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Povos indígenas exigem financiamento direto para cuidar da natureza na COP16 sobre biodiversidade

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29 Outubro 2024

Organizações amazônicas e o Banco Interamericano de Desenvolvimento anunciam em Cali os primeiros projetos do fundo Amazônia pela Vida.

A reportagem é de Santiago Torrado, publicado por El País, 28-10-2024

Os povos indígenas são os guardiões da natureza, os melhores aliados para a sua proteção, e as demandas das comunidades amazônicas para obter acesso direto ao financiamento ressoaram na COP16 em Cali. Tal como já acontece noutros espaços internacionais, na cimeira mundial sobre a biodiversidade as suas organizações exigiram não só que as suas vozes fossem ouvidas, mas também que as suas contribuições fossem tidas em conta e que constituíssem uma parte essencial da tomada de decisões.

Em particular, que os recursos cheguem directamente às comunidades que estão na linha da frente dos esforços para enfrentar as alterações climáticas e a perda de biodiversidade. “Nós, indígenas, cuidamos de mais florestas, de mais territórios e recebemos o mínimo”, lamenta sem rodeios José Esach, presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana (Confeniae). A discussão sobre financiamento é uma das mais sensíveis, tanto nas negociações sobre biodiversidade como nas negociações sobre alterações climáticas.

Os mecanismos tendem a ser pesados e burocráticos, apontam representantes de algumas organizações que pedem maior flexibilidade. “Muito pouco chega aos territórios”, lamentou Tabea Cacique, indígena do povo Asháninka da Associação Interétnica para o Desenvolvimento da Selva Peruana (Aidesep), em uma das várias palestras sobre o assunto. “Não nos olhem como povos indígenas que não conseguem administrar os fundos; Ensine-nos”, foi seu chamado. O financiamento internacional dedicado aos povos indígenas é geralmente canalizado através de organizações intermediárias, com uma baixa taxa de transferência de conhecimento para as comunidades beneficiárias. A Amazônia se destaca nesta cúpula pela sua enorme importância.

Entre outros, o sistema fluvial do Amazonas contém quase 20% da água doce do planeta. As organizações indígenas da bacia amazônica representam mais de 500 povos e vêm exigindo um acordo global para a proteção e conservação permanente de 80% da Amazônia até 2025, como medida urgente para evitar o iminente ponto sem retorno e uma crise planetária, aponta o diagnóstico de um modelo de financiamento direto apresentado por diversas organizações indígenas do Equador, Colômbia, Brasil e Peru, com o apoio do WWF, no âmbito da COP16.

Os povos indígenas e os seus sistemas de conhecimento provaram ser altamente eficazes no cuidado e conservação dos ecossistemas amazônicos, afirmam as organizações, e ter acesso direto aos recursos fortaleceria substancialmente as suas iniciativas. No entanto, menos de 1% da ajuda climática internacional vai para a posse de terras e a gestão florestal dos povos indígenas. Entre as barreiras identificadas pelas suas organizações estão a falta de compreensão sobre os direitos dos grupos indígenas e a sua contribuição para a conservação da biodiversidade e o enfrentamento da crise climática.

Entre as iniciativas presentes em Cali, destaca-se o Amazonía Siempre, programa guarda-chuva do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que busca proteger a biodiversidade e acelerar o desenvolvimento sustentável, e para isso se propõe ampliar o financiamento, promover o intercâmbio de conhecimento e facilitar a coordenação regional entre os oito países amazônicos. A organização indígena Aidesep, do Peru, é a primeira a ter um projeto aprovado pelo BID como parte do fundo Amazônia pela Vida, com o qual melhorará as capacidades de gestão de bioempresas e a qualidade da produção de 25 empresas indígenas em nove países amazônicos. regiões. Outros dois projetos estão sendo preparados com a organização Orpia, que representa comunidades na Venezuela, e com a Confeniae no Equador.

O Fundo Amazônia pela Vida surge de uma aliança com a Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (Coica) e canaliza recursos para organizações indígenas. Com 10 milhões de dólares, é o primeiro do gênero criado para atender diretamente projetos de organizações indígenas, oferecendo apoio financeiro e técnico.

É uma oportunidade única e pioneira, valoriza Fanny Kuiru, da Coica. “Nós, como povos indígenas, temos muita esperança de que este seja o mecanismo financeiro direto para os povos e comunidades indígenas, e essa tem sido a nossa luta, que o financiamento chegue onde está o verdadeiro trabalho de conservação”, disse ele durante o anúncio na teleconferência. A cooperação deve ser flexível, sublinhou. “Estamos trabalhando no mecanismo de governança deste fundo. Não se trata apenas de entregar o dinheiro”, acrescentou referindo-se à importância da rastreabilidade e monitorização. “As expectativas são bastante elevadas, porque os povos indígenas são fortemente impactados pelas mudanças climáticas”, concordou Jorge Pérez, presidente da Aidesep. “Agora temos que cumprir, implementar, prestar contas”, acrescentou José Gregorio Díaz Mirabal, de Orpia.

“Temos muito que aprender com os povos indígenas”, destacou o presidente do BID, Ilan Goldfajn. “Seus territórios estão entre os mais preservados da Amazônia. É importante criar condições para que sejam autónomos e possam realizar os seus projetos e reter o conhecimento gerado a partir dessas experiências para as suas gerações futuras.”

Tatiana Schor, chefe da Unidade Amazônia do BID, detalha que o fundo é altamente inovador por diversos motivos. Ele conta como a Coica e suas organizações iniciaram uma conversa direta com o banco na qual se prepararam para criá-lo em conjunto. “Esse processo foi importante para a Coica, que teve que se organizar e estruturar, e para nós do BID também aprendemos muito.” A forma de governar, de trabalhar nos investimentos nas economias indígenas, é feita à medida. “O fundo está mudando a forma como todo o ecossistema financeiro começa a ver as organizações indígenas”, observa Schor. A ideia é que seja um fundo que fique na Coica, que é a maior organização regional do mundo, que reúne diferentes organizações nacionais, para que outros doadores possam aderir e iniciar o trabalho de financiamento direto.

“Este é um dos caminhos que os povos e nacionalidades da América Latina devem seguir. Doadores, multilaterais, governos deveriam trabalhar nesse sentido”, disse Esach, presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana, ao comemorar o anúncio. “Cuidamos da selva; “Somos parte da selva.

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