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“O Hamas estava cumprindo os acordos. Netanyahu quis sabotar a fase 2”. Entrevista com Ahron Bregman

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25 Março 2025

A retomada da guerra em Gaza coloca em risco os 24 reféns ainda vivos. Nos últimos meses, morreram 41 dos reféns que ainda estavam vivos desde sua capturada. A história mostrará que a maioria deles foi morta por fogo israelense.

O cientista político, escritor e jornalista de origem israelense Ahron Bregman, professor do Departamento de Estudos de Guerra do King's College de Londres, se posiciona sobre os novos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, que ocorreram na noite de segunda para terça-feira e custaram a vida de mais de 400 palestinos.

A entrevista é de Orlando Trinchi, publicada por La Stampa, 20-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor Bregman, quais são as razões explícitas e ocultas por trás dos novos ataques israelenses?

A principal motivação por trás do renovado conflito em Gaza deve ser buscada na política interna de Israel. Netanyahu depende de seus parceiros da coalizão de extrema-direita para obter apoio futuro para a aprovação do orçamento. Se não conseguir ratificar o orçamento, isso poderia levar à queda de seu governo. Figuras como Ben Gvir e outras da extrema direita condicionam seu apoio à continuação da ação militar, o que explica os ataques em curso. Além disso, os israelenses estão tentando pressionar o Hamas a libertar os reféns, tentando impedir a passagem para a fase B do acordo, que exige que Netanyahu ponha um fim à guerra e se retire da Faixa de Gaza.

Para a enviada americana à ONU, a responsabilidade pela retomada dos ataques na Faixa de Gaza é exclusivamente do Hamas. Concorda?

O Hamas respeitou o acordo anterior: foi Netanyahu quem o quebrou. Israel deveria ter iniciado as negociações da Fase B, mas se recusou; deveria ter se retirado do corredor Filadélfia, mas não o fez; deveria ter enviado ajudas humanitárias a Gaza sem interrupção, mas parou de enviá-las. Israel quebrou o acordo anterior: é um fato claro e bem conhecido.

Como avalia as conversas em andamento entre Benjamin Netanyahu e Donald Trump sobre a resolução permanente do conflito na Faixa?

Todas as promessas feitas por Trump a Netanyahu tinham como objetivo garantir uma transição fluida para a fase seguinte à libertação dos reféns, ou seja, o fim da guerra de Gaza. As garantias do presidente dos EUA - que estão escritas no gelo - permitirão que o primeiro-ministro israelense exclusivamente mantenha seus parceiros da coalizão de extrema direita dentro da tenda.

Fontes da Associated Press informam sobre a busca pelos EUA e Israel de países dispostos a acolher os palestinos forçados a abandonar as suas terras. Em sua opinião, ainda é um projeto viável?

A ideia de transferir os palestinos da Faixa de Gaza para outras partes do mundo é uma ilusão e não se concretizará. É um plano que foi tentado no passado, após a guerra de 1967: os israelenses tentaram pagar aos cidadãos de Gaza para que saíssem da Faixa, mas eles se recusaram. Naquela época, o plano fracassou e, se for tentado novamente, fracassará de novo. É tudo conversa fiada.

Está otimista com o plano ventilado pelos EUA de reconstruir Gaza em 10 a 15 anos?

Trump é um homem de negócios: é difícil para ele entender por que as pessoas querem viver em um ‘canteiro de demolição’. Ele realmente não consegue entender que, para o povo de Gaza, aquele é o seu lar: eles não iriam embora mesmo que lhes fossem oferecidas verdadeiras mansões na Albânia. A reconstrução de Gaza custará pelo menos 50 a 80 bilhões e levará mais de uma década. Os investidores em potencial vão querer ter certeza de que ela não será destruída novamente pelos israelenses: por esse motivo, negociações muito firmes terão de ser realizadas sobre a identidade de quem governará a Faixa nos próximos anos.

Quem poderia ser?

Acredito que, no final, o ônus recairá sobre a Autoridade Nacional Palestina, como já acontece na passagem de Rafah. O Hamas, no entanto, não desaparecerá. Ele não irá para nenhum outro lugar. A presença do Hamas na Faixa de Gaza persistirá por um longo tempo.

Ataque dos EUA contra os Houthis no Iêmen – que rotulam os ataques dos EUA como “agressão brutal e injusta em apoio ao inimigo israelense”, ameaças estadunidenses ao Irã por apoiar os rebeldes. O conflito poderia se estender?

Bombardear os houthis não os deterá. Isso não os desencorajará. E a decisão deles de realizar ou não ataques em apoio aos palestinos não está diretamente ligada ao Irã. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que se os houthis continuarem a atacar, o Irã pagaria o preço. Eles o fizeram e, até agora, pelo menos, nada aconteceu ao Irã. Vamos esperar para ver. Benjamin Netanyahu ainda não conseguiu de Trump o que ele realmente quer: um empenho dos EUA para atacar militarmente o Irã ou, pelo menos, fornecer a Israel os meios para isso. Por enquanto, talvez, o magnata continuará a exercer pressão financeira e econômica sobre o Irã para depois buscar um acordo.

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