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Três notas para uma discussão sobre o Sínodo. Artigo de Enzo Bianchi

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04 Fevereiro 2023

"O Papa havia entendido que um obstáculo à comunhão entre as Igrejas, mas ousaria dizer até dentro da própria Igreja Católica, era representado pela forma em que vinha exercido o ministério petrino de presidência na caridade. E, portanto, sentindo a urgência de uma reforma, pedia ajuda, inclusive ecumênica, para que aquele ministério continuasse a ser evangélico como era desejo de Cristo. O Papa não renunciava ao essencial da sua missão, mas se dizia disposto a mudar a forma de exercício da primazia", escreve o monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Vita Pastorale, 01-02-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Enquanto o caminho sinodal está numa pausa, uma pausa reflexiva à espera dos encontros por continente que deverão reler e ainda fazer discernimentos sobre os textos elaborados pelas Igrejas de diversos países, recebidos pela secretaria do Sínodo, parece-me possível e talvez até obrigatório oferecer aos leitores algumas notas. São notas sem ordem específica, mas inerentes ao caminho sinodal e, portanto, dignas de atenção, úteis para suscitar um confronto.

Uma primeira nota diz respeito à não participação dos cristãos das Igrejas não católicas no caminho sinodal em andamento. O Papa Francisco havia pedido veementemente que a dimensão ecumênica não fosse esquecida, com a possibilidade de ouvir ortodoxos e reformados, nossos irmãos indissoluvelmente ligados a nós pelo batismo que nos uniu no mesmo corpo de Cristo Senhor, apesar de ainda persistirem as separações que aconteceram ao longo da história. Mas não sei se esse envolvimento, e consequentemente essa contribuição, aconteceu. E não é uma variante de menor importância, porque já chegamos à conclusão que o caminho da Igreja deve ser único, no testemunho ao mundo e na busca de uma manifesta comunhão plural numa Igreja de Igrejas.

Com Paulo VI e Atenágoras, foi assinado o compromisso de não praticar atos e de não assumir atitudes se não de comum acordo, numa sinfonia que pudesse preparar o terreno para a unidade das Igrejas. Mas já João Paulo II, mesmo realizando gestos ecumênicos clamorosos, claramente voltados para um ecumenismo vivido na prática, tomava iniciativas ou criava eventos que eram percebidos como antiecumênicos.

Uma práxis ecumênica autêntica é exigente porque exige viver radicalmente a fraternidade, na reciprocidade das informação e da discussão, na paciência mútua. O Sínodo podia ter sido uma ocasião para ouvir as Igrejas não católicas, vozes diferentes que nos podiam ajudar a avaliar também as questões que emergiram das diversas comunidades católicas. Principalmente para entender como atravessar pela atual crise do cristianismo, que diz respeito a todos, era importante envolver também "os outros" cristãos. Não será suficiente que sejam convidados, como em todo Sínodo, representantes até excelentes das Igrejas, se estes não oferecem uma contribuição e não conseguem entrar no debate.

Uma segunda nota diz respeito a uma questão que me parece ainda não ter sido abordada por aqueles que tomam parte do caminho sinodal: o vínculo entre moral e cultura. A Igreja Católica ainda usufrui da graça de uma comunhão que não lhe permitiu afastar-se das Igrejas nacionais, como infelizmente aconteceu na Ortodoxia e em parte também na Reforma. O ministério do sucessor de Pedro presidiu à "unidade", certamente também pecou algumas vezes de idolatria da uniformidade, mas salvaguardou a unidade da fé e da moral até tempos recentes.

Mas é verdade que nas últimas décadas, e não apenas por causa da inculturação, rompeu-se aquela convergência sobretudo na ética expressa por Roma. De fato, a cultura não religiosa de cada país ganhou terreno; até mesmo em certas terras, como a Europa agora se fala abertamente da exculturação do cristianismo, ou seja, da saída do cristianismo da cultura dominante de um país e essa cultura interage no crente a ponto de modificar a sua ética cristã tradicional.

Para quem lhe prestava atenção, tal processo já havia começado trinta anos atrás na Comunhão Anglicana presente em muitas regiões do Norte e do Sul do mundo. E hoje, de maneira diferente, é novamente proposto na Igreja Católica.

E assim, nos países do norte da Europa, os católicos pedem uma revisão da moral sexual, uma visão diferente e positiva da orientação homossexual, a bênção de casais do mesmo sexo etc..., e essas solicitações são julgadas como sacrílegas e atentados à moral tradicional e bíblica pelos católicos da África e da Ásia. É a diferente colocação cultural que inspira um diferente ponto de vista moral e que, de fato, requer uma mudança, uma revisão e uma releitura bíblica. Não é fácil para a Igreja de Roma responder a uns e outros. E nem sequer é possível que exista uma normativa ética forjada apenas pelas Igrejas nacionais individuais.

Estamos diante de uma aporia, mas o Sínodo é chamado a dar respostas e se escapar ou deixar de lado algumas dessas questões expressas e assumidas até mesmo por bispos, correrá o risco de desapontar muitos e encorajar aqueles que já estão se afastando da Igreja. Encruzilhada problemática para o caminho sinodal, que deverá discernir entre mundanidade e sinais dos tempos, entre reproposição da lei e interpretação criativa capaz de remontar à intenção do Legislador.

E, finalmente, uma última nota: estou bem ciente de que não está previsto como tema a ser proposto para o discernimento do atual Sínodo, e também que não cabe prioritariamente ao povo de Deus determinar uma reforma desse tipo, mas estamos nos dando conta de que mais de vinte e cinco anos se passaram desde João Paulo II, emanando a encíclica Ut unum sint, com audácia profética convidava os católicos e as Igrejas não católicas a oferecer uma contribuição para a reforma do papado?

O Papa havia entendido que um obstáculo à comunhão entre os Igrejas, mas ousaria dizer até dentro da própria Igreja Católica, era representado pela forma em que vinha exercido o ministério petrino de presidência na caridade. E, portanto, sentindo a urgência de uma reforma, pedia ajuda, inclusive ecumênica, para que aquele ministério continuasse a ser evangélico como era desejo de Cristo. O Papa não renunciava ao essencial da sua missão, mas se dizia disposto a mudar a forma de exercício da primazia.

Infelizmente, aquela proposta profética caiu no vazio, num silêncio geral da Igreja Católica e das Igrejas. Enquanto isso, especialmente no Conselho Mundial das Igrejas, com o secretário Konrad Raiser se afirmava um novo paradigma de ecumenismo: trabalhar juntos pela justiça, a redistribuição das riquezas, a igualdade entre homens e mulheres, a proteção da criação. Esses temas absorviam o empenho ecumênico, e a busca de comunhão e unidade não estava mais em pauta. Chegou-se mesmo a teorizar que o ecumenismo seria a aceitação das diferentes Igrejas, porque diferentes foram os cristianismos; ecumenismo entendido como trabalhar juntos a serviço da humanidade, sem mais buscar a unidade da fé sempre imperfeita, mas confessada em uma Igreja de Igrejas.

Desta forma, o ecumenismo entrou em um estado de coma ou em um inverno, mesmo que gestos e encontros continuem à insígnia da gentileza, declarações de amor fraterno, sempre acompanhadas, porém, da afirmação de que a unidade das Igrejas virá quando o Espírito o quiser! E assim mais ninguém espera pela unidade dos cristãos, assim como não se espera a vinda gloriosa de Cristo. Mas não poderia ser justamente o Sínodo a ocasião em que o Papa oferece algumas diretrizes para a reforma do papado e, ao mesmo tempo, convida os episcopados e as Igrejas em um debate aberto?

Se não houver reforma do papado como havia indicado João Paulo II, não haverá reforma da Igreja e não haverá sinodalidade em ato. De fato, a sinodalidade exige uma forma diferente da Igreja, uma forma diferente do episcopado, uma nova forma do exercício do papado.

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