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12 Dezembro 2023

Só uma audácia fiel poderá salvaguardar o “depositum fidei”.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, em artigo publicado por Come Se Non, 11-12-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Um estilo interlocutório e uma certa inconclusividade foram características evidentes não da primeira assembleia do Sínodo dos Bispos, mas sim de seu documento de “síntese”.

A síntese não era conclusiva e, portanto, permaneceu, em grande medida, muito, talvez até demais, indeterminada. Isso, embora não autorize a confundir o documento intermediário com o resultado conclusivo, impõe uma reflexão necessária.

Portanto, é necessário evitar deslocar o juízo sobre o documento como um juízo sobre a experiência sinodal. Mas é igualmente verdade que, sem um salto de qualidade, o risco de dispersão e de irrelevância ameace muito o trabalho dos próximos 10 meses.

Para evitar ser “como um parlamento”, a assembleia sinodal correria o risco de cair no pior dos defeitos dos parlamentos: alterar as propostas de modo a obter o máximo consenso com o máximo de irrelevância.

Sem nenhuma dúvida, uma certa “vagueza” do texto do relatório de síntese dependeu da falta de envolvimento teológico no pensamento e na linguagem. Muitas das proposições, votadas no fim da primeira fase do debate, são pontos de equilíbrio político, mas teologicamente orientadas à estagnação.

Se a Igreja quer “sair”, para isso deverá decidir por qual porta, com qual roupa e em que direção. Se ele não decidir nada, ficará onde está.

Por isso, na fase intersinodal que estamos atravessando, seria urgente uma conexão entre a “escuta do povo de Deus” e o “discurso teológico”, para dar à síntese final um perfil, uma orientação e uma direção diferentes da consciência, embora importante, de termos nos colocado à escuta recíproca.

Sobre esse aspecto, que não é nada secundário para o bom êxito do percurso sinodal, devem ficar claros alguns pontos, que tento resumir aqui em cinco proposições:

1. Os teólogos, ou aqueles que estão habituados a se considerar como tais, deveriam expressar abertamente suas convicções, no âmbito de um clima de escuta e de respeito mútuo. O respeito é devido a todos, mesmo a quem expressa “completamente” sua convicção sobre os temas fundamentais sobre os quais o Sínodo pediu um “aprofundamento”. E é preciso reconhecer que são muitos os aspectos sobre os quais o relatório de síntese pediu apertis verbis um estudo de verdade. Quem estuda por ofício deve fazê-lo agora com uma intensidade particular, sem se preocupar em contentar a todos, mas a fim de servir à verdade.

2. Um aprofundamento não se realiza simplesmente justapondo opiniões diferentes, mas sim analisando profundamente as razões que sustentam as diferentes opiniões, para fazer um discernimento entre elas. A teologia não é simplesmente uma questão “de gustibus”, ou uma ânsia de polarizações, mas sim uma acurada comparação de autoridades e de evidências, que merecem um sério trabalho de debate, para encontrar um caminho determinado (não uma fusão indeterminada) sobre o qual se possa criar consenso (um novo consenso) e evitar as polarizações, que derivam de uma escassa formação.

3. Os teólogos não podem simplesmente esperar que o magistério se pronuncie. Esse parece ser o ideal tácito de alguns teólogos. Mas organizar ordenadamente o magistério autêntico é apenas parte de seu trabalho. No que diz respeito aos papéis irredutíveis da “cátedra pastoral” em relação à “cátedra acadêmica”, quem exerce o ministério da reflexão crítica sobre a tradição é chamado a expressar com clareza suas opiniões, a fim de alimentar um debate não “faccioso”, mas competente. e informado. O estudo não está apenas “a jusante” do magistério autêntico, mas também “a montante” dele, para poder oferecer ao magistério pastoral as palavras mais adequadas e os pensamentos mais acurados para fazer experiência dele e expressá-lo.

4. Também na teologia, assim como nas outras ciências, não é preciso ser autorizado para pensar: o teólogo não deve esperar para ser autorizado por um órgão oficial, por uma comissão ou por um pedido explícito. Pode (ou, melhor, eu diria, deve) oferecer, por sua própria iniciativa, uma leitura sintética da tradição sobre os temas urgentes do exercício da autoridade, dos sujeitos do ministério, dos equilíbrios eclesiais, das formas da jurisdição e das normas canônicas, para as quais estamos explicitamente em busca de novas categorias. A fidelidade à tradição passa também por essa busca, inevitavelmente árdua e arriscada.

5. Especialmente nos âmbitos doutrinais em que a elaboração científica e argumentativa esteve paralisada durante décadas, uma contribuição teológica nova e dinâmica pode ajudar a palavra eclesial (do povo, assim como das instituições) a sair dos lugares comuns que asseguram apenas a estagnação, o imobilismo e o fechamento. Uma Igreja em saída exige um pensamento fiel na novidade e ousado na fidelidade. Sem uma elaboração coerente e completa das questões, não será possível confiar apenas à escuta aquela tarefa de deliberações orgânicas e clarividentes, que só pode surgir de uma síntese teológica original.

Se nestes 10 meses, teólogos individuais e grupos de pesquisa souberem aproveitar sua experiência e sua engenhosidade, sua fidelidade criativa e seu serviço audacioso, poderão favorecer aquele caminho de sabedoria eclesial, que nunca se resolve no esforço do conceito, mas que, sem o exercício ministerial de tal esforço, corre o risco de se convencer de que, quando faz uso dos conceitos (porque nunca se pode abrir mão dos conceitos, mesmo quando os negamos), pode simplesmente recorrer a conceitos velhos.

E essa é uma tentação à qual só se pode fugir pensando grande, correndo o risco de inaugurar um paradigma verdadeiramente novo. Só essa audácia fiel poderá salvaguardar o “depositum fidei”.

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