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Discutir ciência na COP é crucial. Artigo de Marcos Buckeridge

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27 Mai 2025

“Poderíamos realizar uma COP que tenha menos lamentações e mais propostas de soluções efetivas para lidar com a emergência climática”, escreve Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da USP, em artigo publicado por Jornal da USP, 23-05-2025.

Eis o artigo.

A COP no Brasil tem tudo para ser uma das mais importantes que já houve. Nela, serão revistas as Contribuições Nacionalmente Determinadas, propostas há uma década na COP 15 em Paris. Elas compreendem conjuntos de compromissos de cada país para ajudar a mitigar e a adaptar-se às mudanças climáticas. Poderemos, então, avaliar como andam os cronogramas dos diversos países para enfrentá-las. Como em 2025, aparentemente, entramos numa fase crítica, atingindo 1,5ºC bem antes do previsto, a questão do financiamento dos países mais pobres será ainda mais importante. E a morosidade dessas decisões tem ficado aquém do necessário nas COPs anteriores. Dado o ponto crítico da crise em que nos encontramos, a COP 30 promete ser um marco divisor de como os países poderão se preparar para as medidas de adaptação. E parece que não estão preocupados, ou acham que ainda têm tempo disponível para minimizar o que vem por aí.

Do ponto de vista global, não podemos mais gerar documentos e metas que se consolidem em promessas. O objetivo deste evento deve ser o estabelecimento de ações conjuntas com práticas imediatas das novas metas.

Com os resultados, poderemos dar mais destaque ao Brasil em relação aos demais países da ONU. Avaliar nossa própria capacidade de executar o que prometemos uma década atrás, além de planejar as próximas ações para o bem-estar das gerações futuras.

A importância de a COP 30 ser realizada na região amazônica é que a destruição das florestas tropicais (em particular a Amazônica) será colocada em evidência. A visibilidade que a COP dá interna e externamente deverá alertar as populações para o problema da devastação dos trópicos e, assim, forçará o Brasil e o mundo a olharem com mais atenção para um aspecto importante das emissões de gases de efeito estufa. Porém, é preciso lembrar que as últimas duas COPs ocorreram em países produtores de petróleo, o principal causador das mudanças climáticas, e mesmo assim, não houve resultados relevantes no sentido de aumentar o esforço para diminuir a produção ou um foco maior nas energias renováveis, como se esperava. Ao contrário, o foco das últimas COPs foi mais no financiamento climático. Houve, relativamente, pouco foco na ciência e tecnologia que contêm as soluções que precisamos.

Enquanto isso, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) continua compilando a ciência existente, alertando os países sobre os perigos e assim mostrando o caminho para as soluções da crise climática. Um dos relatórios especiais, publicado em 2018 (Relatório Especial 1,5ºC), trouxe um capítulo inteiro sobre as tecnologias existentes, colocando em contexto a factibilidade de cada uma e os pontos em que poderiam ajudar. No entanto, as COPs consistentemente ignoram as análises científicas mais profundas do IPCC e concentram-se em questões mais políticas e econômicas. Não que esses dois ângulos não sejam importantes, mas não dá para lidar com eles sem levar em consideração a ciência e a tecnologia disponíveis no planeta.

O Brasil tem uma oportunidade excepcional de realizar uma COP que se concentre em soluções, que ajude a orientar e reorganizar as ações em direção à mitigação e adaptação com políticas públicas bem elaboradas.

Poderíamos realizar uma COP que tenha menos lamentações e mais propostas de soluções efetivas para lidar com a emergência climática. Dado o avanço rápido da temperatura, há sugestões de que este pico de 1,5°C poderia ser passageiro. Mas isso ainda está em julgamento pelos cientistas. Por outro lado, se este pico for de fato uma consequência direta da mudança climática, precisaremos mudar de estratégia e passar a enfocar fortemente a adaptação aos eventos extremos. Por isso, volto a enfatizar a importância de se desenvolver e aplicar políticas públicas com soluções tecnológicas e sociais o mais rápido possível.

Sabemos que a adaptação é bem mais cara do que a mitigação. Por isso, quanto mais o mundo esperar para ajustar o financiamento para ações climáticas, mais cara a conta se tornará.

Não dá para deixar de lado a mitigação. Precisamos acelerar a descoberta de novas fontes de energias renováveis, remodelar a agricultura e parar a degradação de florestas.

A ciência é importante porque descobre novas formas de fazer e, a partir daí, o desenvolvimento da tecnologia começa. Quando falo em ciência aqui, refiro-me a todos os tipos, sejam da área das humanidades, das exatas ou biológicas. Nesse momento de urgência, o maior desafio é a fase de implantação tecnológica. Um dos gargalos é o financiamento, pois, uma vez feita uma descoberta científica e obtida a prova de conceito, o processo de desenvolvimento de uma nova tecnologia requer, exponencialmente, mais investimento. Acelerar esse processo é, portanto, caro e demorado. Como nem sempre os resultados da implantação são aqueles que esperamos e não temos tempo para ficar fazendo testes, precisamos tentar acertar mais.

Outra dimensão da implantação de tecnologias é que será necessário financiamento para transferi-las para os países mais pobres.

O problema climático não é somente dos países ricos, mas sim de todos. Os mais ricos precisam entender que, mesmo tendo dinheiro para fazer adaptações, os impactos tendem a se tornar cada vez mais intensos e a gerar custos além do limite. Podem entender também que a crise traz uma série de oportunidades que podem ajudar todos no planeta a viver melhor.

Um dos grandes desafios no momento é o fato de o governo norte-americano ter assumido atitudes negacionistas e estar fazendo um ataque sem precedentes à sua comunidade científica. No período pós-guerra, os norte-americanos desenvolveram um sistema de ciência e tecnologia altamente competente: o melhor do planeta. Por isso, grande parte do que precisamos para mitigar e adaptar provavelmente viria de lá. Do ponto de vista científico, esse será um desafio gigantesco. Se o governo americano mantiver a política de boicote à ciência, haverá migração de cérebros para outros países.

O mundo terá que substituir esta lacuna que está sendo formada pelos norte-americanos. Nesse cenário, a Comunidade Europeia e o BRICS terão um papel fundamental nos próximos anos, já que os países desses blocos têm boa ciência e ótimo potencial para desenvolver tecnologias relevantes.

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