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Fracasso do neoliberalismo?

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29 Junho 2021

 

“Em um 2020 de pandemia, lockdown (fechamento de empresas) e impacto recessivo na produção mundial, após um primeiro impacto de retrocesso na geração e apropriação de riqueza, de janeiro até maio, a recuperação de junho gera um aumento da desigualdade na apropriação pessoal da riqueza altamente concentrada”, constata Julio C. Gambina, economista argentino.

E questiona: “Fracassa o neoliberalismo ou estas referências especificam a realidade de uma ordem social de privilégio à concentração de renda e riqueza em poucas mãos?”.

O artigo é publicado por Rebelión, 28-06-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Várias vezes escuto dizer, ou leio, que o “neoliberalismo” fracassou, e acredito que compreendo o que se pretende transmitir, especialmente quando quem emite a opinião orienta suas conclusões à denúncia do impacto socioeconômico regressivo.

Mas, imediatamente, tenho a necessidade de explicar que as políticas econômicas hegemônicas, chamadas neoliberais (não são novas, nem liberais), não se propõem um objetivo de progressividade econômica na sociedade, mas exacerbar o objetivo do lucro. De fato, é possível debater se alguma vez a progressividade foi o objetivo das políticas públicas da ordem capitalista, sendo apenas produto das lutas dos setores subalternos que retiraram temporariamente ingressos do capital.

Com as políticas keynesianas, entre 1930 e 1980, a “progressividade” está associada ao máximo acúmulo de poder popular em âmbito mundial, passando pela revolução russa e a bipolaridade sistêmica, a partir de 1945, entre o socialismo e o capitalismo (independente do que se possa pensar em relação ao que aconteceu na URSS até a sua derrocada em 1991), o que se opôs à ofensiva do capital.

Trata-se de um momento da defensiva da iniciativa política do capital, cujo ponto mais alto e último, para lançar a contraofensiva, é a derrota estadunidense no Vietnã, entre 1973 e 1975, data que coincide com a experiência monetarista de liberalização do terrorismo de Estado na América do Sul, origem da ofensiva capitalista em ascensão até a situação atual.

A “progressividade” nunca foi o objetivo da política econômica na ordem capitalista. O objetivo histórico aponta para a produção de valor e mais-valia, de lucro e acumulação, de valorização do capital investido para uma acumulação ampliada que garanta o domínio do capital sobre a sociedade em seu conjunto.

Claro que o capitalismo é uma relação social ancorada na exploração da força de trabalho e na pilhagem da natureza, razão pela qual demanda consenso social para os seus propósitos. Esse consenso é negado e resistido por formas de organização social que lutam pela conquista de melhores condições de vida, seja na luta sindical, ambiental ou contra o patriarcalismo.

Essas e outras formas de confronto com a “ordem” do regime do capital retiram “poder” do objetivo do lucro, acumulação e dominação. Somente sob essas condições de resistência social é que as políticas dos Estados capitalistas promovem concessões de conteúdo progressivo.

Dito de outro modo, a política pública no capitalismo tenta resolver a demanda essencial da ordem social com o consenso ampliado de que o capitalismo é o único modo de resolver a satisfação das necessidades até onde for possível. Por isso, a ascensão do protesto social organizado contribui para a primazia das políticas de distribuição de renda e, em certas condições, de acumulação de forças de poder popular, à distribuição da riqueza.

Nesse sentido, o último relatório do Credit Suisse sobre a riqueza global [1] é elucidativo.

Em um 2020 de pandemia, lockdown (fechamento de empresas) e impacto recessivo na produção mundial, após um primeiro impacto de retrocesso na geração e apropriação de riqueza, de janeiro até maio, a recuperação de junho gera um aumento da desigualdade na apropriação pessoal da riqueza altamente concentrada. No relatório, na página 17, destaca-se que:

“O número global de milionários aumentou em 5,2 milhões, para chegar a 56,1 milhões... para pertencer ao 1% mais rico do mundo. O grupo de alto patrimônio líquido (UHNW) aumentou em 24% seus membros, a mais alta taxa de aumento desde 2003”.

O gráfico da pirâmide da riqueza é claro, com 1,1% da população adulta do mundo, cerca de 56 milhões de pessoas, cada um com mais de 1 milhão de dólares se apropriando de 191,6 trilhões de dólares, 45,8% da riqueza total acumulada em 2020, ano da pandemia.

Na escala seguinte, os que acumulam riqueza entre 100.000 dólares e 1 milhão, são quase 583 milhões de adultos, 11,1% do total, que acumulam 163,9 trilhões de dólares, 39,1% da riqueza total. Entre as duas categorias, somam 639 milhões de pessoas adultas que concentram 12,1% da riqueza. Na base da pirâmide, 2,87 bilhões de pessoas adultas, 55% do total, com menos de 10.000 dólares, apropriam-se de 1,3% da riqueza.

 

Fracassa o neoliberalismo ou estas referências especificam a realidade de uma ordem social de privilégio à concentração de renda e riqueza em poucas mãos?

Enquanto 1,1% da população adulta concentra 45,8% da riqueza socialmente gerada, 55% se apropria apenas de 1,3%. Algo como 56 milhões de pessoas se apropriam do equivalente a quase 2,9 bilhões de pessoas.

Esta pirâmide expressa a situação atual da ordem capitalista, que recria as condições de funcionamento para a valorização dos capitais e a dominação social.

O debate é se é possível disputar o sentido comum da ordem social necessária para construir outro sistema de relações econômicas e sociais sem exploração, nem patriarcalismo e pilhagem de bens comuns para atendar as mais amplas necessidades da população mundial.

 

Nota

[1] Credit Suisse. Relatório sobre a riqueza global 2021, em: https://www.credit-suisse.com/about-us/en/reports-research/global-wealth-report.html 

 

Leia mais

  • O dispositivo de poder neoliberal e seus efeitos subjetivos no atual contexto de pandemia
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  • Neoliberalismo contaminado. Artigo de Michel Husson
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