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Nicarágua: tiros contra sacerdotes e religiosos. A Igreja continua o diálogo

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26 Julho 2018

“No tienes el perdón de Dios! No tienes el perdón de Dios!” Os gritos de uma mulher aos militares que atiravam contra um grupo de cinco pessoas, entre sacerdotes e franciscanos que marchavam pacificamente pelas ruas da periferia de Juigalpa, Nicarágua, servindo de escudo humano para a população, de mãos dadas ou ao alto em sinal de desarmamento, são um dos momentos mais dramáticos do último vídeo que circulou nas últimas horas na web.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 24-07-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Trata-se de uma das muitas gravações feitas por pessoas comuns que representam, junto com fotos e tuítes de apelo de bispos, sacerdotes e jornalistas, a única janela ao mundo dessa grave crise que aflige o país da América Central desde o dia 18 de abril, que preocupa fortemente a Santa Sé e que, de fato, desmente as “fake news” que o presidente Daniel Ortega gostaria de impor à opinião pública internacional.

Quem divulgou o vídeo foi um pregador católico nicaraguense, Edgardo Castellanos, em sua página no Facebook, acompanhado pela legenda “Oremos por Nicaragua” e pelos comentários de mais de 300 usuários, que, exaustos com esse clima de violência e medo, pedem pelo menos o respeito pela Igreja e pelos seus representantes. Aqueles que Ortega definiu publicamente como “criminosos” e “conspiradores” durante as celebrações do 39º aniversário da revolução sandinista, cúmplices de supostas “manobras golpistas” em seu prejuízo, apontados pela mídia pró-governo como os principais responsáveis pela instabilidade da nação.

De sua parte, os bispos, em primeiro lugar o presidente da Conferência Episcopal, o cardeal Leopoldo Brenes, denunciam unanimemente uma verdadeira “perseguição” contra a Igreja. “A Igreja é perseguida em várias partes do mundo hoje, isso faz parte da Igreja, que sempre foi perseguida. Nós não estamos alheios a isso”, disse o purpurado à imprensa local.

Perseguição que se traduz em agressões e tiros contra os sacerdotes e freis que prestam socorro nas paróquias por parte de grupos paramilitares, as chamadas “Turbas”, ou que se manifestam pelas ruas junto com a população, ou na devastação e profanação de igrejas e lugares de culto (foram sete até agora).

Como prova disso, há as imagens da Paróquia da Divina Misericórdia em Manágua (também difundidas nas mídias sociais), atacada por cerca de 17 horas por ter aberto as portas aos estudantes da vizinha Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (600 km), culpados por terem se oposto ao governo. Fotos de projéteis que perfuraram vitrais, paredes, bancos, assim como o grande quadro que representa o Jesus de Santa Faustina Kowalska, depois hóstias destruídas e jogadas no chão, manchas de sangue no piso. Tanto que o cardeal Brenes decidiu celebrar ali uma “Eucaristia de reparação” há dois dias.

Igreja da Divina Misericórdia em Manágua após o ataque (Foto: La Stampa)

As violências encontram sua correspondência verbal nas contínuas invectivas do presidente – que chegou até a falar de “demônios” internos à Conferência Episcopal – que denuncia uma tentativa de “golpe” após o pedido dos bispos, em uma carta, de atender o pedido da população e renunciar, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção, antecipando as eleições de 2021 para março de 2019. Algo que o presidente sandinista não tem nenhuma intenção de fazer, como declarou em entrevista à Fox News: “O nosso mandato eleitoral concluirá com as eleições de 2021, quando haverá a próxima votação”, afirmou; antecipar as eleições, como pede a oposição, significaria “criar instabilidade, insegurança e piorar as coisas”.

As críticas do presidente contra os bispos, defendidas por diversos meios de comunicação, não afetam a população, que continua ao redor dos seus pastores e respondendo aos ataques com jejum e oração. Como aquela rezada em uníssono em toda a América Latina durante as missas celebradas no domingo passado e que “nunca é em vão”, mas dá fruto, como afirmou o Papa Francisco em um tuíte publicado durante o dia.

No dia 23 de julho, os bispos se reuniram para um novo – o enésimo – encontro para entender como levar em frente as negociações do Diálogo Nacional no papel de “mediadores” com a sociedade civil. Papel que lhes foi conferido pelo próprio governo nos primeiros meses, quando ainda não se podia prever esse colapso da situação sociopolítica do país, que hoje chora a morte de mais de 350 pessoas, a maioria jovens estudantes.

O encontro, informaram os bispos, sem emitir qualquer comunicado final, foi “muito exigente”. A partir das últimas intervenções dos membros individuais da Conferência Episcopal – relata a agência vaticana Fides – reiterou-se que, apesar da situação cada vez mais difícil, o diálogo deve continuar como a única via democrática de viver em paz no país.

Os prelados se encontrarão uma segunda vez nesta semana para analisar mais profundamente a situação de tensão e para avaliar a possibilidade de continuar sendo mediadores no diálogo, que parece ser realizado de modo unidirecional.

Irmãs rezando diante de tropas militares em Manágua (Foto: La Stampa)

Enquanto isso, no país, entre sábado e domingo, milhares de pessoas saíram às ruas da capital ou dos municípios vizinhos para se manifestarem contra o regime. Felizmente não foram registradas vítimas, e os estudantes anunciaram uma nova marcha.

Ao mesmo tempo, chegaram denúncias alarmantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que fala de “homicídios, execuções extrajudiciais, maus-tratos, torturas e detenções arbitrárias perpetradas contra a maioria da população jovem do país”. Declarações pesadas que acompanham as acusações feitas por uma freira nicaraguense, Xiskya Valladares, filóloga e jornalista, que listou à Fides as atrocidades cometidas pelo Exército do governo e pelas “Turbas”, sobre as quais ela foi informada “através de contatos pessoais e fontes que não posso revelar por motivos de segurança, além das informações que recebo via Twitter e que eu confirmo com os meus contatos”.

“Atiraram à queima-roupa contra cidadãos que marchavam pacificamente pelas ruas – disse a religiosa –, atiraram contra crianças, cometeram sacrilégios nas igrejas, feriram um bispo, prenderam muitas pessoas sem ordens judiciais, torturaram-nas, entraram de casa em casa com uma lista em mãos, para levar embora simpatizantes antigoverno. Idosos, mulheres, crianças, homens: ninguém se salva hoje na Nicarágua. São crimes de lesa humanidade, em plena regra.”

E o risco, agora cada vez mais real, como temido pelo senador estadunidense Marco Rubio, é que as manifestações de rua se transformem em uma verdadeira “guerra civil”.

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