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28 Novembro 2024

"São brancas e amarelas, as cores do Vaticano, as placas indicando os milhares de canteiros de obras abertos para o Jubileu. Um gesto de cortesia, mas talvez também de descarrego de responsabilidade, para dizer que os caminhos da providência podem ser infinitos, mas, pelo menos durante o Ano Santo, também devem ser bem sinalizados.", escreve Angelo Scelzo, vaticanista italiano, em artigo publicado por La Repubblica, 25-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Tem sido assim há séculos. Antes das Portas Santas nas Basílicas, a cada Jubileu, se abrem os canteiros de obras nas ruas. Unicuique suum, a cada um o seu, pode-se dizer diante do evento que, como nenhum outro por um período bastante prolongado, envolve tão de perto a Igreja e os órgãos públicos. A distinção de papéis está fora de questão, mas em torno do Jubileu continua a haver uma “questão romana” sentida, desta vez, muito mais do outro lado do Tibre: são precisamente os canteiros, com todas as obras que os acompanham, o viático dos trabalhos em curso, as insídias dos contratos, que, pelo menos por enquanto, tiram a palavra do Ano Santo, entendido como evento religioso.

Fala-se, objeta-se, apenas de atrasos e inconvenientes e, quando isso ocorre, até mesmo a referência à indulgência nem sempre diz respeito ao rito penitencial, mas, mais prosaicamente, à paciência dos cidadãos colocados à prova.

Nada de particularmente novo sob a cúpula, porque a disputa entre os canteiros de obras comuns e aqueles da fé é um motivo recorrente de cada Jubileu, e nem mesmo a longa preparação - uns bons cinco anos - daquele extraordinário do ano 2000, quando João Paulo II acompanhou a Igreja e o mundo até o limiar do terceiro milênio, conseguiu mudar as coisas.

Por outro lado, também é verdade que, analisando a história dos anos santos, a Igreja também abriu seus próprios canteiros de obras. A recente restauração do Baldaquino de Bernini, por exemplo, nos leva de volta à série de grandes obras arquitetônicas encomendadas, precisamente para o Ano Santo de 1624, por Urbano VIII.

Quando os trabalhos foram concluídos, com o Jubileu de 1633 bem próximo, percebeu-se que havia sobrado uma boa quantidade de bronze da fundição da cobertura do Panteão.

O bronze não foi desperdiçado, mas foi usado em uma bateria de canhões no Castel Sant'Angelo, que felizmente permaneceu inativa. Os canteiros e as obras públicas são um item indispensável na vida dos Jubileus: que se desenrola essencialmente na rua, ao longo de itinerários de uma peregrinação que nem mesmo agora encontra o caminho aplainado para chegar a Roma, ao túmulo de Pedro. Aqui, também, a Igreja fez sua parte, embora sem chegar a uma gestão direta dos fluxos por meio da vasta rede dos institutos e dos órgãos de acolhimento. Não foi possível devido à enormidade dos números envolvidos. Se hoje falamos de mais de trinta milhões de chegadas esperadas, as invasões de multidões jubilares têm sido uma constante ao longo dos tempos, desde o primeiro, em 1300, quando o Ano Santo foi proclamado pelo “furor do povo”, pela expectativa messiânica da era do perdão.

Começou então a grande “romaria”, com peregrinos chegando a Roma de todas as partes da Europa, depois de viagens de meses em meio a insídias de emboscadas e, uma vez no local, as emboscadas sobre os preços das acomodações. “Todos haviam se tornado estalajadeiros”, observou Giovanni Villani, um florentino, o cronista mais credenciado da época, que também relatou a especulação sobre o preço da carne e os custos crescentes, devido à escassez de suprimentos, de legumes, peixes, palha e feno para os cavalos. E, no que diz respeito às obras públicas, talvez seja consolador, diante dos inconvenientes atuais pelo grande canteiro de obras do Castel Sant'Angelo, ler a crônica assinada por Dante Alighieri que, diante da mesma ponte, dividida para a ocasião por um meio-fio, descreveu, em rima (“De um lado, todos estão voltados para o Castelo e vão para São Pedro: do outro lado, vão para a montanha”), as modificações introduzidas na circulação normal da cidade.

São brancas e amarelas, as cores do Vaticano, as placas indicando os milhares de canteiros de obras abertos para o Jubileu. Um gesto de cortesia, mas talvez também de descarrego de responsabilidade, para dizer que os caminhos da providência podem ser infinitos, mas, pelo menos durante o Ano Santo, também devem ser bem sinalizados.

Pelo menos até a abertura da porta santa em São Pedro, o Jubileu da fé e o dos canteiros continuarão a percorrer, cada um por si, suas próprias estradas, nem sempre paralelas, mas também não necessariamente divergentes. Nesse sentido, cada Ano Santo é também um teste de longo prazo das relações entre a Igreja e a sociedade civil. O convite do papa à Igreja de Roma para disponibilizar as instalações de acomodação da diocese para os peregrinos e os que não têm casa também vai nessa direção. Exceto pelo Jubileu extraordinário da Misericórdia de nove anos atrás, o próximo também será o primeiro Jubileu do Papa Francisco. E também será a primeira vez que dois Jubileus consecutivos serão liderados por um papa não italiano. O último foi o de Paulo VI, em 1975, meio século atrás. “Spes non confundit”, a esperança que não decepciona, é o título da bula, o documento de apresentação do Papa Francisco. Uma esperança que, em vista dos tempos atuais, busca, principalmente, a paz.

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