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12 Março 2025

"Numa crise de hegemonia, por definição, cada lado é forte o suficiente para ter presença política importante, para “polarizar” a disputa, mas fraco o bastante para não garantir uma alternativa de poder capaz de superar a crise", escreve Luiz Carlos De Oliveira e Silva, pesquisador em Propriedade Industrial no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em artigo publicado em seu Facebook, 11-03-2025

Eis o post.

Economicamente, a burguesia brasileira está unida como nunca. O que a unifica? O rentismo e sua agenda neoliberal de desmanche do Estado e de liquidação de direitos.

Politicamente, a parte que apoia a aventura “revolucionária” da extrema-direita é, pelo menos, por enquanto, minoritária – se comparada com a parcela que compõe e sustenta o “sistema” –, limitando-se, praticamente, ao agronegócio.

Nos EUA, a situação é bem diferente...

Política e economicamente, a burguesia estadunidense encontra-se dividida como nunca; como não se via desde o fim da Guerra Civil, quando os vencedores conseguiram impor à nação um “pacto social” que vem dando mostras eloquentes de esgotamento.

A extrema-direita estadunidense, liderada por Trump, diferentemente do que acontece no Brasil, expressa os interesses de uma parcela considerável da burguesia, daquela fração que não se beneficia diretamente do domínio que o complexo industrial-militar e a burocracia conexa exercem sobre a política e a economia dos EUA.

Diferentemente do que acontece no Brasil, na França e na Alemanha, por exemplo, a extrema-direita estadunidense é expressão de uma fratura existente tanto na burguesia quanto nas classes médias e na base da sociedade.

Isso faz com que os estadunidenses se vejam não apenas interpelados e confrontados por dois projetos distintos de enfrentamento do declínio do Império – que é o sentido último da oposição entre Republicanos e Democratas –, mas, também, por duas concepções distintas de sociedade, o que agrava fortemente a divisão.

O ataque ao Capitólio – um dos símbolos da "unidade burguesa", nos EUA –, nos últimos dias do primeiro mandato de Trump, incentivado pelo próprio presidente, e a anistia que ele concedeu no segundo dia do seu segundo mandato aos condenados por aquele ato dão mostras vivas de que a parcela da burguesia que a extrema-direita representa não aceita mais a unidade burguesa ditada pelo complexo industrial-militar e pela burocracia conexa.

Ela não quer apenas uma parte maior do bolo, ela quer mais, muito mais... Ao que tudo indica, a situação dos EUA, caso se agrave a tensão ora em curso, poderá resultar, em médio prazo, numa situação de pré-guerra civil...

A disputa política interna nos EUA hoje não tem similar em nenhum outro país do Ocidente... A divisão é profunda, de cima a baixo, situação essa que ainda não se observa em outros países com presença importante da extrema-direita.

Contudo, se a divisão que se observa nos EUA não é generalizada mundo afora, a crise de hegemonia que lá se observa o é.

Casos exemplares de crise de hegemonia são o Brasil e a Argentina. Por exemplo, se houver uma mudança na presidência, com o peronismo voltando ao governo lá, e o bolsonarismo (mesmo que sem Bolsonaro) voltando ao governo aqui, a crise política tende a continuar, ou mesmo a se aprofundar, devido às limitações de ambos os “polarizadores”.

Numa crise de hegemonia, por definição, cada lado é forte o suficiente para ter presença política importante, para “polarizar” a disputa, mas fraco o bastante para não garantir uma alternativa de poder capaz de superar a crise.

Numa crise de hegemonia, os polos beligerantes se equivalem em força e fraqueza, em igual impotência para apresentar uma saída para a crise política e econômica que tensiona a sociedade.

Eis aqui o busílis: numa crise de hegemonia, não raro, as forças antagônicas são parte do problema, mas não da solução!

No Brasil, a imagem da nossa crise de hegemonia é dada pela medíocre polarização entre um “sistema” caquético – que tem no ministro do STF Alexandre de Moraes a sua carantonha mais representativa –, de um lado, e, de outro, uma extrema-direita vulgar e oligofrênica, até aqui cavalgada por um oportunista de quinta categoria, como é Jair Bolsonaro.

Caberia à esquerda se apresentar como uma alternativa para a superação da crise de hegemonia? Em tese, sim, já que esse teria sido, ao longo da história, o seu destino político.

Acontece que esse destino histórico foi abandonado por tantos anos de convivência com a plutocracia rentista nos palácios atapetados com a miséria do povo. Quem brincou de princesa, acostumou-se com a fantasia. E deu no que está dando...

Hoje, as esquerdas realmente existentes compõem, cada uma a seu modo e gosto, o “sistema”, uma configuração política que dá sinais de enfermidade terminal. Assim, também elas – as esquerdas realmente existentes – fazem parte não da solução, mas do problema.

Por enquanto, no Brasil, a burguesia, de modo majoritário, diferentemente do que acontece nos EUA, está fechada com o “sistema”. Até quando? Minha resposta: até se instalar entre nós uma situação dramática de anomia...

Espanta-me o fato de que o conceito de crise de hegemonia, tão presente nas análises produzidas pelos intelectuais de esquerda décadas atrás, ter desaparecido do arsenal conceitual dos intérpretes da nossa atual miséria existencial.

Leia mais

  • A Guerra Civil Ocidental. Artigo de Mattia Diletti
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  • “O fim da hegemonia estadunidense está necessariamente associado a mais conflitos”. Entrevista com John Gray
  • Da crise americana ao vazio hegemônico. Artigo de Walden Bello
  • Um mundo sem potência hegemônica. Artigo de Raúl Zibechi
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