10 Julho 2024
A guerra faz vítimas civis tanto na Ucrânia como em Gaza e recebe a veemente condenação e questionamentos do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). Em evidente desrespeito ao direito humanitário, uma enxurrada de mísseis russos em Kiev e outras áreas densamente povoadas da Ucrânia matou pelo menos 34 pessoas e danificou dois dos principais hospitais do país para crianças e mulheres, e uma importante infraestrutura de fonte elétrica.
A reportagem é de Edelberto Behs.
Na área da cidade velha de Gaza, o exército israelense obrigou o fechamento do Hospital Anglicano Árabe Al Ahli. Suheila Tarazi, diretora do hospital, relatou que em 7 de julho uma grande quantidade de disparos de drones ocorreu nas imediações do hospital, seguidos pelo anúncio de que deveriam evacuar imediatamente todos os prédios, incluindo os pacientes do hospital.
“Para nossa grande consternação, nosso hospital está fora de operação em um momento em que seus serviços estão em demanda significativa e onde os feridos e doentes têm poucas outras opções de lugares para receber cuidados médicos urgentes”, lamentou Suheila.
Em protesto assinado pelo seu secretário geral, pastor Dr. Jerry Pillay, o CMI destaca que “todos aqueles que têm como alvo civis e infraestrutura civil o fazem em violação aos princípios mais fundamentais da lei, da ética, da moral e da religião”.
Somente em março deste ano, informa relatório da ONU, 436 civis foram mortos e 1.760 ficaram feridos em consequência de ataques russos à Ucrânia.
Tanto para a situação em Gaza como na Ucrânia, o CMI apela a todas as partes beligerantes que acabem com a violência imediatamente e concordem com um cessar-fogo. “Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias neste momento trágico”, enfatizou Pillay.
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CMI condena ataque a civis em Gaza e na Ucrânia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU