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Sepultura entre o povo, a última tomada de distância da Cúria Romana

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28 Abril 2025

Antes dos poderosos, o povo. Mesmo em sua última despedida, o Papa Francisco escolhe estar entre o povo, bispo da rua, pastor que segue o rebanho, que se junta a ele, conhecendo seu cheiro, como ele gostava de dizer.

O comentário é de Paolo Rodari, jornalista, em artigo publicado por Il Manifesto, 26-04-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

O sepultamento de hoje na basílica de Santa Maria Maggiore, no centro de Roma, além de sua devoção ao ícone Maria Salus Populi Romani, ali conservado, é filho do amor do pontífice argentino pelos fiéis. Ele escolhe ser enterrado em um dos lugares mais queridos pelo povo da cidade, a antiga basílica mariana no coração da capital do cristianismo.

Mas isso não é tudo. A escolha de Santa Maria Maggiore também soa como uma última tomada de distância daquela cúria romana, cujas derivas, denunciados desde o início de seu pontificado, ele nunca digeriu. Já a escolha, em 2013, de morar na Casa Santa Marta e não no apartamento pontifício no terceiro andar do palácio apostólico, disse muito.

A decisão do túmulo selou no final de sua vida o que já estava nos atos há doze anos. Bergoglio, que em 2014 denunciou em um discurso memorável para a Cúria Romana as doenças da instituição, distancia-se definitivamente e para sempre de um mundo que, embora composto por tantas boas pessoas - como ele mesmo dizia -, também tem sido a causa de escândalos e problemas sem precedentes e não insignificantes.

A tomada de distância da cúria e do Vaticano ocorre após anos de sofrimento. O Bergoglio de Buenos Aires é um bispo desgastado pelas sutis maldades romanas. No conclave de 2005, aquele que elegerá Ratzinger, ele reúne vários votos, o suficiente para antagonizar e assustar parte da cúria.

Que começou a acumular contra ele dossiês internos para desacreditá-lo.

Seu teólogo de confiança, Victor Manuel Fernandez, nem sequer é recebido na Congregação para a Educação Católica quando Bergoglio o nomeia reitor da Pontifícia Universidade Católica da Argentina. A afronta é tremenda.

Depois de ter escrito um pequeno livro sobre o beijo, o mundo conservador acusa Fernandez de estar fora da ortodoxia e culpa Bergoglio por protegê-lo. Este último sofre em silêncio. Não reage. Mas está claro que o sulco com Roma foi cavado, é profundo e não pode ser completamente reconstruído.

Em 2005, os votos recebidos por Bergoglio no conclave assustam especialmente aqueles que têm as finanças do Vaticano em suas mãos. Suas ações estão há muito tempo no centro de escândalos e suspeitas. Todos sabem que sua chegada a Roma pode abalar o status quo. E, de fato, assim que Francisco é eleito, é isso que ele faz: inicia uma verdadeira revolução, centralizando a gestão econômica, criando novos órgãos de controle (como a Secretaria para a Economia) e fortalecendo os já existentes. Em seguida, ele reforma o IOR, o chamado “banco do papa”, com novos estatutos (atualizados em 2023), limites para os mandatos dos executivos, regras mais rígidas sobre conflitos de interesse e confiando os controles a auditores externos (Estatuto do Instituto para as Obras da Religião).

Resultado? O Vaticano sai da “lista negra” dos paraísos fiscais e começa a falar a linguagem da transparência. Mas o caminho continua acidentado, em meio a resistências internas e novos escândalos. Simbólica, no entanto, a manobra de retirar dos cardeais os aluguéis preferenciais para os apartamentos do Vaticano: um sinal de que as regras se aplicam a todos.

Esse foi o terremoto que seus detratores, quando ele ainda estava em Buenos Aires, temiam que estivesse por vir.

Esse foi o terremoto que depois ocorreu, contribuindo para aumentar a distância sideral entre ele e a parte mais podre da cúria. Francisco não é amado por essa parte. O papa sente essa antipatia. E amadurece a decisão de ser enterrado fora dos muros leoninos, onde vive aquele povo que, ao contrário, o ama e o aprecia.

Após o funeral, um cortejo escoltará o corpo pela cidade de Roma no domingo. Seu povo poderá saudá-lo atrás das barreiras. Será um momento histórico, o bispo de Roma que escolheu se chamar com o nome do poverello de Assis será saudado pelos últimos: no andro de Santa Maria Maggiore, os sem-teto terão a honra de saudá-lo antes que as portas da basílica se fechem para um enterro que ocorrerá em particular.

O Papa que recusou os privilégios curiais parte como um do povo, da rua, o Papa da proximidade e da normalidade.

Leia mais

  • Bergoglianos e restauradores, o desafio na Igreja que virá. Artigo de Paolo Rodari
  • As incógnitas do Conclave antes da eleição. Artigo de Paolo Rodari
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  • O adeus ao Papa da Indiferença. Artigo de Gabriel Vilardi 
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