Ao se preocupar com a involução eclesial e seus respectivos retrocessos – o que já se fazia sentir então – ao fundamental aggiornamento do Concílio Vaticano II, Libanio publicou A Volta à Grande Disciplina (1983). No referido estudo pretendia “colocar em sua verdadeira luz histórica de grandeza a façanha tridentina e assumir com lucidez sua superação, sem saudosismo, mas também sem rancor ou menoscabo”[8]. Defrontar-se com o crescimento de grupos tradicionalistas e com uma espiritualidade desencarnada, resistentes às reformas do Papa Francisco, talvez lhe deixasse triste ou, ao contrário, lhe fizesse redobrar a sua aposta pelo projeto de Igreja em Saída, herdeiro dos ares conciliares que tão bem respirou.
O artigo é de Gabriel dos Anjos Vilardi, jesuíta, bacharel em Direito pela PUC-SP e bacharel em Filosofia pela FAJE. É mestrando no PPG em Direito da Unisinos e integra a equipe do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
“Neste caminho contínuo de saída de si e de encontro com o outro, é importante que os teólogos sejam homens e mulheres de compaixão, tocados pela vida oprimida de muitos, das escravidões de hoje, das chagas sociais, das violências, das guerras e das enormes injustiças sofridas por muitos povos que vivem nas margens deste ‘mar comum’”, conclamou o Papa Francisco no Congresso sobre Teologia, em Nápoles, que aconteceu em junho de 2019. “Só é possível fazer teologia de joelhos”, arrematou o papa jesuíta. E João Batista Libanio, companheiro de ordem religiosa do pontífice, certamente foi um exemplo de intelectual que pensou com os pés na realidade das periferias.
Nascido em Belo Horizonte, em 19 de fevereiro de 1932, do pai médico herdou seu espírito humanista enquanto que a acentuada religiosidade recebeu da mãe. Sua mineiridade será um traço marcante do seu caráter afável e humilde encantou gerações de alunos formados por meio de sua dedicação e proximidade paternal. Afinal, segundo seu primo dominicano Frei Betto, “mineiro a gente não entende - interpreta”[1].
Seu coração sempre esteve comprometido com os injustiçados do mundo, desenvolvendo um pensamento crítico e atento às situações de opressão no continente americano, vítima de séculos de espoliação e colonialismo. Em comunhão com as pastorais sociais, nunca deixou de reconhecer a relevância da profecia e dos mártires da Igreja da Libertação:
“Na América Latina, pela razão de se estar vivendo uma situação trágica em relação aos pobres, a dimensão profética torna-se muito mais importante. Ela se manifesta nas pastorais sociais, nas lutas que a Igreja trava em defesa dos indígenas pelo CIMI, dos sem-terra e posseiros pela CPT, do direito de greve dos operários pela PO, sofrendo por essa causa perseguição e mal-entendidos por parte das elites. Nos anos posteriores a Medellín, os regimes militares autocráticos perseguiram membros da Igreja até o martírio, sendo mons. Oscar Romero o símbolo vivo desse compromisso até o derramamento do sangue”.[2]
Após o Noviciado (1948-1949), os estudos de humanidades (1950-1952) e filosóficos em Nova Friburgo (1953-1955), trabalhou por três anos no Colégio Loyola em Belo Horizonte. Depois, realizou sua preparação teológica na Europa com uma breve temporada (1958) na Pontifícia Universidade de Comillas, na Espanha, seguida de outro período em Frankfurt (1959-1961), na Alemanha, onde estudou com o grande teólogo do concílio, Karl Rahner, SJ. Terminado o mestrado foi ordenado presbítero e enviado para a última etapa da formação dos jesuítas (1962), na França.
Enquanto se dedicava ao doutorado na Pontifícia Universidade Gregoriana (1963-1966), foi destinado para ser “repetidor de estudos” no Colégio Pio Brasileiro, quando este era confiado à Companhia de Jesus, onde moravam os seminaristas e os padres diocesanos que iam estudar em Roma. Na ocasião, substituiu o talentoso Pe. Marcello Azevedo, SJ (1927-2010) – futuro provincial dos jesuítas, diretor do IBRADES e presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB). Seu companheiro de comunidade, responsável pelo acompanhamento dos filósofos, era o futuro arcebispo de Mariana, secretário-geral e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Luciano Mendes de Almeida, SJ.
Nesse mesmo período estava em andamento o evento mais importante do século para o cristianismo, que foi o Concílio Vaticano II (1962-1965), convocado pelo Papa São João XXIII. Naquele ambiente fervilhante da Cidade Eterna em que os maiores teólogos do mundo se esforçavam para ler os sinais dos tempos e ajudar com suas reflexões de vanguarda para a abertura eclesial, a influência sobre o jovem jesuíta será notável, o que se comprovará ao longo do seu vasto magistério. Anos depois, Libanio escreveria com assertividade sobre uma Igreja-instituição que resistiu a uma maior leveza e liberdade de suas estruturas:
“Na complexidade da cultura atual, marcada pela tecnociência, a fé corre enorme risco, se não se cuidar da formação intelectual. O terceiro milênio anuncia uma Igreja em que a base laical adquira a devida importância e a hierarquia exista em função dela. Espera-se uma Igreja que não se carregue de instituições. Que tenha aquele mínimo necessário para sua visibilidade. Entre os extremos de Maio de 68, em que se rejeitam todas as instituições, e a doença diagnosticada por M. Weber da burocratização crescente anunciando a morte do carisma, existe esse meio termo de uma Igreja com as instituições necessárias para a missão de anunciar a salvação. Ela não é uma administradora de empresa, e sim, uma portadora de uma mensagem e mediadora do projeto salvífico de Deus”.[3]
De volta ao Brasil no ano do terrível AI-5 da indecente ditadura civil-militar em curso, revezou-se no ensino teológico na Faculdade Cristo Rei, em São Leopoldo-RS (1969-1971 e 1974) e na PUC-RJ (1972-1973), no primeiro semestre e no Instituto de Filosofia e Teologia da PUC-Minas, no segundo semestre.
Transferido para o Rio de Janeiro, assumiu como formador dos estudantes de teologia jesuítas, além de dar aulas no Departamento de Teologia da PUC-RJ (1975-1981), até retornar para Belo Horizonte como professor da atual Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) – onde esteve por mais de 30 anos.
Como aponta José Oscar Beozzo[4] – um dos seus orientandos em Roma, o teólogo jesuíta além de ter marcado fortemente a segunda metade do século XX e a primeira década do XXI como um dos maiores pensadores da Igreja do Brasil, foi um dos poucos a “formar um discipulado intelectual e espiritual”, assim como Leonel Franca, SJ e Henrique de Lima Vaz, SJ. Amigo dos jovens, por muitos anos, soube acompanhar com paciência e generosidade a Pastoral da Juventude (PJ) de Minas Gerais, ajudando na caminhada engajada de futuros quadros políticos e eclesiais.
Contribuiu com o Instituto Nacional de Pastoral (INP) e fez parte da Comissão Teológica da CRB sofrendo com outros teólogos e teólogas as pressões e censuras dos setores conservadores da cúria romana e do episcopado nacional. Um dos fundadores da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (SOTER), foi seu primeiro presidente. Respeitado teólogo com reconhecimento internacional, jamais perdeu o cheiro de ovelha, como tanto tem insistido o Papa Francisco. Nesse sentido, durante anos, desenvolveu seu ministério pastoral em uma paróquia da periferia em Vespasiano-MG.
Grande entusiasta das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), assessorou inúmeros Intereclesiais, inclusive nos períodos de maior tensão e contestação dos defensores da restauração pré-conciliar. Profícuo pesquisador e escritor publicou 36 livros e colaborou com cerca de outras 90 obras, tornando-se um dos grandes teólogos da libertação da América Latina. Àqueles que lhe perguntavam sobre a atualidade da Teologia da Libertação pontuava com lucidez:
“(...) a TdL privilegia alguns pontos centrais na tradição teológica: a opção de Deus pelos pobres, a libertação do Povo de Israel, a pessoa do Jesus histórico, que prega o Reino de Deus e que chama discípulos para segui-lo, e a Igreja como Povo de Deus. Enquanto ela retiver tais pontos fundamentais, sua presença na vida da Igreja e dos fieis conservará grande sentido e importância”.[5]
Para Leonardo Boff, “uma característica da produção teológico-espiritual de J. B. Libanio” era “sua transversalidade e a arte com que articula distintos saberes em função da iluminação e da eficácia da fé”. De acordo com seu amigo, o jesuíta foi capaz de demonstrar “toda a sua erudição, com sentido inaciano do discernimento e com uma capacidade admirável de combinar análise com síntese em função de uma perspectiva unitária, diversa e dinâmica da mensagem do cristianismo para a cultura contemporânea” [6].
Com muitos trabalhos focados na pastoral urbana, não se furtou a contribuir com o reconhecimento da diversidade dos sujeitos eclesiais que constituem o Povo de Deus, sendo que, muito provavelmente, teria ficado entusiasmado com o movimento de criação da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e de algumas propostas do Sínodo para Amazônia (2019):
“Na América Latina, além da cultura ocidental trazida pelos colonizadores, existe uma cultura indígena de base e uma cultura africana vinda com os escravos. A liturgia romana, como diz muito bem o adjetivo, se forjou na mentalidade de Roma. Desconhece soberanamente a cultura afro e indígena. Têm-se feito tentativas de uma adaptação litúrgica, muito longe ainda da real inculturação. A adaptação mantém a estrutura básica de fora e responde a alguns apelativos da cultura autóctone. A inculturação implicaria processo muito mais profundo. A cultura indígena e negra seriam as matrizes litúrgicas para expressarem o mistério eucarístico. Estamos longe de tal momento, mas permanece um para-onde caminhar”.[7]
Ao se preocupar com a involução eclesial e seus respectivos retrocessos – o que já se fazia sentir então – ao fundamental aggiornamento do Concílio Vaticano II, Libanio publicou A Volta à Grande Disciplina (1983). No referido estudo pretendia “colocar em sua verdadeira luz histórica de grandeza a façanha tridentina e assumir com lucidez sua superação, sem saudosismo, mas também sem rancor ou menoscabo”[8].
Defrontar-se com o crescimento de grupos tradicionalistas e com uma espiritualidade desencarnada, resistentes às reformas do Papa Francisco, talvez lhe deixasse triste ou ao contrário lhe fizesse redobrar a sua aposta pela proposta de Igreja em Saída, herdeira dos ares conciliares que tão bem respirou.
Ademais, Libanio não era ingênuo sobre as dificuldades e entraves opostos à renovação iniciada e interrompida alguns anos depois: “a Igreja de Medellín se resume numa Igreja dos pobres, da libertação, das CEBs, da leitura popular e militante da Escritura, das celebrações litúrgicas populares, do martírio. Herança única e maravilhosa. É conservá-la e fazê-la frutificar!”[9]
Por um lado, o velho teólogo se sentiria consolado pelo reconhecimento do ministério do teólogo, no nº 67 do Documento Final do Sínodo sobre Sinodalidade, em que se diz que “os teólogos e teólogas ajudam o Povo de Deus a desenvolver uma compreensão da realidade iluminada pela Revelação e a elaborar respostas idôneas e linguagens apropriadas para a missão”. Se se considerar que houve uma época recente em que as autoridades da cúria romana silenciaram um pensamento teológico livre e provocante, escutar do atual sucessor de Pedro que os teólogos devem falar sem medo é um evidente passo na construção de uma Igreja mais fiel a Jesus Cristo e ao Reino de Deus.
Mas de outra feita, poderia se decepcionar com o item 60 do referido Documento Final em que se fala sobre a marginalização das mulheres na Igreja e que, ainda sem ter havido avanços substanciais – como o acesso à ordenação diaconal –, foi o que mais votos contrários teve dos membros da aula sinodal. Isso mesmo após o pedido do pontífice para “desmasculinizar a Igreja”, somente em 2025 a cúria teve a primeira prefeita de um dicastério, a missionária da Consolata Ir. Simona Brambilla.
Como reagiria Libanio diante da inércia das faculdades de teologia que parecem ignorar os apelos do Espírito para “desmasculinizar a Teologia” e insistem em manter um ambiente fortemente masculino e clericalista? Certamente lhe entristeceria nessa quadra da história encontrar alguns companheiros, que apesar de comprometidos com a Teologia da Libertação, continuam com inaceitáveis e carcomidas discriminações e misoginias contra as mulheres e os LGBTs. Há duas décadas já se posicionava nestes termos:
“Sem cair em simplismos na distinção entre o papel masculino e feminino, devedora de tradições culturais acumuladas, mas passíveis de reformulação, constata-se que nas igrejas locais o homem tem exercido o papel de organização e a mulher o de animação. Em perspectiva de futuro, para uma Igreja mais viva e “animada”, faz-se mister rever profundamente o papel da mulher no seu interior. A animação feminina necessita ocupar espaço maior e como tal ser reconhecido”.[10]
Ao se deter sobre a sua obra Cenários da Igreja, publicada há mais de 25 anos, que analisa os possíveis cenários futuros da Igreja, o modelo institucional parece ter prevalecido, considerando que mais da metade desses anos transcorreram-se sob os pontificados conservadores de João Paulo II (até 2005) e Bento XVI (até março de 2013).
Ambos foram papas adeptos da hermenêutica da continuidade que “lê o texto conciliar em busca dos elementos em que ele significou a menor ruptura possível e até mesmo a continuidade com as tradições anteriores”, “e assim, em nome do próprio Concílio, se reafirmam posições até então parecidas superadas e postergadas”[11]. Libanio cita o grande teólogo Hans Kung que “chama esse paradigma, que se vai lentamente construindo em torno do poder de Roma, de ‘paradigma católico romano da Idade Média’”[12].
Em que pese a primavera de Francisco com suas refrescantes lufadas de ar novo, os prognósticos libanianos parecem se realizar com cada vez mais força, em meio a um clero jovem refratário à tão sonhada “Igreja pobre para os pobres”. O episcopado brasileiro parece também mais fechado sobre si, com evidente perda de profetismo e enfraquecimento do comprometimento com o Ensino Social da Igreja – Laudato Si e Fratelli Tutti parecem letra morta em muitas realidades locais. As nunciaturas seguem quase incólumes com nomeações descoladas do estilo Francisco e as mudanças são adiadas para um futuro incerto. Mas assim já previa Libanio sobre o crescimento da chaga do clericalismo, que por sua vez seria tão combatida no atual pontificado:
“Configurar-se-á o retorno do clericalismo. Surgirá uma geração que não conheceu as agitações renovadoras dos anos pós-conciliares nem os ardores da teologia da libertação das décadas de 70. Ela está sendo formada na instituição-padrão do seminário, como observa L. R. Benedetti. Este clero acentuará ‘os sinais distintivos de sua condição – festas, vestes, poderes –, ausência de inquietação com relação ao destino da sociedade (e da Igreja), pouco amor (nenhum?) aos estudos, nenhuma paixão pelo ecumenismo, pela justiça social. (...) O sacerdote do encontro pessoal com os fiéis, do convívio inserido no meio do povo, da vida simples e igual a seus irmãos será minoritário e menos prestigiado. Gozará de pouca legitimação. Estará fadado a desaparecer, se não conseguir unir-se”.[13]
Aquele que foi tão considerado pela Vida Religiosa Consagrada, com ampla demanda por parte da CRB, anteviu o cenário de perda de vigor da vanguarda da Igreja: “prevê-se um retorno aos sinais visíveis”, sendo que o “hábito, costumes monacais, disciplina regular com exigências formais e externas ocuparão, de novo, lugar relevante”. “No campo pastoral”, continua, “cessará o período das novas experiências, voltando-se às obras tradicionais da Congregação”. Quais sacudidas Libanio daria aos seus companheiros e companheiras religiosos?
“As forças presentes na Igreja, que divergirão da linha central institucional, se tornarão marginalizadas”, vaticinou outrora. “As forças pastorais, porém que assumirem um confronto direto, provavelmente serão caladas”[14], como continua acontecendo nos atuais dias. A despeito de uma maior liberdade e de mudanças na cúria romana com um papa da América Latina, muitas cúrias diocesanas permanecem atreladas à antiga lógica das últimas décadas.
Com isso, “anuncia-se para o futuro um clero mais do altar, do sacramento, das celebrações, da organização paroquial, bem diferenciado em sua visibilidade, do que a presença discreta, do diálogo, da animação, da conversa confidencial, da orientação espiritual, da palavra profética”[15]. As mudanças pedidas pelo Sínodo sobre Sinodalidade na formação do clero chegarão a tempo e serão profundas o suficiente para alterar esse panorama desolador? A experiência e a sagacidade de Libanio seriam valiosas nesse delicado momento para colaborar na reformulação dos seminários, casas de formação e programas teológicos.
Se não tinha um perfil conflitivo, como outros que sofreram severas perseguições hierárquicas, a Libanio nunca faltou coragem, muito menos deixou de dizer o que acreditava. Por isso, sua vasta produção teológica muito tem contribuído e pode continuar acrescentando na construção de uma Igreja em que haja lugar para “todos, todos, todos”. Para essa reflexão ousada que o momento exige e que vá além das respostas gastas é preciso uma intensa dose de “utopia”, adverte o jesuíta:
“A utopia serve de lugar de verificação e de crítica da esperança. Mede-lhe a força da efetividade histórica. Obriga-a a refletir continuamente sobre si mesma, a fim de avaliar-se como presença histórica. A utopia desmascara uma esperança que sacraliza estruturas políticas conservadoras”.[16]
Se a Igreja - Povo de Deus não reconhecer o Cristo pobre e humilhado na carne crucificada da humanidade sofredora e da Casa Comum à beira do colapso ambiental, então toda a Teologia terá sido em vão e o processo de libertação sempre ficará fragilizado. Neste Ano Santo, o Papa Francisco convoca os cristãos e cristãs a abrirem-se para a Esperança que não decepciona.
“A esperança não tolera a indolência dos sedentários e a preguiça dos que se acomodaram no seu próprio conforto; não admite a falsa prudência dos que não se arriscam por medo e o calculismo dos que só pensam em si próprios; é incompatível com a vida tranquila dos que não levantam a voz contra o mal e contra as injustiças cometidas diretamente sobre os mais pobres”[17], recorda o papa jesuíta. Recordar neste 30 de janeiro a páscoa do Pe. Libanio, SJ (2014) é ter presente as inquietações de seu pensamento em movimento. Que a reflexão teológica desse teólogo amigo dos empobrecidos ajude a Igreja do Brasil e da América Latina a caminhar nessa direção e a libertar-se de qualquer letargia que a mantenha imóvel!
[1] BETTO, Frei. Ser mineiro. In: KONINGS, Johan. Teologia e Pastoral: homenagem ao Pe. Libanio. São Paulo: Loyola, 2002, p. 17.
[2] LIBANIO, J. B. A Igreja que sonhamos construir. Revista Eclesiástica Brasileira, 65(260), 2005, p. 796. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[3] Idem, A Igreja que sonhamos construir. Revista Eclesiástica Brasileira, 65(260), 2005, p. 804. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[4] BEOZZO, José Oscar. João Batista Libanio: formador e assessor das CEBs. In: KONINGS, Johan. Teologia e Pastoral: homenagem ao Pe. Libanio. São Paulo: Loyola, 2002, p. 26.
[5] LIBANIO, J. B. Teologia em revisão crítica (Theology in critical review). HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 11, n. 32, 12 dez. 2013, p. 1351. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[6] BOFF, Leonardo. João Batista Libanio: teologia peregrina. In: KONINGS, Johan. Teologia e Pastoral: homenagem ao Pe. Libanio. São Paulo: Loyola, 2002, p. 42.
[7] LIBANIO, J. B. A Igreja que sonhamos construir. Revista Eclesiástica Brasileira, 65(260), 2005, p. 798. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[8] Idem, A Volta à Grande Disciplina. São Paulo: Loyola, 1983, p. 12.
[9] Idem, A Igreja que sonhamos construir. Revista Eclesiástica Brasileira, 65(260), 2005, p. 800. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[10] Idem, p. 806. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[11] Idem, A Igreja a 50 anos do Concílio Vaticano II. Encontros Teológicos, nº 62, Ano 27, n. 2, 2012, p. 46. Disponível aqui. Acesso em: 29 jan. 2025.
[12] Idem, Cenários da Igreja. São Paulo: Loyola, 1999, p. 15.
[13] Idem, p. 30/31.
[14] Idem, p. 36.
[15] Idem, Cenários da Igreja. São Paulo: Loyola, 1999, p. 30.
[16] Idem, Utopia e Esperança Cristã. São Paulo: Loyola, 1989, p. 185.
[17] FRANCISCO, Papa. Homilia 24 dez. 2024. Disponível aqui.