01 Março 2018
“Querendo entrever e estudar qual é a visão eclesiológica subjacente aos principais documentos e intervenções do Papa Francisco, é preciso declarar, desde já e de forma sintética, que nos defrontamos com uma nova fase de recepção do ensinamento eclesiológico expressado pelo Vaticano II.” Essa a convicção de Roberto Repole [1], professor de Teologia Sistemática na Faculdade Teológica de Turim e presidente da Associação Teológica Italiana, aliás, amplamente compartilhada em âmbito teológico.
O comentário é de Andrea Lebra, publicado por Settimana News, 26-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Basta citar Ghislain Lafont, professor emérito de Eclesiologia na Gregoriana e no Ateneu Sant’Anselmo: “O quadro geral para se colocar o evento Francisco, que é um desenvolvimento do evento Vaticano II”, é “a passagem a uma inteligência e a uma prática renovadas do Evangelho” [2].
Ou Piero Coda, professor de Teologia e Ontologia Trinitária no Instituto Universitário Sophia de Loppiano e membro da Comissão Teológica Internacional: “O Papa Francisco é o primeiro papa que não participou do Concílio Vaticano II. O ensinamento conciliar escorre em suas veias, ilumina seus pensamentos, acende seus sonhos, inspira suas decisões. Em outras palavras, não existe mais para ele um conflito de interpretações... na interpretação do último Concílio” [3].
Ou ainda Christoph Theobald, para o qual a exortação apostólica Evangelii gaudium – o documento programático do Papa Francisco – “mantém, ao mesmo tempo, uma relação viva com o Concílio, por um lado, e a liberdade real em relação ao corpus conciliar, por outro, corpus que ela interpreta reescrevendo-o, se posso me expressar assim” [4].
O que o Papa Francisco pensa sobre o Concílio Ecumênico do Vaticano II, é ele mesmo quem nos diz.
Na entrevista concedida à revista La Civiltà Cattolica em agosto/setembro de 2013, à pergunta de Antonio Spadaro: “O que o Concílio Vaticano II realizou? O que ele foi?”, Francisco responde: “O Vaticano II foi uma releitura do Evangelho à luz da cultura contemporânea. Produziu um movimento de renovação que vem simplesmente do próprio Evangelho. Os frutos são enormes” [5].
Na terça-feira, 8 de outubro de 2013, apresentando em Roma seu livro La sorpresa di papa Francesco [6], Andrea Riccardi, historiador e fundador da Comunidade de Santo Egídio, afirmou que, durante uma conversa com Francisco, ele observou: “O senhor não fala muito do Concílio”. Resposta do papa: “O Concílio, é preciso fazê-lo mais do que falar dele”.
Na Evangelii gaudium, ele escreve que “o Concílio Vaticano II apresentou a conversão eclesial como a abertura a uma reforma permanente de si mesma por fidelidade a Jesus Cristo” [7] e que a doutrina da constituição dogmática conciliar Lumen gentium está na base das linhas que ele pretende propor a fim de “encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora” [8].
Na bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, ele escreve que, “no cinquentenário da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II, a Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento”, início de um novo percurso da sua história [9].
No discurso feito em 29 de dezembro de 2017 aos membros da Associação Teológica Italiana, Francisco afirma: “A Igreja deve sempre se referir àquele evento, com o qual teve início ‘uma nova etapa da evangelização’ e com o qual ela assumiu a responsabilidade de anunciar o Evangelho de um modo novo, mais adequado a um mundo e a uma cultura profundamente mudados. É evidente que aquele esforço exige da Igreja toda, e dos teólogos em particular, que seja recebido no sinal de uma ‘fidelidade criativa’ (...) peço-lhes que continuem permanecendo fiéis e ancorados, no trabalho teológico de vocês, ao Concílio e à capacidade que ali a Igreja mostrou de se deixar fecundar pela perene novidade do Evangelho de Cristo”.
Em essência – escreve a biblista Marinella Perroni – “Francisco sabe muito bem que nunca elementos de continuidade com o passado podem impedir fermentos de descontinuidade que preparam o futuro e, portanto, não se deixa cair na armadilha da contraposição entre hermenêutica da continuidade e hermenêutica da ruptura. Em vez disso, ele se insere no complexo processo da recepção do Vaticano II, das expectativas perdidas, das palavras ambíguas e dos silêncios eloquentes, das escolhas feitas por alguns e da aquiescência de muitos, e tenta amarrar de novo os fios daquele evento que ainda tem tanto a dizer à Igreja” [10].
Roberto Repole identifica em pelo menos uma dezena de assuntos [11] a nova fase de recepção e de relançamento do ensinamento eclesiológico expressado pelo Vaticano II iniciada por Francisco.
1. Uma primeira nova fase de recepção do ensinamento do Concílio Vaticano II é identificada pelo Prof. Repole no dinamismo do mistério da Igreja evidenciado no primeiro capítulo da Lumen gentium, em que se afirma que a luz dos povos não é a Igreja, mas Cristo [12], e a Igreja só pode brilhar com luz refletida.
Na encíclica Lumen fidei, o papa escreve textualmente: “A luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos como em um espelho e assim se difunde chegando até nós, para que também nós possamos participar desta visão e refletir para outros a sua luz, da mesma forma que a luz do círio, na liturgia de Páscoa, acende muitas outras velas. A fé transmite-se por assim dizer sob a forma de contato, de pessoa a pessoa, como uma chama se acende em outra chama” [13]. A reforma por excelência de que a Igreja precisa “não se esgota no enésimo plano para mudar as estruturas”, mas consiste, em primeiro lugar, em “inserir-se e enraizar-se em Cristo, deixando-se conduzir pelo Espírito. Então, tudo será possível com gênio e criatividade” [14].
A Igreja é semper reformanda essencialmente porque, nela, deve resplandecer a forma Christi. Repole escreve: “Somente uma Igreja transparente ao Deus que apareceu em Cristo pode fazer com que ele permaneça vivo e capaz de interpelar a humanidade de hoje e de sempre”, e “somente uma Igreja realmente evangélica pode permitir que o Evangelho continue sua estrada no mundo” [15].
2. Por ocasião da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, no dia 11 de outubro de 1962, João XXIII indicara com as seguintes palavras o caminho a se seguir: “Agora, a Esposa de Cristo prefere usar o remédio da misericórdia em vez de tomar as armas do rigor”. E Paulo VI, ao término dos trabalhos do Concílio, afirmara que a religião do Concílio tinha sido “principalmente a caridade” e que o paradigma da espiritualidade conciliar tinha sido “a antiga história do Samaritano” [16].
Com a centralidade que o “Evangelho da misericórdia” tem no ensinamento de Francisco, estamos na presença de uma nova fase de recepção do magistério conciliar: a misericórdia “expressa algo de fundamental do rosto de Deus que se revelou completamente em Cristo” [17]. Na palavra “misericórdia”, pode-se encontrar a síntese do mistério da fé cristã [18]. No nosso tempo, o tema da misericórdia “exige ser reproposto com novo entusiasmo e uma ação pastoral renovada” [19]. “Voltar o olhar a Deus, Pai misericordioso, e aos irmãos que precisam de misericórdia significa apontar a atenção para o conteúdo essencial do Evangelho de Jesus” [20].
Para Roberto Repole, a centralidade da misericórdia no magistério de Francisco é até um “salto à frente” em comparação com o que foi afirmado com o Vaticano II [21].
3. Quanto ao sonho da “Igreja pobre e para os pobres”, com Francisco, estamos na presença de um verdadeiro relançamento daquilo que o Concílio havia evidenciado no parágrafo 8 da Lumen gentium, em que, por um lado, afirma-se que “a Igreja, embora necessite dos meios humanos para o prosseguimento da sua missão, não foi constituída para alcançar a glória terrestre, mas para divulgar a humildade e abnegação, também com o seu exemplo”, por outro, recorda-se que “a Igreja abraça com amor todos os afligidos pela fragilidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e tenta servir neles a Cristo” [22].
Repole anota: “Trata-se de um passo – é preciso reconhecer – que muitas vezes passou em silêncio nos 50 anos que nos distanciam do Vaticano II” [23]. O estilo de vida sóbrio de Francisco e seu sonho de “uma Igreja pobre para os pobres” não podem deixar de trazer à memória o famoso Pacto das Catacumbas, com o qual alguns bispos de todo o mundo, incluindo diversos latino-americanos, no dia 16 de novembro de 1965, quiseram selar o ponto de partida de sua recepção do Concílio Ecumênico Vaticano II. Quem hoje lê aquele documento profético – silenciado de fato por 50 anos – não pode deixar de ter a clara sensação “de que Jorge Mario Bergoglio o encarnou como bispo de Buenos Aires e o encarna hoje como bispo de Roma” [24].
4. A categoria do “povo de Deus”, que é absolutamente central nos textos conciliares (ela é citada por nada menos do que 184 vezes), por uma série de motivos, também havia sido calada, de fato. Com Francisco, tem-se um vigoroso relançamento dela, com a consequente entrada em uma nova fase de recepção do Vaticano II [25]. “Faz-nos bem recordar que a Igreja não é uma elite de sacerdotes, de consagrados, de bispos, mas que todos formamos o santo povo fiel de Deus. Esquecermo-nos disso comporta vários riscos e deformações na nossa própria experiência, tanto pessoal quanto comunitária, do ministério que a Igreja nos confiou. Somos, como bem frisou o Concílio Vaticano II, o povo de Deus, cuja identidade é ‘a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, em cujos corações o Espírito Santo habita como em um templo’ (Lumen gentium, 9)” [26].
Segue-se daí que “cada um dos batizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de evangelização, e seria inapropriado pensar em um esquema de evangelização realizado por agentes qualificados enquanto o resto do povo fiel seria apenas receptor das suas ações. A nova evangelização deve implicar um novo protagonismo de cada um dos batizados” [27].
Repole escreve: “Pondo-se, portanto, na perspectiva do povo de Deus, por Igreja Francisco entende a totalidade e a comunhão dos batizados, cuja dignidade é dada pelo fato de serem filhos no Filho por força da unção do Espírito, que habita em cada um deles” [28]. Na Igreja, “nenhum grupo – nem de clérigos nem de leigos – pode levantar a reivindicação de ser o todo e de substituir outros” [29].
5. A perspectiva de uma eclesiologia estruturada sobre a categoria de “povo de Deus” havia induzido os Padres conciliares a recuperar a doutrina do sensus filelium [30]. Mas essa recuperação, no período pós-conciliar, também havia sido, de fato, escanteada.
A novidade de Francisco, a esse respeito, não consiste em inventar a doutrina do sensus fidelium, mas – como escreve Repole – em tratar dela “de modo difuso” [31]. “Em todos os batizados, desde o primeiro ao último, atua a força santificadora do Espírito que impele a evangelizar. O povo de Deus é santo em virtude desta unção, que o torna infalível ‘in credendo’, ou seja, ao crer, não pode se enganar, ainda que não encontre palavras para explicar a sua fé. O Espírito guia-o na verdade e o conduz à salvação. Como parte do seu mistério de amor pela humanidade, Deus dota a totalidade dos fiéis com um instinto da fé – o sensus fidei – que os ajuda a discernir o que vem realmente de Deus. A presença do Espírito confere aos cristãos uma certa conaturalidade com as realidades divinas e uma sabedoria que lhes permite captá-las intuitivamente, embora não possuam os meios adequados para expressá-las com precisão” [32].
Quem participa do sensus fidei, conhecendo, com seus sofrimentos, o Cristo sofredor, são, em primeiro lugar, os pobres, pelos quais todos devemos nos deixar evangelizar, tendo eles muito a nos ensinar [33].
6. A Igreja, povo de Deus, na qual a dignidade e a igualdade de todas as pessoas batizadas são consideradas como um dado original e basilar em relação a qualquer distinção de funções e ministérios [34], não pode ser uma Igreja “sinodal”, que caminha junto para anunciar e testemunhar eficazmente o Evangelho: um caminhar junto não só de bispos, mas de todo o povo de Deus.
Na Igreja sinodal, “aquilo que diz respeito a todos é tratado por todos”, ninguém se eleva acima dos outros, e quem exerce as funções de governo faz isso recordando-se de que o maior é como o menor, e quem governa, como aquele que serve (Lc 22, 16).
A imagem privilegiada é a da pirâmide invertida, cujo vértice se encontra abaixo da base. Em uma Igreja sinodal, não se pode separar rigidamente um ecclesia docens e uma ecclesia discens [35].
No Vaticano II, não se havia falado de sinodalidade difusa, à qual todos somos chamados, cada um no papel que o Senhor lhe confia: “Na visão eclesiológica do povo de Deus e na consequente concepção do sensus fidei, havia, porém, as premissas de seu desenvolvimento” [36]. Para Francisco, o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio é o da sinodalidade [37]. Igreja e Sínodo são sinônimos [38].
7. A visão de uma Igreja “em saída missionária”, que está particularmente no coração de Francisco, nada mais é do que a reproposição do ensinamento conciliar do caráter estruturalmente missionário da Igreja [39]. A recepção do Vaticano II, nesse caso, se caracteriza como necessidade, para a Igreja, entendida como totalidade de pessoas batizadas, de “reformar-se”. Se a Igreja é “semper reformanda” essencialmente porque a forma Christi deve nela resplandecer, ela o é não menos para que tudo nela (estruturas, linguagens, comportamentos) se torna um canal adequado para a evangelização do mundo atual [40].
Repole considera que o discurso de Francisco sobre a Igreja em saída missionária não é só o aspecto “mais relevante e provavelmente original da eclesiologia subjacente ao seu magistério” [41], mas também parece ser “singularmente incisivo e rico precisamente para as Igrejas de antiga cristandade, marcadas hoje pela descristianização e pela secularização” [42], que têm uma necessidade absoluta de um anúncio cristão que se concentre “no essencial, naquilo que é mais belo, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário” [43].
8. No rastro conciliar e na perspectiva de uma Igreja missionária, torna-se necessário o chamado à existência de uma “hierarquia das verdades” [44] que vale tanto para os dogmas, quanto para o conjunto dos ensinamentos até mesmo morais da Igreja [45].
Longe de minar a integridade do Evangelho e da verdade, esse critério, “ao contrário, é o convite a reencontrar o coração do Evangelho, que consiste no encontro salvífico com Cristo e, portanto, com o Amor de Deus, para que cada verdade possa para ser reencontrada e integrada na perspectiva justa” [46].
De acordo com Repole, o critério da “hierarquia das verdades” deveria ser devidamente considerado para aprofundar quatro aspectos de urgência particular: “A reestruturação das comunidades cristãs com base na necessidade de anunciar o Evangelho àqueles que não o conhecem ou têm uma percepção errada dele; a constituição de lugares de autêntica fraternidade; a escolha preferencial dos jovens; o envolvimento real e responsável dos cristãos leigos” [47].
9. “O Vaticano II foi a expressão de uma Igreja desejosa de entrar finalmente em diálogo com a cultura moderna, com respeito à qual, há séculos, haviam sido criadas distâncias abissais” [48].
A missão de uma Igreja em saída implica sempre uma inculturação e uma evangelização das culturas. Mesmo que o Evangelho, no início, se inculturou nas culturas ocidentais, começando pela grega e pela latina, ele transcende a todas e em todas é chamado a se encarnar [49]. O papa afirma que “a graça supõe a cultura, e o dom de Deus encarna-se na cultura de quem o recebe” [50].
A inculturação da fé espera ser feita também na cultura pós-moderna. O cristianismo, “mantendo-se fiel à sua identidade e ao tesouro de verdade que recebeu de Jesus Cristo, não cessa de se repensar e reformular em diálogo com as novas situações históricas, deixando desabrochar assim a sua eterna novidade” [51]. “Não se pode conservar a doutrina sem fazê-la progredir, nem se pode ligá-la a uma leitura rígida e imutável sem humilhar a ação do Espírito Santo” [52].
10. O Vaticano II quis ser um concílio pastoral. O que, para Francisco, também significa substituir o costumeiro e comedido “eclesiastiquês” reservado aos especialistas por uma linguagem imediatamente compreensível por pessoas comuns, feitas não só de razão e pensamento, mas também de emoções e afetos [53].
“No ensinamento de Francisco, já aparece como um ponto de não retorno aquilo que tanto a teologia recente quanto o magistério conciliar ensinaram: isto é, que a doutrina não é nem pode ser algo de estranho em relação à chamada pastoral. A verdade que a Igreja é chamada a conservar é a do Evangelho de Cristo, que deve ser comunicada às mulheres e aos homens de todos os lugares e de todos os tempos. Por isso, a tarefa do magistério eclesial também deve ser a de favorecer a comunicação do Evangelho. E, por isso, a teologia nunca poderá se reduzir a um asséptico exercício de escritório, desvinculado da vida do povo de Deus e de sua missão de fazer com que as mulheres e os homens de seu tempo se encontrem com a novidade perene e inesgotável do Evangelho de Jesus” [54].
1. Roberto Repole, Il sogno di una Chiesa evangelica – L’ecclesiologia di papa Francesco, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 2017, p. 16.
2. Ghislain Lafont, Piccolo saggio sul tempo di papa Francesco, Edizioni Dehoniane, Bologna 2017, p.15.
3. Piero Coda, “La Chiesa è il vangelo” – Alle sorgenti della teologia di papa Francesco, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 2017, pp. 59-60.
4. Christoph Theobald, Fraternità – Il nuovo stile della Chiesa secondo papa Francesco, Edizioni Qiqajon, Magnano (BI) 2016, p. 26.
5. Conceito reiterado no dia 3 mar. 2015, em uma carta enviada ao grão-chanceler da Pontifícia Universidade Católica Argentina, no 100º aniversário da Faculdade de Teologia: “O Concílio Vaticano II foi uma atualização, uma releitura do Evangelho na perspectiva da cultura contemporânea. Ele produziu um irreversível movimento de renovação que vem do Evangelho. E, agora, é preciso ir em frente”.
6. Andrea Riccardi, La sorpresa di papa Francesco, Crisi e futuro della Chiesa, Arnoldo Mondadori Editore, Milano 2013.
7. Evangelii gaudium n. 26.
8. Evangelii gaudium n. 17.
9. Misericordiae vultus n. 4.
10. Marinella Perroni, Kerigma e profezia – L’ermeneutica biblica di papa Francesco, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 2017, p. 70.
11. Todos referidos no já citado escrito Il sogno di una Chiesa evangelica – L’ecclesiologia di papa Francesco.
12. Lumen gentium n. 1.
13. Lumen fidei n. 37.
14. Francisco, discurso de 10 nov. 2015, por ocasião do V Congresso Nacional da Igreja Italiana.
15. Roberto Repole, ibid., p. 40.
16. Paulo VI, alocução de 7 dez. 1965 por ocasião da última sessão pública do Concílio Ecumênico Vaticano II.
17. Roberto Repole, ibid., p. 28.
18. Misericordiae vultus n. 1.
19. Misericordiae vultus n. 12.
20. Francisco, Audiência geral da quarta-feira 9 dez. 2015.
21. Roberto Repole, ibid., p. 31.
22. Lumen gentium n. 8.
23. Roberto Repole, ibid., p. 43
24. Marinella Perroni, op. cit., p. 72.
25. Roberto Repole, ibid., p. 49.
26. Francisco, carta de 19 mar. 2016 ao cardeal Marc Ouellet, presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina.
27. Evangelii gaudium n. 120.
28. Roberto Repole, ibid., p. 59.
29. Roberto Repole, ibid., p. 61.
30. Lumen gentium n. 12.
31. Roberto Repole, ibid., p. 71.
32. Evangelii gaudium n. 119.
33. Evangelii gaudium n. 198.
34. Lumen gentium n. 32.
35. Francisco, discurso de 17 out. 2015 por ocasião do 50º aniversário da instituição do Sínodo dos Bispos.
36. Roberto Repole, ibid., p. 109.
37. Francisco, discurso de 17 out. 2015 por ocasião do 50º aniversário da instituição do Sínodo dos Bispos.
38. João Crisóstomo, Explicatio in Ps. 149.
39. Ad gentes n. 5 e 6.
40. Evangelii gaudium n. 27.
41. Roberto Repole, ibid. pp 81.
42. Roberto Repole, ibid. pp 83-84.
43. Evangelii gaudium n. 35.
44. Unitatis redintegratio n. 11.
45. Evangelii gaudium n. 36.
46. Roberto Repole, ibid., p. 91.
47. Roberto Repole, ibid., pp. 91-96.
48. Roberto Repole. Ibid., p. 64.
49. Evangelii gaudium n. 118.
50. Evangelli gaudium n. 115.
51. Laudato si’ n. 121.
52. Francisco, discurso de 11 out. 2017 aos participantes do encontro promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
53. Evangelii gaudium n. 158 e n. 41.
54. Roberto Repole. Ibid., p. 8.
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Papa Francisco e o Vaticano II: uma nova fase de recepção - Instituto Humanitas Unisinos - IHU