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05 Novembro 2024

"O presidente da China, em sua ampla visão, defendeu um BRICS comprometido com intercâmbios mais estreitos entre pessoas. Todos devemos agir como defensores da coexistência harmoniosa entre todas as civilizações para a construção de uma comunidade internacional com um futuro compartilhado", escreve Alexandre Aragão de Albuquerque, arte-educador (UFPE), especialista em Democracia Participativa (UFMG) e mestre em Políticas Públicas e Sociedade (UECE).

Eis o artigo.

“Um homem virtuoso considera a justiça como o interesse maior” (Pensamento chinês).

No dia de 23 de outubro, na cidade de Kazan, na Rússia, o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, pronunciou seu discurso na 16ª Cúpula do BRICS, demarcando a necessidade de essa articulação histórica dos países do Sul Global avançar por meio de escolhas cruciais que moldarão o futuro da humanidade. A opção pelo caos e desordem ou pela paz e o desenvolvimento dos povos. Para tanto, precisarão caminhar em unidade de coração e mente.

Jinping alicerça seu discurso em duas bases axiológicas. Primeiramente recorrendo ao pensamento confuciano para o qual a virtude central é a justiça, valor fundamental que deve guiar as ações e decisões de pessoas e governos. Quando a justiça é o interesse maior, não se trata apenas de seguir leis, mas de agir com integridade, honestidade e equidade em quaisquer circunstâncias.

Uma pessoa virtuosa, segundo a perspectiva confuciana, coloca o bem comum acima dos interesses pessoais, diferentemente do neoliberalismo ocidental cuja centralidade é o ultraindividualismo predador: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Em termos práticos, considerar a justiça como o maior interesse implica em tomar decisões que promovam a igualdade, trabalhar para a construção de um mundo mais justo e correto, pautando as ações por princípios éticos capazes de visar o bem comum e não pela busca desenfreada e frenética da realização de desejos privados. A justiça, nesse contexto, é vista como um pilar para a harmonia social e bem-estar coletivo.

A outra referência apontada pelo Presidente Xi Jinping foi o romance “Que fazer?”, escrito em 1862 pelo intelectual russo Nicolai Tchernyshevsky (1828-1889), líder do movimento democrático na década de 1860, confiante de que a luta política poderia por um fim ao despotismo czarista da Rússia. O herói desta obra consagrada é um homem comprometido com o seu tempo, com forte crença num futuro melhor a ser conquistado.

Diz Xi Jinping: “A determinação inabalável e o impulso apaixonado do protagonista do romance são exatamente o tipo de força de vontade de que precisamos hoje. Quanto mais tumultuados nossos tempos se tornam, mais devemos permanecer firmes na vanguarda, exibindo tenacidade, demonstrando a audácia de ser pioneiros e exibindo a sabedoria para nos adaptarmos. Devemos trabalhar juntos para transformar o BRICS em um canal primário para fortalecer a solidariedade e a cooperação entre as nações do Sul Global e uma vanguarda para o avanço da reforma da governança global”.

O correlato do pensamento confuciano seria o pensamento cristão, central na construção da cultura ocidental. Para o cristianismo, há uma trilogia angular das virtudes a serem vividas pelas pessoas: fé, esperança e amor. Sendo o amor a virtude suprema.

Para o filósofo francês, Alain Badiou, conhecido por sua obra complexa e influente, o pensamento só pode ser libertado de suas formas antigas e de sua impotência por meio de algo que exceda a sua ordem, capaz de reorganizar a vida nos seus lugares. Para Badiou, essa operação chama-se “ressurreição”, entendida como a reinvenção de um modo de viver que desvia da repetição e produz novos modelos de pensar e agir. Implica uma nova fé, com uma nova militância. O sujeito vivo deve determinar-se não apenas em seu surgir, mas também em seu labor. O amor é o labor do qual a fé é capaz. O acreditar mostra-se eficaz pelo amor. Pelo amor descobre-se que a nossa energia não é contra a verdade, mas para a verdade. E uma energia só pode ser verdadeira se levar em consideração toda a humanidade.

A universalidade, portanto, não é um conceito estático, mas um processo contínuo de elaboração e redefinição. Um projeto em constante evolução, que requer a participação ativa e a coragem de enfrentar as adversidades, implicando labor coletivo, visando a um mundo mais humano e justo. Daí a importância de eventos singulares que podem desafiar e transformar a ordem estabelecida, promovendo novas formas de pensar e de agir. O sujeito vivo é aquele que sustenta o universal.

Xi Jinping, em seu discurso, convida todos a construir um BRICS comprometido com a paz e com a segurança comum, como uma comunidade indivisível de segurança. Construir um BRICS comprometido com a inovação, atuando como pioneiros do desenvolvimento de alta qualidade, promovendo novas forças produtivas de qualidade. Construir um BRICS comprometido com o desenvolvimento verde, agindo como promotores de desenvolvimento sustentável, definindo o verde como a cor norteadora dos novos tempos. Construir um BRICS comprometido com a justiça, precursores na reforma da governança global. Garantir que o sistema financeiro internacional reflita de forma mais eficaz as mudanças no cenário econômico global. Para isso o NDB (New Development Bank) deve ser expandido e fortalecido.

Por fim, o Presidente da China, em sua ampla visão, defendeu um BRICS comprometido com intercâmbios mais estreitos entre pessoas. Todos devemos agir como defensores da coexistência harmoniosa entre todas as civilizações para a construção de uma comunidade internacional com um futuro compartilhado.

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