15 Março 2025
"São necessários leigos e padres que vivam a presença de Deus no centro de sua existência e que dialoguem com quem se questiona, com quem se perdeu e está à procura, compartilhando com empatia essa busca de si mesmos e de Deus".
O artigo é de Renato Borrelli, padre da Igreja Jesus Divino Trabalhador de Torremaggiore, em artigo publicado por Settimana News, 10-03-2025.
A secularização, cujo processo se intensificou com o Iluminismo, alcançou agora um estágio que se manifesta como uma não correspondência entre os valores difundidos na sociedade e aqueles propostos pela Igreja.
É recorrente a constatação desolada de que as pessoas frequentam menos a missa, que as igrejas estão vazias, que as vocações diminuem… e assim por diante. Tudo isso certamente não significa que a fé e a Igreja estejam no fim: simplesmente mudou o contexto sociológico que facilitava essa coincidência, muitas vezes até apenas de aparência.
A secularização, no entanto, não significou completamente a extinção da religiosidade e de uma espiritualidade em seu amplo espectro, que inclui a ligada à fé, a ancorada na alma humana e aquela que se apresenta como um dado muito subjetivo do tipo “acredito do meu jeito” ou como busca de si mesmo, meditação, yoga…
Sobretudo, não eliminou nem poderá eliminar completamente as perguntas profundas que surgem no interior humano, também devido aos subprodutos negativos da secularização. Não é, portanto, certo que o nosso tempo marque a ausência da busca por Deus.
Se, por um lado, observa-se o colapso da participação na missa dominical, por outro, registra-se a participação de mais de dois terços dos italianos nos ritos de passagem: cada vez menos católicos na missa de domingo e cada vez mais participantes dos ritos sazonais de festa.
Registra-se, de qualquer forma, uma desafeição pela fé e, ainda mais, pela Igreja, com o consequente comportamento de indiferença religiosa, de abandono da prática religiosa e, ao mesmo tempo, de uma demanda puramente sacral dos sacramentos, com quase nenhum investimento pessoal. Não podemos deixar de nos questionar sobre o desprezo generalizado, senão aversão, por uma certa maneira de ser Igreja e, em particular, em relação à liturgia, sentida como distante da vida.
Para a maioria dos católicos, a fé caracteriza-se como uma forma de religiosidade sazonal, que se expressa com a solicitação e a participação nos ritos ligados às celebrações familiares do nascimento, crescimento, maioridade, formação da família, morte. "Os ritos de passagem não estão ligados apenas ao papel que desempenham no sistema doutrinário a que fazem referência, mas revelam-se, ao contrário, conectados a significados sociais e culturais mais complexos, elaborados individual e coletivamente por quem se envolve" (Carlo Genova, Oltre il credere).
Já Durkheim, no início do século passado, havia previsto esse fenômeno à luz da sociologia: "O culto é constituído essencialmente pelo ciclo das festas que retornam regularmente em épocas determinadas, o ritmo ao qual obedece a vida religiosa não faz mais do que expressar o ritmo da vida social e dele deriva. A sociedade pode renovar a consciência que tem de si mesma somente a condição de se reunir. Mas não pode manter sua assembleia perpetuamente. As exigências da vida não lhe permitem ficar permanentemente no estado de congregação; ela se dispersa para se reunir de novo quando sente a necessidade disso" (Les formes élémentaires de la vie religieuse, citado em L. Berzano Senza più la domenica, pág. 12).
Podemos comparar essa situação da Igreja a um iceberg: há a parte visível dos praticantes, daqueles que se reconhecem na Igreja e na fé que nela se professa, embora de forma descontínua na frequência aos ritos; e há também a parte submersa, que é a massa mais volumosa, composta por atitudes que vão desde aqueles que buscam uma resposta para dúvidas que pesam sobre a adesão, até aqueles que professam uma “fé do meu jeito” (Luigi Comencini dizia à filha Francesca: “O Evangelho é um livro belíssimo. Você poderá escolher no que acreditar, mas lembre-se de que ignorá-lo não é uma prova de inteligência, mas um pecado de presunção”), até aqueles que professam o agnosticismo consciente ou adotaram uma atitude de distanciamento, indiferença e negação.
T. Halík, teólogo e sociólogo, esclarece, no entanto, que “seria muito simplista considerar todos aqueles que não aderem a nenhuma religião organizada como ateus dogmáticos, pessoas espiritualmente indiferentes. Muitos deles são pessoas que sinceramente buscam uma relação com o transcendente da vida, mas não encontram nas formas religiosas que encontraram um caminho viável para alcançá-lo. Está aumentando o número daqueles que se definem como espirituais, mas não religiosos” (O sonho de uma nova manhã. Cartas ao papa, p. 11).
Em determinadas circunstâncias, no entanto, essa parte visível se torna visível e presente e exige os ritos sazonais, ligados à ciclicidade e a eventos que são percebidos como envolventes. É nos chamados ritos de passagem que as duas dimensões do iceberg se encontram unidas para constituir uma única realidade, onde a fronteira nítida entre elas escapa.
De fato, Halík observa que, “mesmo entre aqueles que são membros ativos das Igrejas, há um número crescente de pessoas para as quais a fé é mais um caminho, uma jornada profunda, do que um castelo sólido. Essas mudanças fundamentais no panorama espiritual atual frequentemente escapam das pesquisas sobre religiosidade que trabalham com categorias que não conseguem descrever adequadamente as dinâmicas da mudança. A resposta à pergunta ‘quem é crente e quem não é crente’ é muito mais complexa do que parece à primeira vista. No panorama espiritual atual, encontramos frequentemente também a ‘fé dos incrédulos’ e a ‘incredulidade dos crentes’... Na nossa cultura ocidental, está diminuindo tanto o número de pessoas que se identificam plenamente com as instituições religiosas, seus ensinamentos e suas práticas, quanto o número de ateus dogmáticos. Existem mais buscadores, tanto entre os dois campos opostos quanto dentro deles. Muitos daqueles que se dizem ateus tendem a se definir assim mais em relação a um teísmo, a uma certa interpretação da fé, do que em relação à fé em si. Mais do que em relação a Deus, se definem assim em relação aos seus representantes terrenos” (ibidem, p. 11 e 12).
A situação comparada ao iceberg foi definida pela socióloga Gracie Davie, em um contexto anglicano, como religião vicária: a religião praticada, ou seja, por uma minoria ativa, mas em nome de um número muito maior de outros que, pelo menos implicitamente, compreendem, compartilham e aprovam o que a minoria faz e pratica, mas não participam regularmente.
Também em nosso contexto, as paróquias frequentemente são vistas por muitos como organizações religiosas encarregadas de garantir, quando necessário, festas, ritos, crenças e princípios morais.
A religião vicária, de qualquer forma que se entenda, é um conceito que nada tem a ver com o conceito teológico da representação vicária da comunidade, que desempenha seu papel de sacramento da salvação para o mundo inteiro na celebração eucarística, na liturgia das horas e em seu testemunho de fé. "A Igreja não é mais aquela que administra as necessidades religiosas do homem, é um povo que anuncia, um povo coerente com a novidade da mensagem evangélica" (Ernesto Balducci).
No entanto, a Igreja não pode ignorar aqueles cristãos que, embora não pratiquem, em certos momentos pedem para se referir a ela. A reação não pode ser um comportamento negativo ou irritado em relação a esses pedidos, tendo em mente que o limiar das igrejas não marca o limite para estabelecer a pertença ao povo de Deus e que a prática do evangelho na vida muitas vezes não coincide com a prática do culto.
A experiência pastoral entre as pessoas nos ajuda a reconsiderar: há uma fé enraizada e uma confiança em Deus em pessoas que não vemos entre os bancos da igreja. A Igreja é chamada a ser uma "radiestesista" (C. Theobald), capaz de captar veios de água viva em terrenos que à primeira vista parecem áridos e sem água.
Impor-se-ão, portanto, após os dados sociológicos, considerações pastorais que nunca devem ser dissociadas das teológicas: como nos posicionarmos diante deste fenômeno que não é novo, que persiste entre nós, especialmente no Sul, enquanto em outros países e estados laicos isso não é muito pensável?
Se partirmos da experiência do povo de Israel, notamos que era uma massa, de certo modo, pequena diante de um "submundo" pagão; Deus manda o profeta Jonas proclamar a palavra justamente em Nínive, capital do reino da Assíria, povoada de habitantes e corrupção. "Mas o Senhor lhe respondeu: Você se aflige por causa daquela planta de rícino, pela qual você não fez nenhum esforço e que você não fez crescer, que em uma noite cresceu e em uma noite pereceu! E eu não deveria ter piedade de Nínive, aquela grande cidade, na qual há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir entre a mão direita e a esquerda, e uma grande quantidade de animais?" (Jonas 4,10-11).
Já Isaías havia proposto a Israel essa abertura: "Naquele dia, Israel, o terceiro com o Egito e a Assíria, será uma bênção no meio da terra. O Senhor dos exércitos os abençoará: Bendito seja o egípcio, meu povo, o assírio, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança" (Isaías 19,24-25).
Por outro lado, nos evangelhos vemos que muitas pessoas se aproximavam de Jesus por curiosidade ou como um curandeiro: pensemos em Zaqueu e no seu encontro inesperado com a misericórdia. O centurião, a cananeia, a mulher aflita com hemorragias e outros vinham a ele, sendo ajudados a esclarecer suas motivações e a perceber quem ele realmente era, ficando também admirados com tamanha fé.
Uma visão negativa do nosso tempo encontra um corretivo em Jesus, que, a Pedro, desiludido por ter trabalhado em vão a noite toda, diz: "Lançai as redes para a pesca... e pegaram uma quantidade enorme de peixes" (Lucas 5,4-6), onde não havia qualquer perspectiva de colher frutos.
As Sagradas Escrituras atestam que é vontade de Deus que todos sejam salvos: "Deus, nosso Salvador, quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus, que se deu a si mesmo como resgate por todos" (1 Timóteo 2,4-5).
Assim, Maurice Zundel atualizava esta verdade: "A ação redentora de Jesus diz respeito a cada homem em particular, e ela deve multiplicar-se por bilhões de indivíduos sem deixar de ser pessoal para cada um – desde o início da história até sua consumação –, porque a universalidade do amor passa pelo coração de cada um e não pode alcançá-lo senão abraçando sua unicidade. Quando se pensa que cada ser humano foi assumido assim, na sua mais secreta intimidade, por Cristo durante o breve curso de sua vida interrompida na porta da maturidade (humanamente falando), não conseguimos nem imaginar o peso que o 'pesador de almas' carregou desde o momento em que avaliava cada uma ao preço de sua vida" (Quale uomo e quale Dio, p. 169).
O dado sociológico e a reflexão bíblica pedem uma reflexão pastoral responsável. É necessário um sim leal a esses grupos de crentes e acolhê-los como Igreja aberta, atraente e amiga das pessoas: a acolhida deve ser a característica do novo rosto da Igreja, embora isso não signifique renunciar a ajudar as pessoas a realizar certos gestos significativos sem que tenham plena consciência deles, nem tampouco passar muito rapidamente sobre a situação e as motivações do momento, validando a qualquer custo e sem grandes problemas – especialmente se isso ocorre por parte de terceiros –, mas instaurando um diálogo fraterno e sereno.
Há situações diferentes de lugar a lugar, e é necessário um comportamento de acolhida e discernimento modulados. A um confrade pároco em uma região infestada pela camorra, diante da sua impossibilidade de conceder um atestado de idoneidade, a resposta foi: "Zi’ prev’t, duas coisas são certas: ou você sai daqui numa cadeira de rodas ou deitado". Ao que ele respondeu de maneira desarmante: "Façam como quiserem!"
Há também pedidos oportunistas feitos unicamente com a intenção de criar uma encenação posterior, especialmente durante a celebração dos sacramentos, que, de qualquer forma, devem ser celebrados exemplarmente com sobriedade e simplicidade sob todos os aspectos.
Certamente, muitos dos solicitantes querem simplesmente, em determinadas ocasiões, obter a benção de Deus para si e, sobretudo, para seus filhos. Se os considerarmos apenas do nosso ponto de vista, renunciando a nos colocarmos em sua perspectiva, para nós, certamente muito frustrante, a longo prazo perderemos um dos pontos mais importantes de contato pastoral com uma grande porção do povo de Deus, limitando-nos a continuar a "pentear" a ovelha fiel e não voltando nossa atenção para as noventa e nove perdidas. Isso significaria falhar na missão que está no DNA do cristianismo.
A Palavra de Deus deve alcançar o homem nas periferias existenciais, e a pastoral não pode simplesmente eliminar esses membros inativos e inadequados aos preceitos, considerando-os de forma desdenhosa como cristãos apenas no papel, batizados sim, mas pagãos inveterados, de forma alguma dispostos a se deixar transformar em cristãos ativos, como gostaríamos que acontecesse.
Para isso, são necessários "padres (e leigos!) que não se deixam encantar pelo mito dos números ou das igrejas cheias, mas que buscam acompanhar o caminho de crescimento do crente individual, para que seu ato de fé seja livre e responsável; que não se contentam com o consentimento barato no grupo fechado dos fiéis, mas que se sentem enviados também para aqueles que não acreditam ou acreditam pouco, pastores, sobretudo da 'Paróquia dos não crentes', que é muito numerosa, e cuja frequência se tornaria para cada padre uma enorme graça, uma provocação para sua conversão e o crescimento na sua pouca fé, um aviso para não se sentir superior a ninguém, atenção para anunciar o rosto autêntico do Pai!" (A. Cencini).
Ser Igreja significa estar em missão permanente no terreno em que ela está presente, sem fechamentos diante da sociedade, como nos ensinou o Vaticano II e como reafirmou o recente Sínodo. Sentir-se, portanto, em missão quando se celebram liturgias às quais não participam apenas os de sempre (e sem reclamar porque vêm apenas a funerais e casamentos), nas festas religiosas externas e nos relacionamentos humanos.
É também necessário ter a humildade de deixar-se interrogar seriamente "pela fé do povo, pelo acompanhamento de quem ainda não chegou ao ato de fé, pelas críticas de quem deixa a Igreja, pelos jovens que não se sentem compreendidos por uma Igreja 'velha e fechada, distante e repetitiva, triste e fixada na moral', mas também pelas sofrimentos, dúvidas, provocações dos acontecimentos, da história, da cultura" (Cencini).
Misericórdia é acolher, mas também exortar a ser coerente com a própria consciência e com a dos outros. Em geral, as pessoas são zelosas de sua individualidade e de suas escolhas, e apelam para a autenticidade, querendo ser fiéis a si mesmas; elas devem ser ajudadas, portanto, a serem autênticas em seu pedido com "uma ação pastoral entendida como um acompanhamento paciente, um encorajamento e uma inspiração no caminho da busca individual. Caminhar juntos, no respeito mútuo, na escuta e no diálogo: essa é a catequese do nosso tempo; e também uma forma de sinodalidade, um caminho comum" (Halík, p. 77).
O Papa Francisco, na encíclica Dilexit nos, oferece preciosas orientações sobre isso: "Em vez de procurar satisfações superficiais e encenar um papel diante dos outros, o melhor é deixar emergir perguntas que importam: quem sou eu realmente, o que estou buscando, qual sentido quero que tenha minha vida, minhas escolhas ou minhas ações, por que e para qual propósito estou neste mundo, como avaliaria minha existência quando ela chegar ao fim, que significado eu gostaria que tivesse tudo o que vivo, quem eu quero ser diante dos outros, quem sou diante de Deus. Essas perguntas me levam ao meu coração" (n. 8).
No diálogo sereno, é necessário ajudar as pessoas a se examinarem sobre a situação de sua fé, esclarecendo sim a compreensão eclesial do sacramento para que seja uma escolha consciente, como convém àqueles que querem ser conscientes e coerentes consigo mesmos, mas sem dar a impressão de serem como alfaiates, procurando mais ajudar a esclarecer as motivações profundas que levam a pedir uma celebração que não deve ser reduzida a uma encenação apenas porque impulsionados pelos costumes e outros interesses.
Só para observar, é importante notar que está em questão toda a estrutura da catequese, com a necessidade de novos caminhos não mais baseados em automatismos, não funcionais, portanto, à mera celebração dos sacramentos como etapa e meta obrigatória, com mais consciência e participação das famílias. Esta última exigência, salvo as devidas exceções, nem sempre é fácil de alcançar quando se consideram certas situações familiares marcadas por separações, muitas vezes conflituosas e traumáticas para os filhos.
Trata-se, portanto, de reformular a pastoral redescobrindo sua verdade, que é a abertura, o diálogo.
Halík fala sobre sua experiência em Praga: "Nos últimos anos, achei mais honesto encorajá-los a conduzir um diálogo interior, um trabalho criativo com as dúvidas que não permitem que a fé descanse no paraíso artificial das respostas prontas. Uma fé que sabe conviver com as perguntas abertas e os paradoxos da vida, e às vezes até demora pacientemente na adoração do mistério, não é uma fé mais profunda e mais próxima da vida do que uma fé sem perguntas? A missão de quem acompanha é ajudar essas pessoas a ouvir Deus no santuário de sua própria consciência, encorajando-as a assumir a responsabilidade por suas decisões. Sem a pretensão de uniformizar, enquadrar os não uniformizados em limites mentais e institucionais de ontem. Oferecemos a elas um cristianismo tão dinâmico quanto 'católico', capaz de transcender seus limites anteriores, fazendo isso não apenas com coragem, mas também com responsabilidade, não sob a pressão do espírito do tempo, mas como resposta aos sinais dos tempos" (p. 94-95).
O Papa Francisco tem palavras iluminadoras a esse respeito em Dilexit nos: "Gostaria de acrescentar que o Coração de Cristo nos liberta, ao mesmo tempo, de outro dualismo: o de comunidades e pastores concentrados apenas em atividades externas, reformas estruturais sem Evangelho, organizações obsessivas, projetos mundanos, reflexões secularizadas, sobre várias propostas apresentadas como requisitos que, às vezes, se pretende impor a todos. O resultado é frequentemente um cristianismo que esqueceu a ternura da fé, a alegria da dedicação ao serviço, o fervor da missão de pessoa a pessoa, o ser conquistado pela beleza de Cristo, a emocionante gratidão pela amizade que Ele oferece e pelo sentido último que dá à vida pessoal. Em suma, uma outra forma de transcendentalismo enganoso, igualmente desencarnado" (n. 88).
Em conclusão, são necessários leigos e padres que vivam a presença de Deus no centro de sua existência e que dialoguem com quem se questiona, com quem se perdeu e está à procura, compartilhando com empatia essa busca de si mesmos e de Deus.
Deus está mais perto de quem O busca do que se pode imaginar.