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25 Mai 2023

"Maria não é a mãe-coruja sob cujo manto buscar proteção, mas, como intuíram muitos Padres da Igreja, de Atanásio a Efrém e Agostinho, é uma irmã na fé, 'a nossa verdadeira irmã', como escreveu Paulo VI (MC 56), a mulher corajosa que, orgulhosamente e de cabeça erguida, continuou no seguimento de Cristo, tornando-se companheira de viagem de cada crente que caminha rumo à plenitude da vida", escreve Alberto Maggi, padre, teólogo, biblista, frei da Ordem dos Servos de Maria, em artigo publicado por ilLibraio.it, 20-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O caminho e o crescimento do crente rumo a uma consciência cada vez maior da realidade divina que o envolve e habita, certamente não consistem em "demolir, mas em completar" a sua adesão à Jesus e à sua mensagem (Mt 5,17).

Para que isso se torne realidade, é necessário colocar continuamente o vinho novo da boa nova dentro de odres novos, "aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho e os odres se estragam" (Mt 9,17). "E vos renoveis no espírito da vossa mente” (Ef 4,23) convida Paulo, e essa renovação não significa estar fora da Igreja, mas, pelo contrário, ser-lhe fiel e seguir os seus ensinamentos. Mas há um mês do ano em que essa renovação parece quase desvanecer. Durante todo o mês de maio, o tempo tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora, se revivem tradições, devoções, cultos, procissões, orações que se esperava já guardadas no sótão, colocadas com o devido reverente respeito no museu das religiosidades pertencentes ao passado e incompatíveis com a espiritualidade da Igreja de hoje.

Essas devoções já obsoletas se originaram em uma cultura patriarcal, agora definitivamente arquivada, quando não havia as relações atuais entre pais e filhos alicerçadas no afeto. O pai representava a autoridade, a severidade e o castigo e a sua presença incutia medo; a mãe era o amor e a ternura, aquela que se interpunha entre o marido e o filho tanto para apresentar pedidos que o filho nunca teria ousado fazer diretamente ao pai, quanto para acabar com as punições do pai. Essa cultura patriarcal foi projetada na esfera divina, onde Deus é o Pai que se teme e não se ousa enfrentar diretamente. Principalmente é aquele que castiga (“eu mereci vossos castigos”). Nessa perspectiva, Maria desempenhava a função da mãe tanto para acolher aos pedidos e as necessidades dos homens quanto para protegê-los do castigo divino.

Assim, em suma, de criatura ela se transformou em substituta da divindade, até mais segura e confiável do que Deus.

Agora, felizmente, a sociedade mudou profundamente: os filhos se dirigem diretamente ao pai sem nenhum medo e mãe não precisa mais exercer sua função de mediadora e protetora. Por isso não é possível continuar a dirigir-se à Virgem com essas fórmulas que são fortemente impregnados por uma teologia e uma linguagem ultrapassadas, que não podem mais expressar o sentimento de uma Igreja sempre em caminho e nunca imóvel. Nos Evangelhos, o único que socorre é o Paráclito (Jo 14,16), o Espírito da verdade que não precisa ser invocado e muito menos suplicado pois a sua presença é sempre garantida, não só no momento da necessidade, como sinal da proteção divina. Qual Maria?

Infelizmente, por um mal-entendido teológico, no passado Maria foi apresentada a partir de cumprimento nela do desígnio de Deus. A partir dessa plenitude foi então considerado de modo retrospectivo cada momento de sua existência, transformando-a assim em uma criatura privilegiada que já no início de sua existência era mais que perfeita, plenamente consciente de tudo o que a esperava na vida. Os Evangelhos não partem da plenitude de Maria, mas de seus inícios, difíceis, dramático, atribulados. Os evangelistas não hesitam em apresentar uma mãe que não só não compreende o filho (Lc 2,18-19. 33), mas que até merece uma dura repreensão dele (Lc 2.49). Marco, o evangelista mais antigo, até a descreve como unida ao clã familiar decidido a prender Jesus, considerado nas garras de sua loucura ("E quando os seus ouviram isto, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si”, Mc 3,21). Mas ela, ao contrário dos outros, mesmo sem compreender o agir de Jesus, não o rejeita e reflete (Lc 2,50-51). Criada na prática da Lei, considerada a única expressão da vontade de Deus, Maria abre-se pouco a pouco à palavra de Filho, que como uma espada atravessará sua vida, obrigando-a a fazer escolhas tão dramáticas quanto corajosas (Lc 2,35). Como na anunciação do anjo, a jovem de Nazaré disse que estava disposta a cumprir a vontade do Senhor e tornar-se mãe do "Filho do Altíssimo" (Lc 1,32), agora Maria acolhe a palavra do seu Filho que a levará a tornar-se sua discípula: “Qualquer um que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe" (Mc 3,35).

A fidelidade ao caminho da Igreja no conhecimento cada vez maior da figura de Maria como os evangelistas quiseram a apresentar, impõe, portanto, uma revisão dos modos e das fórmulas das devoções. Por isso a Igreja exorta "os teólogos e pregadores da palavra de Deus a evitarem com cuidado, tanto um falso exagero como uma demasiada estreiteza na consideração da dignidade singular da Mãe de Deus” (Lumen Gentium, 67), e Paulo VI advertiu contra "a vã credulidade, que a uma aplicação séria substitui o dar-se facilmente a práticas apenas exteriores" (Marialis cultus, 38). Portanto, é mais atual do que nunca o dever de rever aquelas formas que "sujeitas ao desgaste do tempo, apresentem necessitadas de renovação, que dê azo a nelas serem substituídos os elementos caducos, a serem valorizados os perenes,..." (MC 24). Maria, a audaz temerária galileia antimonárquica que ousa afirmar que seu Senhor é aquele que “derrubou os poderosos dos tronos" (Lc 1,52) na casa de seus parentes da Judeia, uma região notoriamente pró-monárquica, por um paradoxo da história foi depois retratada em tronos cada vez mais majestosos.

Os devotos, embora a chamem de "mãe celeste", não se dirigem a ela como a uma mãe, mas imploram-lhe prostrados, como fazem os súditos para serem ouvidos pelos poderosos e pedir a sua proteção. Diante dos riscos que a vida comporta, o crente maduro não procura colocar-se sob a proteção de Nossa Senhora, mas nas adversidades se fortalece e se torna cada vez mais capaz de se manter sozinho. É isso que o torna uma pessoa adulta, como Maria de Nazaré, a intrépida mulher dos Evangelhos que convida a pôr em prática a mensagem de Jesus ("Fazei tudo o que ele vos disser", Jo 2, 5), porque ela foi a primeira a acreditar que "nada é impossível para Deus" (Lc 1,37).

Portanto, Maria não é a mãe-coruja sob cujo manto buscar proteção, mas, como intuíram muitos Padres da Igreja, de Atanásio a Efrém e Agostinho, é uma irmã na fé, "a nossa verdadeira irmã", como escreveu Paulo VI (MC 56), a mulher corajosa que, orgulhosamente e de cabeça erguida, continuou no seguimento de Cristo, tornando-se companheira de viagem de cada crente que caminha rumo à plenitude da vida.

Por isso, a verdadeira devoção a Maria não consiste “numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos incita a imitar as suas virtudes” (LG 67). E a virtude por excelência, aquela que engrandeceu Nossa Senhora, é a fé com que acolheu e viveu o desígnio que o Pai tem para toda a criatura, ou seja, aquele de “ser santos e imaculados” (Ef 1,4). Nela o Criador não encontrou obstáculos e assim cumpriu o seu desígnio de amor. O caminho de Maria rumo à plenitude da vontade de Deus, se foi sem dúvida imediato no acolhimento (“Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-me em mim segundo a tua palavra”, Lc 1,38), depois exigiu tempo para sua realização. O seu caminho foi difícil, repleto de obstáculos e sofrimentos, mas soube percorrê-lo, crescendo e amadurecendo no seu tornar-se discípula perfeita de Cristo, disposta a partilhar a sorte ("E junto à cruz de Jesus estava sua mãe.. .”, Jo 19,25). E Maria pôs-se corajosamente ao lado do justiçado contra os que o crucificaram, posicionando-se assim para sempre a favor dos oprimidos, dos pobres, dos desprezados e nunca dos poderosos que oprimem.

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