• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Três passos falsos dos bispos diante da “Fiducia Supplicans”. Artigo de Andrea Grillo

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

05 Janeiro 2024

"As diferenças culturais devem certamente ser consideradas e fazem parte daquilo que os bispos devem avaliar sacramentalmente: mas uma teologia atrasada, e achatada sobre as formas da sociedade da honra, é prejudicial na África como na Europa, em Paris como em Montevidéu, fazendo com que as pequenas coisas se tornem grandes e as grandes pequenas", escreve o teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, em artigo publicado por Come Se Non, 04-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Procurei compreender as razões fundamentais que levaram uma série de bispos e episcopados a rejeitar o texto da Fiducia Supplicans e tentar esvaziá-lo de todo significado efetivo e operacional.

Acredito poder identificar essas dificuldades em três pontos-chave da tradição, dos quais esses bispos – por razões não uniformes e não lineares – demonstram não estar conscientes. Parece-me que seja decisiva uma autocompreensão episcopal não sacramental, uma leitura de sexo com a categoria predominante de ato impuro e uma leitura apenas tridentina do casamento. Tentarei explicar cada um desses problemas de forma concisa.

  • a) Talvez não seja do conhecimento, nem mesmo dos bispos, que com o Concílio Vaticano II a Igreja Católica recuperou uma visão sacramental do episcopado, que durante quase um milênio havia saído da consciência e da reflexão católicas. Isso significa que o Bispo não é mais primariamente o titular de um “poder de jurisdição” (que diz respeito ao governo e à palavra), mas é a testemunha dos “três dons” (tria munera) que todo batizado recebe em Cristo, e que encontram uma forma específica de realização no “ministério ordenado”, agora pensado precisamente em relação ao munus profético, ao munus sacerdotal e ao munus régio. Se um Bispo deixa de lado, hoje, a dimensão profética e sacerdotal do seu “officium” (que é um dom), pode sentir-se quase ofendido e, em todo o caso, desorientado por uma iniciativa que o “bispo de Roma”, que conhece bem essa evolução decisiva, determina no plano da disciplina eclesial. O Bispo “pré-conciliar” (no coração e na mente) tende a interpretar-se como o guardião de uma “doutrina e disciplina” que administra, com um controle direto sobre todas as “palavras” que se usam. E acabaria facilmente por condenar como um erro a própria Declaração! O novo modelo de bispo, que se inspira numa experiência mais antiga, sabe que também é chamado a ser profeta e a abençoar as diversas formas em que o bem se apresenta no meio do povo de Deus. Por isso deve saber que é o “vértice” daquele sacramento da ordem, que não é apenas “administração de governo”, mas “possibilidade de profecia” e “lugar de celebração” no centro e na periferia. Ele não tem como princípio decisivo “não escandalizar”, mas dar palavra à Palavra de Deus que não se identifica com as tradições humanas. E que a “desonra” deve ser relida como “demanda de dignidade”.

  • b) Ao lado dessa primeira razão, parece-me clara uma segunda sujeição que marca as reações destes Bispos desconcertados. E é a primazia que o “pecado sexual” assumiu na autocompreensão eclesial a partir do século XVII. Se Roma fala em superar a “pena de morte” como sanção, ou a “guerra” como remédio diplomático, é pouco provável que os Bispos se desesperem porque uma evidência da tradição é posta em jogo. Se, no entanto, se toca na dimensão dos “atos impuros” e se sai da constrição (muito recente) de pensar masturbação e genocídio na mesma (tosca) categoria de “atos intrinsecamente maus”, a reação a uma sábia explicitação dos níveis de relação com o bem torna-se cega e quase furiosa. Também pode ser expressa de forma mais direta e velada, mas revela a incapacidade de sair de uma leitura burguesa (ou tribal) do pecado. A soberba e a ira não têm peso, mas a luxúria sempre parece colocar em jogo Deus e a natureza. Dessa forma, querendo preservar a tradição, destruímo-la.

  • c) O terceiro nível de inadequação dessas posições episcopais, que vieram à luz depois de 22 de dezembro de 2023, reside numa compreensão meramente tridentina do casamento e do papel que a Igreja Católica exerce em relação a ele. Se continuarmos a pensar que “o casamento entre dois batizados seja ipso facto sacramento”, então a imediatez da competência tende a ser totalizante e a tornar quase impossíveis todas as necessárias distinções que a Igreja Católica utilizou até 1563 e que depois em grande parte perdemos. A própria Declaração, no início do seu texto, tenta tranquilizar o episcopado e os fiéis, e faz isso com linguagem tridentina. Naquela linguagem, reforçada pelos códigos de 1917 e 1983, resta um espaço exíguo para a profecia eclesial. A Declaração se colocou de forma decisiva nesse espaço, que reconhece tanto a nova compreensão do episcopado quanto a diferente leitura da dimensão sexual do pecado e da graça.

Se combinarmos esses três níveis de inadequação nas mesmas pessoas (bispos, presbíteros e/ou fiéis), entende-se a rudeza das reações e a falta de relação entre as palavras e as coisas. As diferenças culturais devem certamente ser consideradas e fazem parte daquilo que os bispos devem avaliar sacramentalmente: mas uma teologia atrasada, e achatada sobre as formas da sociedade da honra, é prejudicial na África como na Europa, em Paris como em Montevidéu, fazendo com que as pequenas coisas se tornem grandes e as grandes pequenas. Relendo a demanda de dignidade como falta de honra e temendo principalmente que a relação com formas “irregulares” pareça desonrar a Igreja e a tradição. Fazendo depender da fuga da desonra o sentido do episcopado, o valor da castidade e o sentido do casamento. Aqui há pelo menos três pontos de analfabetismo eclesial, que afetam a cultura e a prática de bispos, talvez viciados pela ilusão de poder perpetuar ainda hoje um modelo de Igreja, de moral e de casamento que o Concílio Vaticano II começou profundamente a repensar.

Leia mais

  • Fidelidade homoafetiva: um livro de G. Geraci. Artigo de Andrea Grillo
  • Matrimônio, primeiro e último dos sacramentos: uma questão antiga em 10 pontos. Artigo de Andrea Grillo
  • À espera de "Amoris laetitia": os nomes do amor em 140 anos de magistério católico, de Leão XIII a Francisco. Artigo de Andrea Grillo
  • Qual moral sexual? A Igreja e o amor homossexual
  • Matrimônio: Amor de Deus que se faz carne
  • Matrimônio e sexualidade: a doutrina muda. Artigo de Gianni Gennari
  • Quando a sexualidade era celebrada na Igreja
  • Humanae Vitae: o sexo e a autoridade da Igreja Católica
  • Sexo, casamento e Igreja Católica
  • Homossexualidade e magistério católico, uma revisão. Das fogueiras às aberturas
  • Bênção aos casais LGBT: “O papa apaga séculos de discriminação”
  • A bênção dos casais do mesmo sexo: há outras por vir. Artigo de Jesus Martinez Gordo
  • “Quem sou eu para julgar os gays”. Conversa do Papa com os jornalistas
  • Com bênção a casais gays, Francisco abandona a antropologia de Wojtyla e Ratzinger
  • Grupos LGTBI, divididos: entre “um presente de Natal” e “bênçãos do apartheid”
  • Religiosos e comunidade LGBT comemoram decisão do Papa sobre união homoafetiva
  • Nota do Vaticano sobre bênção de uniões entre pessoas do mesmo sexo atrai reação mista dos EUA
  • A mudança do Vaticano nas bênçãos gays tem “implicações pastorais profundas”, dizem teólogos
  • Cupich: documento da Doutrina da Fé sobre as bênçãos é um passo adiante
  • Incompreensão na África após autorização de bênção a casais do mesmo sexo
  • Sobre o significado pastoral das bênçãos. A íntegra do documento Fiducia suplicans
  • Decisão histórica: Papa Francisco permite bênçãos para casais homossexuais 
  • Outro “tametsi”: 1563-2023 Sobre a Declaração Fiducia supplicans. Artigo de Andrea Grillo
  • “Não vamos abençoar o pecado”: a ‘facosfera digital’ se opõe à decisão do Vaticano de abençoar uniões de fato e casais homossexuais
  • Entre a alegria e o medo do cisma: A Igreja da Inglaterra abençoa casais do mesmo sexo pela primeira vez
  • As razões pelas quais o Vaticano autorizou bênçãos para casais do mesmo sexo
  • Rigor Vaticano
  • Francisco e a bênção às uniões homossexuais: o que muda? Artigo de Luís Corrêa Lima
  • New Ways Ministry: Relatório do Sínodo, grande decepção, mas devemos ter esperança
  • Papa Francisco expressa abertura às bênçãos do mesmo sexo em resposta às críticas de cinco cardeais
  • O que os casais LGBT podem procurar nas bênçãos católicas
  • “A bênção de casais homossexuais não é um protesto, é uma reivindicação de direitos”, afirma padre organizador do evento para abençoar casais
  • Igreja e homossexualidade: é necessário um novo paradigma
  • O Papa Francisco aos católicos LGBT: “A Igreja não vos rejeita. Se for ‘seletiva’ torna-se uma seita”
  • Por que abençoamos os casais homossexuais. Artigo de Luc Van Looy
  • Igreja da Inglaterra apoia planos para bênçãos experimentais de casamentos entre pessoas do mesmo sexo
  • Anglicanos: posições extremadas sobre bênção de casais do mesmo sexo
  • Bispo belga está “envergonhado” pela Igreja e pede desculpas pela proibição do Vaticano às bênçãos a casais homossexuais
  • "Essa não é a linguagem da Amoris laetitia." Artigo de Johan Bonny, bispo da Antuérpia
  • ''A Igreja deveria reconhecer a diversidade de relações existentes.'' Entrevista com Johan Bonny
  • Willy Bombeek: "A liturgia dos bispos belgas tira os gays do esconderijo"
  • Bélgica: oração para os casais homossexuais
  • Flandres e o Responsum: luzes e sombras. Artigo de Andrea Grillo
  • Bélgica, os bispos belgas abrem-se à bênção dos casais homossexuais
  • A luta na igreja sobre mulheres-padres e homossexualidade
  • Mais de duas centenas de teólogos alemães respondem ao “Responsum” sobre uniões homossexuais
  • “Com o responsum, o Magistério enterra sua própria autoridade”. Resposta de teólogos alemães sobre a bênção a casais homossexuais
  • Bênção a casais homossexuais: “O responsum não é um documento definitivo”. Entrevista com Andrea Grillo

Notícias relacionadas

  • Casamento. Até que a Rota Romana os separe

    Casamentos declarados nulos pelo tribunal da Rota Romana, popularmente conhecido como "Sacra Rota", um privilégio só para ricos?[...]

    LER MAIS
  • O papa, o Concílio e a história

    Passado meio século desde os tempos do Concílio Vaticano II, é possível tentar um balanço diferente, que utilize como element[...]

    LER MAIS
  • Não me ''re-Concílio''. Uma viagem entre os católicos tradicionalistas

    "Fundamentalismo" – uma cunhagem do início do século XX do cristianismo batista do Sul dos EUA, que reivindicava a defesa dos [...]

    LER MAIS
  • Por que não se reconciliam? A pesquisa de uma revista jesuíta

    Uma aprofundada investigação da revista dos jesuítas italianos Popoli reconstrói a aversão dos católicos tradicionalistas ao[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados