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Desarmar as mentes. Artigo de Stefano Zamagni

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01 Abril 2025

"Como sabemos, o ódio é o mais coesivo dos sentimentos políticos porque, mais do que qualquer outro sentimento, mantém uma multidão unida e a torna um todo obediente", escreve Stefano Zamagni, presidente da Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano e professor da Universidade de Bolonha, em artigo publicado por Avvenire, 30-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Enquanto o governo Trump está tentando desmantelar até mesmo o Instituto da Paz dos EUA, uma organização independente sem fins lucrativos financiada pelo Congresso dos EUA que está comprometida em promover os valores dos EUA na resolução de conflitos, voltam à minha memória as palavras de Norberto Bobbio (de O problema da guerra e as vias da paz): “Uma vez aconteceu de um grãozinho de areia levado pelo vento parar uma máquina”. De fato, é assim, como a história confirma.

Bem, um grão de areia que a Itália poderia facilmente colocar em prática é criar um Ministério - embora sem orçamento - da Paz. (Até o momento, apenas uma região, a Umbria, criou um Departamento específico para a Paz, junto à presidência regional). Qual seria a missão de um Ministério da Paz, que – veja-se bem - não excluiria de forma alguma o Ministério da Defesa? A de disseminar, de forma sistemática e cientificamente robusta, a cultura da paz e apresentar projetos específicos de educação para a paz. Por que se ensina e se fala no mundo, nas várias instituições educacionais, sobre a guerra e não também sobre a paz? Existem 40.321 escolas na Itália. Somente em pouco mais de 700 delas são propostas atividades destinadas a educar para a paz, e isso graças ao engajamento e à generosidade de professores que entenderam que a tarefa das escolas é, em primeiro lugar, educar e, em segundo lugar, instruir. O mesmo se aplica à universidade. Em 2020, por iniciativa da Conferência dos Reitores, nasceu a rede das Universidades Italianas pela Paz, da qual participam 73 universidades.

Até o momento, apenas um doutorado em Estudos para a Paz foi ativado. É fácil entender o que poderia ser realizado com um Ministério da Paz, em frentes como o treinamento em defesa não armada, políticas territoriais de transformação não violenta de conflitos e políticas sérias de desarmamento. Concretamente, se poderia desfazer a concepção errônea de que mais armas garantiriam maior segurança porque criariam um sistema de dissuasão eficaz contra o eventual invasor. Por que isso não acontece na realidade? Pela razão fundamental de que um sistema de dissuasão não é eficaz se for baseado apenas em armamentos, mas se também for baseado na credibilidade do que os atores estão aptos a construir ao responder a uma ameaça. As armas são apenas um componente, e nem mesmo o mais relevante. Ao se rearmar, a União Europeia certamente não ganhará mais credibilidade em sua capacidade de lidar com a potencial ameaça trazida pela Rússia. O verdadeiro trunfo é a criação de uma agência europeia independente - nos moldes do BCE - capaz de tratar de todos os aspectos de uma defesa comum.

Estou ciente das dificuldades inerentes à implementação de propostas desse tipo. Mas não devemos ter medo das dificuldades, pois até mesmo a água do mar precisa de pedras para subir mais alto. Há pessoas que estudam a arte da guerra - como era chamada na China antiga - para se prepararem melhor para o combate. Mas não é só na China. Adam Smith, autor da obra fundamental A Riqueza das Nações (1776), escreve: “A guerra é a mais nobre das artes, e o governante deve incutir em todos os homens a capacidade de lutar”. No entanto, são muito mais aqueles que se preocupam de guerra para desencorajar e evitar sua eclosão. A paz não é uma meta inatingível, já que a guerra não é um fato da natureza, como um polpudo grupo de filósofos e juristas, até mesmo ilustres, nos fizeram acreditar. Pelo contrário, a guerra é mais um fruto podre de pessoas que a desejam. Longe de ser a continuação da política por outros meios (von Clausewitz), a guerra é o fracasso da política. E assim se desenvolvem ideologias que ensinam a odiar: o vizinho, o diferente, o pobre, espalhando por toda parte as sementes daquela subcultura da aporofobia (o medo dos pobres), cujos efeitos devastadores enchem os noticiários. Portanto, é necessário resistir, com sabedoria e tenacidade, para que essas pessoas não tenham a última palavra na formação da opinião pública e, acima de tudo, não cheguem a ocupar posições de poder político. Como sabemos, o ódio é o mais coesivo dos sentimentos políticos porque, mais do que qualquer outro sentimento, mantém uma multidão unida e a torna um todo obediente.

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