03 Fevereiro 2023
As obras de arte de um religioso que cometeu abusos e estão contidas em igrejas, mosteiros e capelas deveriam ser removidas em respeito às vítimas. É o que está acontecendo na França e poderá em breve ser aplicado em outros lugares, onde existem artefatos artísticos assinados por padres que cometeram crimes sexuais e abuso de poder sobre vítimas frágeis.
A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada por Il Messaggero, 02-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.
O debate que começou em surdina agora decolou e está reverberando além das fronteiras francesas. Tudo começou em Charly, ao sul de Lyon, onde o prefeito dessa cidade anunciou que os vitrais da igreja serão removidos. Na origem dessa drástica decisão está a amarga descoberta que só recentemente veio à tona após investigações: o autor do vitral - o sacerdote Louis Ribes, falecido em 1994 - foi responsável por atos de pedofilia durante a sua vida, encobertos em várias circunstâncias por seus superiores.
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“Vamos desmantelar as obras de arte do padre acusado de abusos”. Parte da França o movimento que afeta também o caso Rupnik em Roma - Instituto Humanitas Unisinos - IHU