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Colômbia aproveita a COP16 para formar uma coalizão de paz com a natureza

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31 Outubro 2024

Mais de 20 países aderem à declaração que o Governo de Gustavo Petro lança na cimeira mundial da biodiversidade.

A reportagem é de Santiago Torrado, publicada por El País, 30-10-2024.

A Colômbia pretende formar uma coligação de países para promover a ideia de fazer a paz com a natureza, lema omnipresente da enorme cimeira global sobre biodiversidade que se realiza em Cali, COP16. O país anfitrião lançou esta terça-feira um apelo urgente à mobilização de governos, organizações e cidadãos com o propósito de proteger a biodiversidade, num compromisso diplomático do Governo de Gustavo Petro que contou com a aprovação do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O chanceler Luis Gilberto Murillo enfatizou em Cali que a visão do governo colombiano é fortalecer a voz, a liderança e os recursos alocados às comunidades que preservaram a natureza. A coligação é “uma oportunidade para construir uma estratégia conjunta que enfrente a crise climática, a perda de biodiversidade, que procure cuidar dos sistemas e que pretenda acelerar a transição para um novo modelo econômico verde e descarbonizado”, disse o chefe da diplomacia colombiana, apresentando-a no chamado segmento de alto nível da COP16, que foi instalado esta terça-feira na zona azul. Essa área está sob jurisdição da ONU enquanto decorrem negociações na Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, o nome formal da cimeira. “Temos consciência de que a biodiversidade está ameaçada pela própria humanidade, e que a saúde dos nossos ecossistemas foi posta em risco à custa de benefícios, já esgotados, em prol de uma prosperidade económica que não tem sido equitativa”, notou Murilo.

Petro e Guterres foram acompanhados no auditório por outros cinco chefes de Estado e mais de uma centena de ministros do Ambiente, naquele que o próprio presidente descreveu como “o segmento mais político do evento”. O primeiro presidente de esquerda da Colômbia contemporânea, um ambientalista convicto, lamentou a falta de ação global face ao que considera o principal problema da humanidade num discurso de mais de 40 minutos que foi durante longos períodos uma diatribe contra os combustíveis fósseis. Ele falou da Colômbia como um país que quer se reconciliar com a natureza, mas “ainda vive de joelhos atrás do carvão e do petróleo”.

O Secretário-Geral da ONU, por sua vez, apelou à passagem “da pilhagem à preservação” da biodiversidade. “A natureza é vida e ainda assim estamos em guerra contra ela; uma guerra onde não pode haver vencedores”, lamentou, ecoando o lema da COP16. “Nenhum país, rico ou pobre, está imune à devastação causada pelas alterações climáticas, pela perda de biodiversidade, pela degradação dos solos e pela poluição. Estas crises ambientais estão interligadas, não conhecem fronteiras e estão a devastar ecossistemas e meios de subsistência, ameaçando a saúde humana e minando o desenvolvimento sustentável”, observou. Fazer as pazes com a natureza é a tarefa definidora do século XXI, afirmou. “Esse é o espírito da declaração de hoje da coligação global pela paz com a natureza”.

Mais de 20 países, 40 organizações e cerca de 80.000 pessoas – através das plataformas Avaaz e change.org – já responderam ao apelo do Governo da Colômbia para aderir à declaração, que não é vinculativa e cujas ações concretas ainda estão pendentes. A iniciativa, conforme detalhado, será um movimento global que permanecerá ativo pelos próximos dois anos, período em que a Colômbia presidirá a COP sobre biodiversidade. “Esta coligação apela a uma mudança profunda na relação com a natureza e, portanto, não é uma declaração técnica, mas sim uma declaração política, mas que tem raízes profundas”, afirmou a ministra do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Susana Muhamad, que atualmente também é o presidente da COP16.

A Colômbia propôs influenciar as decisões políticas e financeiras internacionais para colocar a conservação da biodiversidade no mesmo nível de importância que a descarbonização e a transição energética. A COP16, que reúne cerca de 20 mil pessoas, tem sido até agora um sucesso para o país anfitrião e para a cidade de Cali. Embora os presidentes não costumem aparecer nas cimeiras sobre biodiversidade, o Governo Petro aumentou as expectativas ao confirmar inicialmente a visita de pelo menos uma dezena, que incluía o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a mexicana Claudia Sheinbaum, que acabaram por se ausentar. A lista final ficou reduzida aos chefes de estado do Equador, Daniel Noboa; Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló; Armênia, Vahagn Khachaturyan; e a presidente da Comissão Presidencial do Haiti, Leslie Voltair.

A cúpula de Cali encontrou outro eco inesperado esta semana no jogador de futebol argentino Lionel Messi. “Juntos daremos o passo para mudar o planeta”, afirma o atual campeão mundial num vídeo que na verdade é uma adaptação daquele que já tinha gravado no ano passado para a COP28 nos Emirados Árabes, e que o presidente Petro comemorou no seu redes sociais. Também foi conhecida uma mensagem que o Papa Francisco enviou às comunidades indígenas que protegem a Amazônia. “Vão em frente, não desistam, tenho muita confiança em vocês, organizem-se como povo, um povo organizado sempre canta vitória”, diz em vídeo. Há quase uma década, o Sumo Pontífice publicou a sua encíclica sobre a proteção ambiental, Laudato si', que outrora deu um impulso às negociações internacionais sobre o clima.

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