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Por: Wagner Fernandes de Azevedo | 27 Julho 2018

Completaram-se 100 dias de protestos contra o governo Daniel Ortega-Rosario Murillo na Nicarágua. Em razão do conflito, o país chega a uma média de mais de três mortos por dia e desperta uma onda migratória para os países da região. Os nicaraguenses saem em pedido de refúgio principalmente para os países vizinhos, Costa Rica e Panamá, e mais distantes Canadá e Espanha.

Embora a América Central constitua uma região de ampla emigração devido à violência de grupos como os maras na Guatemala, Honduras e El Salvador, a Nicarágua mantinha níveis regulares de saída do país. Em entrevista ao jornal La Prensa, José Luís Rocha, fundador do Serviço Jesuíta para Migrantes, e pesquisador da Universidade Centro-Americana — UCA, de El Salvador, a violência dos maras não se comparava à realidade da Nicarágua, porém nos últimos meses a situação mudou. “O que a polícia [nicaraguense] conseguia era manter as coisas calmas. E creio que era porque mantinha uma dose de violência em quantidades toleráveis. Isso é, não aplicava a repressão como as polícias de Honduras e El Salvador”, afirmou Rocha. O ativista sentenciou que o aumento da violência gerou uma deterioração na perspectiva econômica e laboral no país, o que por conseguinte, entre inúmeras reações, causa a emigração.

A maioria dos migrantes nicaraguenses deslocam-se para a Costa Rica. Após o aprofundamento da crise do governo orteguista em abril deste ano houve um considerável aumento. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores costa-riquenho foram dez mil pedidos de refúgio entre abril e junho. Destes, três mil já adentraram no país com sua situação legalizada. A secretária-executiva do Serviço Jesuítas para Migrantes, da UCA de Manágua, Lea Montes, aponta uma estimativa de 26 mil pessoas que migraram ao país vizinho em busca de emprego ou refúgio, somente nos últimos três meses.

Segundo Epsy Campbell, chanceler costa-riquenho, o aumento do pedido de refúgios deixa o país em alerta. "Ainda não podemos falar de crise, mas o país está em alerta. No momento em que existe um trânsito de cinco mil pessoas por semana, se ativará um protocolo para atenção dos fluxos migratórios extraordinários. Hoje ainda transitam menos de três mil”. Para Carlos Alvarado, presidente recentemente reeleito, a situação nicaraguense “é um assunto prioritário”.

A Costa Rica ampliou sua política de acolhida aos refugiados no último mês de junho. Para nicaraguenses que entrarem com pedido de vista concede-se um prazo de 6 meses, o dobro do comum. Os pedidos de refúgio são específicos para pessoas que demonstrarem que sofrem perseguição e correm risco de vida.

 

Entidades costa-riquenhas, como a Casa Maria Auxiliadora, na capital San José, de irmãs salesianas, dão auxílio aos migrantes. No caso deste abrigo, o diário La Teja informa que em torno de 300 jovens nicaraguenses fazem suas refeições diárias, com ajuda de doações recebidas pelo centro.

O partido de oposição Restauración Nacional, ligado a grupos evangélicos, manifestou na quinta-feira, 26-07, repúdio às políticas do governo de Carlos Alvarado. O líder da oposição no Congresso Carlos Avendaño acusou que “uma bomba está explodindo e o governo não se dá conta”. “A onda migratória é mais grave que a situação fiscal do país”, continuou.

A situação nicaraguense começa a preocupar também o setor empresarial costa-riquenho que cobra uma ação mais efetiva do governo. Gonzalo Delgado, presidente da União Costa-Riquenha de Câmaras e Associações do Setor Privado Empresarial, entidade patronal, calcula que a crise pode afetar mais de 640 mil postos de trabalho na região centro-americana. “Defendemos que [o governo costa-riquenho] deveria tomar decisões muito mais fortes, porque o que foi feito até agora teve efeitos mínimos”.

As negociações internas não indicam uma resolução rápida do conflito. A Mesa de Diálogo Nacional composta pelo governo e movimentos suprapartidários de oposição, liderados pela Igreja Católica, está suspensa, sem previsão de retorno. As propostas da oposição de adiantamento das eleições de 2021 para março de 2019 foram tratadas pelo presidente como tentativa de golpe. Na noite de quarta-feira, 25-07, o prédio do jornal El Nuevo Diário foi alvo de intimidação por sujeitos encapuzados e armados que projetavam propagandas governistas na fachada. Entretanto, a OEA e diversos países reforçam a pressão em Ortega para que atenda as demandas. Os deputados dos Estados Unidos aprovaram, também na quarta-feira, por unanimidade, uma resolução que condena a violência de Estado na Nicarágua.

Na segunda-feira, 23-07, Rayneia Gabrielle Lima, brasileira estudante de Medicina na Universidade Americana — UAM, de Manágua, foi morta a tiros por grupos paramilitares. A morte da estudante foi um estopim para o governo brasileiro que na semana passada já havia emitido uma nota contrária ao governo de Ortega. O Itamaray convocou a embaixadora nicaraguense no Brasil Lorena del Carmen para cobrar esclarecimentos e apuração do caso. O embaixador brasileiro na Nicarágua, Luis Cláudio Villafañe Santos, também foi convocado para retornar ao Brasil.

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