano de cerimônias (500 anos da descoberta, 300 da independência) com um pedido público de desculpas a um povo atormentado pela violência dos emissários do rei, os zapatistas de Chiapas escolhem a evocação do passado. Uma delegação de sete representantes do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) partiu das montanhas do estado no sudoeste do México, cruzou os mil quilômetros até a costa leste e chegou a Cancún, no estado de Quintana Roo. Daqui, com o rosto coberto por balaclavas, lenços em volta do pescoço segundo a tradição, levantando o punho, seguiram em direção às ilhas de Las Mujeres, no mar do Caribe, para embarcar no Montaña, um antigo veleiro de 30 metros que os levará até La Coruña, Galícia, noroeste da Espanha. A viagem dos zapatistas deve passar por cerca de vinte países.

A partida estava marcada para hoje, dia de Chan Santa Cruz, que os maias consideram sagrado, lembra o El País na matéria de sua correspondente. Há exatos 503 anos um capitão de Castilha desembarcou nestas mesmas costas enviado pelo governador de Cuba. Um ano depois seria a vez de Cortes com seus soldados. Foi antecipado um dia por razões organizacionais. “Temos que lutar pela vida, nos organizar juntos”, disse o Subcomandante Moisés, sucessor do mais famoso Marcos, à centena de jornalistas e fotógrafos que lotaram o cais onde o navio estava atracado. O objetivo desta viagem - acrescentou - “é deixar claro que o capitalismo invadiu o mundo e que todos temos que acordar”.

O jornal mexicano Reforma publicou as fotos do guerrilheiro; trata-se de um agente humanitário italiano. Que o processo por danos.

A bordo do Montaña há doze tripulantes, incluindo quatro alemães e um colombiano. "Vamos superar portos e fronteiras", dizia uma faixa levantada por uma mulher francesa. “Zapata vive!”, gritavam outras militantes do Congresso Nacional Indígena enquanto o barco zarpava e despregava suas velas imediatamente infladas por um vento de 17 nós. A delegação é composta por maioria feminina. Pouco se sabe sobre eles. Lupita, 19, Carolina, 26, Ximena, 25 e Yuli, 37. Elas serão acompanhadas por Bernal, 57, Felipe 49, que substituiu no último momento um zapastita, e Marijose de 39 anos. Há uma oitava pessoa entre os hóspedes a bordo. Não se identificou. Apenas disse que seu nome era Escuadrón 421.

Eles treinaram por seis meses para enfrentar essa travessia. Têm experiência “em lanchas e caiaques”, explica Moisés. Nas últimas semanas, se isolaram para evitar o contágio da Covid. Falam Tzotzil, Ch'ol ou Tojolabal, línguas maias. Mas também espanhol. Eles se farão entender. A bordo e em terra. O veleiro é um barco do século XX que já navegou em Cuba, Panamá e Colômbia. A chegada está prevista para meados de junho.

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