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Quanto à Síria, divididos e atrasados sobre tudo, mas bem rápidos em levantar muro

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12 Dezembro 2024

"O eco da queda de Damasco ainda ressoa, e ninguém tem uma ideia precisa do que virá a seguir: os ex-jihadistas tranquilizam quanto à natureza inclusiva da ordem política que pretendem construir, Israel bombardeia a Síria e invade o país com tanques, as milícias pró-turcas atacam regiões autônomas curdas, os EUA bombardeiam o Isis", escreve o cientista político italiano Francesco Strazzari, professor de Relações Internacionais na Scuola Universitaria Superiore Sant’Anna, em Pisa, na Itália. O artigo foi publicado por Il Manifesto, 11-12-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Aqui não há nada para vocês, já demos tudo”. O bloqueio europeu dos procedimentos de asilo é uma renúncia a compreender os eventos e serve para aceitar níveis mais baixos de humanidade.

De acordo com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, é realmente cedo demais para remover da lista de grupos categorizados como terroristas o Hayat Tahrir al-Sham (Hts), a formação islâmico-nacionalista que liderou a ofensiva vitoriosa na Síria. No entanto, sua ministra do Interior, Yvette Cooper, acredita que absolutamente não é cedo demais para suspender a decisão sobre os pedidos de asilo do país.

O eco da queda de Damasco ainda ressoa, e ninguém tem uma ideia precisa do que virá a seguir: os ex-jihadistas tranquilizam quanto à natureza inclusiva da ordem política que pretendem construir, Israel bombardeia a Síria e invade o país com tanques, as milícias pró-turcas atacam regiões autônomas curdas, os EUA bombardeiam o Isis.

Nesse cenário impensável até ontem, muitos governos europeus, os mesmos que costumam chegar atrasados e divididos sobre as crises internacionais, mostram-se bem rápidos e sincronizados, da Alemanha à Itália, ao levantar as pontes levadiças e preparar as expulsões.

Vão dizer que a Europa não é o Qatar, que anunciou a abertura de relações formais com o Hts. Na cabeça do líder al Julani está pendurada uma recompensa de 10 milhões de dólares anunciada pela primeira presidência de Trump, e é impossível para os europeus admitir contatos políticos. E assim, a liturgia vai soltando seus “o cenário exige cautela” e “requer monitoramento cuidadoso”. Mas quando perguntada sobre o que significa retirar prioridade dos procedimentos de asilo sírios, a porta-voz alemã do interior responde imitando candidamente o gesto de alguém que tira um arquivo do topo de uma pilha e o coloca no fundo.

Pode-se supor que tamanha solicitude unânime, que afetará processos de reunificação familiar iniciados nos últimos meses, seja o resultado de um processo que viu europeus convergirem e persistirem em encurralar o ditador até sua saída. Essa suposição está errada. Apenas poucas horas antes de o HTS lançar a ofensiva, a discussão sobre a Síria, que por muito tempo foi deixada de lado, havia se reacendido em Bruxelas em torno da proposta de seguir um caminho que, pelo menos em perspectiva, levaria à normalização parcial das relações com Damasco.

Um documento informal circulava nas mesas da Comissão propondo a criação de um enviado especial da UE a ser enviado para a Síria. Dias antes, o Encarregado de Negócios para a Síria havia viajado para Damasco, transmitindo uma mensagem em vídeo anunciando um maior empenho ao lado do povo sírio. O vídeo havia alarmado milhões de refugiados sírios no exterior, alguns dos quais haviam convidado a visitar os túmulos de parentes torturados e mortos pelo regime. Na verdade, já no verão passado, uma carta assinada pela Itália, Áustria, Chipre, Grécia, República Tcheca, Eslováquia e Eslovênia havia proposto o abandono da postura europeia tradicional, defendendo uma nova linha de engajamento menos intransigente em matéria de ajuda à reconstrução. Em outras palavras, tratava-se de não mais condicionar as relações com Assad à reabertura do processo político exigido pela Resolução 2254 da ONU de 2015.

Entre os apoiadores dessa linha “pragmática” estava a Itália, cuja embaixada em Damasco, afinal, permaneceu operacional o tempo todo. O governo Meloni - o único entre os países do G7 - desde julho do ano passado enviou formalmente seu embaixador à Síria, liderando de fato uma tentativa de normalizar as relações com o objetivo de contribuir para a estabilização regional.

Roma cultivou a ambição de ser bem-sucedida onde a normalização tentada desde 2023 pelos estados árabes havia falhado de forma bastante miserável: a influência iraniana na Síria não havia diminuído, o regime parecia estar cada vez mais envolvido na produção e no comércio de narcóticos e não se tinha registrado resultados significativos no retorno voluntário de refugiados.

Pelo contrário, entre aqueles que tentaram retornar, alguns foram engolidos pelas prisões do regime. O fim que parte do regime negociou, com entregas aos rebeldes e anistia ao exército, tornou obsoleta essa proposta de engajamento, agora apresentada ao público como um “nós tínhamos intuído, agora já estamos prontos”. No momento, é difícil imaginar a Síria como a base de jihadistas que fogem para a Europa: não há islamista ou jihadista, aspirante ou recondicionado, que não olhe com apreensão e esperança para a nova ordem que está nascendo no Levante.

Então, qual é a justificativa para a suspensão de todas as práticas de asilo? A resposta é simples e desarmante: trata-se de um sinal para qualquer um que acredite ter a necessidade de fugir e direito de encontrar refúgio. A mensagem é clara: “não há nada aqui para vocês, nós já demos tudo, nem tentem”.

A direita austríaca vai além, adotando a cartilha trumpiana e anunciando nada menos do que “um programa de deportação”, com apoio daqueles que se esforçaram muito para nos explicar que o termo deportação deveria ser traduzido pelo termo mais gentil “repatriação”.

Como costuma acontecer, os primeiros a se moverem voluntariamente em direção ao retorno, por enquanto, são principalmente os refugiados que ficaram na região, começando pela Turquia. Na bolsa de valores turca, as ações do setor de construção subiram, farejando negócios na reconstrução.

Diante das imagens do campo de concentração de Sednaya e de outras prisões sírias, diante de garotas curdas sendo arrastadas como troféus pelos milicianos, a todo político e comentarista que, nos últimos anos, pregaram que os sírios deveriam ser privados de proteção humanitária porque “a Síria é segura”, deveria ser cobrada publicamente a irresponsabilidade de suas declarações.

Da mesma forma, o bloqueio europeu dos procedimentos de asilo equivale a uma renúncia à compreensão dos eventos e serve para aceitar níveis mais baixos de humanidade.

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