503 anos depois da Reforma Protestante, cristãos buscam a reconciliação
Se em 31 de outubro de 1517, ao defender suas 95 Teses, na Alemanha, Martinho Lutero, motivado pelo desejo de renovar a Igreja por dentro, deu início a um processo que gerou a divisão entre os cristãos, hoje, 503 anos depois do evento histórico que ficou conhecido como a Reforma Protestante, católicos e luteranos caminham em direção à unidade.
A busca pela unidade, reconciliação e superação das divergências teológicas foi fortalecida pelo diálogo entre a Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial - FLM nas últimas décadas, e um dos pilares dessa relação é a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação - DCDJ, assinada por ambas em 31 de outubro de 1999 em Augusta, Alemanha, e posteriormente adotada pelo Conselho Metodista Mundial (2006), pela Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas (2017) e pela Comunhão Anglicana (2017).
Os 20 anos da Declaração Conjunta foram celebrados em 26 de junho do ano passado, numa oração ecumênica de ação de graças em Roma. Na ocasião, o Instituto Humanitas Unisinos - IHU publicou em sua página eletrônica a entrevista com o Pastor Martin Junge, secretário geral da FLM. Sobre os frutos da reconciliação, gerados pelo documento, Junge foi assertivo: "Acredito que nenhum dos que assinaram há vinte anos imaginaria a incrível força motriz deste documento". A Declaração Conjunta, assegurou, "recompôs a maior controvérsia teológica que dividiu por séculos católicos e luteranos, no que diz respeito à doutrina da justificação pela graça através da fé. É claro que também houve outros fatores políticos, econômicos e sociais que levaram à divisão do cristianismo ocidental no século XVI. No entanto, a questão de como a salvação alcança os seres humanos através de Jesus Cristo foi aquela em torno da qual a divisão foi mais claramente delineada. Com a JDDJ, luteranos e católicos encontraram uma base consensual e retiraram as condenações com as quais se acusaram reciprocamente no passado. Podemos afirmar que a JDDJ é um marco na jornada rumo à unidade dos cristãos".
De acordo com o Pastor Junge, a Declaração Conjunta foi fundamental para o diálogo e a redação de outro documento fundamental, o "Do conflito à comunhão", em 2013, no qual católicos e luteranos revisitam sua história e decidem deixar para trás os conflitos e caminhar rumo à unidade. "Sem a JDDJ nunca teríamos chegado à Comemoração conjunta dos 500 anos da Reforma Protestante. No entanto, não é só isso, mas muito mais. O fato de que este documento, nascido em 1999 como texto bilateral, hoje se tornou um documento multilateral que constitui a base teológica para o diálogo e testemunho comum de católicos, luteranos, metodistas, reformados e anglicanos. Essas cinco denominações cristãs se reuniram em março passado [2019] na Universidade de Notre Dame (EUA) para redigir uma declaração em que reafirmam 'as verdades de base sobre a doutrina da justificação contida na JDDJ, enfatizando como a mensagem da graça de Deus é mais que urgente e necessária no mundo em que vivemos'", disse.
Outro marco da reconciliação entre católicos e luteranos foi a comemoração conjunta do 500º aniversário da Reforma entre a Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial em Lund e Malmö, na Suécia, em 2016. Na ocasião, o bispo luterano palestino Munib Younan, o pastor chileno Martin Junge e o Papa Francisco celebraram um culto ecumênico na antiga catedral católica medieval que se tornou a catedral luterana no século XVI. Junge chamou atenção para o marco ecumênico da celebração conjunta. "Porque fomos capazes de nos reunirmos na doutrina que já nos dividiu, pudemos conceber esta comemoração como um marco no nosso caminho, que partiu do conflito até a comunhão", declarou.
Martin Junge com o papa Francisco durante a celebração dos 500 anos da Reforma (Foto: L'Osservatore Romano)
O Papa Francisco também ressaltou o caminho conjunto de católicos e luteranos na busca da reconciliação, destacando a importância de não nos fecharmos em nós mesmos. “A experiência espiritual de Martinho Lutero interpela-nos lembrando-nos de que nada podemos fazer sem Deus. ‘Como posso ter um Deus misericordioso?’ Esta é a pergunta que constantemente atormentava Lutero. Na verdade, a questão da justa relação com Deus é a questão decisiva da vida. Como é sabido, Lutero descobriu este Deus misericordioso na Boa Nova de Jesus Cristo encarnado, morto e ressuscitado. Com o conceito 'só por graça divina', recorda-nos que Deus tem sempre a iniciativa e que precede qualquer resposta humana inclusive no momento em que procura suscitar tal resposta. Assim, a doutrina da justificação exprime a essência da existência humana diante de Deus", explicou.
Conforme cobertura do Religión Digital, reproduzida no sítio do IHU, o papa também destacou a importância do testemunho cristão de unidade. “Jesus intercede por nós como mediador junto do Pai, pedindo-lhe a unidade dos seus discípulos para que ‘o mundo creia’ (Jo 17, 21). É isto que nos conforta e impele a unir-nos a Jesus para implorar o Pai com insistência: ‘Concedei-nos o dom da unidade, para que o mundo creia na força da vossa misericórdia’. Este é o testemunho que o mundo espera de nós. E nós, cristãos, seremos testemunhas credíveis da misericórdia, na medida em que o perdão, a renovação e a reconciliação forem uma experiência diária entre nós. Juntos, podemos anunciar e manifestar, de forma concreta e com alegria, a misericórdia de Deus, defendendo e servindo a dignidade de cada pessoa. Sem este serviço ao mundo e no mundo, a fé cristã é incompleta”, acentuou.
Em artigo publicado na página do IHU neste ano, intitulado "A revisão da excomunhão de Lutero em tempos de covid-19. Um apelo para a superação de toda forma de exclusão", Elias Wolff, professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Teologia – PUCPR, destacou as iniciativas realizadas pelas igrejas brasileiras e latino-americanas na busca do diálogo e do ecumenismo. "O movimento ecumênico e a teologia ecumênica no Brasil, como em toda a América Latina, podem ser considerados ainda principiantes de um longo aprendizado de um modo de ser cristão/ã e ser igreja nos tempos atuais. Mas as iniciativas tomadas, humildes e mesmo tímidas, são convictas".
Para fortalecer ainda mais a unidade e as relações entre luteranos e católicos, Wolff defende a revogação da excomunhão de Martinho Lutero, proferida pelo papa Leão X através da bula papal Decet Romanum Pontificem, em 03 de janeiro de 1521. Teólogos do mundo todo já discutiram essa questão, que foi manifesta mais recentemente na festa de Pentecostes deste ano, em meio à crise pandêmica, em que as Igrejas voltam seus olhares para o sofrimento da humanidade. Na ocasião, um Grupo de discussão ecumênica de Altenberg, Alemanha, escreveu ao papa Francisco e à Federação Luterana Mundial, sugerindo a intensificação de um diálogo que possibilite ao papa revogar a excomunhão de Lutero.
A proposta dos teólogos alemães para dar mais um passo na reconciliação entre as igrejas, observou, "mostra que justamente em situação pandêmica urge fortalecer toda iniciativa que favorece à reconciliação das igrejas, a superação de toda forma de exclusão e a cooperação na solidariedade para com a humanidade afligida pela covid-19. E nesse sentido, tratar de questões relativas a Lutero e à Reforma, como fazem os teólogos alemães na carta ao Papa, tem implicações também para o modo de ser igreja em contexto de pandemia do novo coronavírus".
Segundo Wolff, desde o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, "em meios católicos o conceito 'reforma' possui uma clarividência surpreendente, se não escandalosa para alguns. Principalmente no atual pontificado de Francisco, vive-se na expectativa de reformas na cúria romana, sente-se uma nova forma de exercer o poder na igreja, com um clima propício para o diálogo sobre as decisões a serem tomadas, há um revigoramento da ação pastoral. Mas nenhuma igreja se reforma sozinha. Elas se precisam mutuamente. E para que católicos e luteranos possam se ajudar nesse processo, já mostramos em outras reflexões a importância de fazer uma revisão das práticas históricas de exclusão e de excomunhão", advertiu.
Além disso, ele lembrou o esforço conjunto que tem sido feito entre as igrejas para aprender um modo de ser cristão nos dias atuais, orientadas pela discussão teológica, pastoral e social, a partir do diálogo da Comissão Nacional Católica Luterana, da Coordenadoria Ecumênica de Serviços – CESE e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC (1982). "No campo social, essas igrejas têm emitido pronunciamentos comuns sobre questões como o desemprego, a fome, as questões agrárias, a liberdade religiosa, estimulado a cooperação ecumênica nas comunidades. Pelas organizações ecumênicas às quais fazem parte, elas se posicionam juntas também em relação à atual pandemia do novo coronavírus. Isso atualiza tanto o ensino social da igreja católica, quanto as orientações do Reformador no contexto pandêmico do seu tempo”, relatou.
Na direção do ecumenismo, o IHU tem destacado, em sua página eletrônica e nas suas publicações, o espírito profético de teólogos protestantes que, ao longo da história, têm contribuído para que católicos e luteranos caminhem em direção à unidade na diversidade, mas, fundamentalmente, têm atuado como vozes de coragem na denúncia das injustiças sociais, dos governos autoritários e da opressão política dos povos.
Entre eles, destaca-se Dietrich Bonhoeffer, teólogo e pastor luterano, um pioneiro no movimento ecumênico, que viveu entre 1906 e 1945, e foi uma figura central na luta contra o nazismo. Conforme narra o artigo intitulado "Dietrich Bonhoeffer, uma biografia", publicado pela Igreja Evangélica Luterana na Itália em 2015 e reproduzido pelo IHU, "muitos protestantes alemães acolheram favoravelmente o advento do nazismo" e, em particular, os "cristãos-alemães (Deutsche Christen) tornaram-se porta-vozes da ideologia nazista dentro da Igreja e propuseram o 'parágrafo ariano', segundo o qual era impedido que os 'não arianos' se tornassem ministros de culto ou professores de religião". Bonhoeffer, lembra o texto, "se opôs firmemente ao parágrafo ariano, afirmando que a sua ratificação submeteria os ensinamentos cristãos à ideologia política".
Mais tarde, em abril de 1933, Bonhoeffer publicou o artigo intitulado "A Igreja diante do problema dos judeus", sendo o primeiro a abordar o tema da relação entre a Igreja e o nazismo, defendendo o dever da igreja de se opor à injustiça política.
Para a psicanalista, doutora em teologia e pesquisadora da relação entre psicanálise e fé, Karin Hellen Kepler Wondracek, Bonhoeffer nos deixou um legado espiritual imprescindível, segundo o qual, Deus se dá a nós no paradoxo da vida. "Sozinhos podemos ficar somente se estivermos na comunhão. Só na comunhão aprendemos a estar sozinhos no sentido correto; e somente na solidão aprendemos a viver de modo correto na comunhão. Uma coisa não precede à outra; ambas começam ao mesmo tempo, a saber, com o chamado de Jesus Cristo", explicou, durante sua participação no evento Rezar com os Místicos, no Cepat, parceiro estratégico do IHU, no ano passado.
Jurgen Moltmann, teólogo reformado alemão e professor emérito de Teologia Sistemática na Universidade de Tübingen, na Alemanha, autor de livros como Teologia da Esperança, O Deus Crucificado, Deus na Criação, é outro nome importante na defesa dos direitos humanos universais, e conhecido como o "teólogo da esperança". Ao publicar seu livro Etica della speranza, em 2010, ele se dirigiu à humanidade injustiçada, dizendo: "Dirijo-me à cristandade para fazer propostas práticas dentro de horizontes cheios de esperança. Ela busca inculcar um ethos referente à vida posta em perigo, à terra ameaçada e à justiça negada. Uma ética do medo vê as crises, uma ética da esperança reconhece as possibilidades inerentes às crises. (...) A 'heurística do medo' suscita a responsabilidade pelo presente. Mas onde existe o perigo cresce também o salvífico".
Mais recentemente, em 2019, o IHU reproduziu uma entrevista concedida por Moltmann ao jornal Die Zeit, na qual ele nos convoca a sermos "corajosos" e fala da sua experiência religiosa. "Eu estudara as poesias de Schiller e de Goethe. Mas, na lama do campo de prisioneiros, elas não me diziam mais nada. Depois, recebi uma Bíblia de presente. No começo, eu li os Salmos de lamentação do Antigo Testamento, que deram voz à minha desolação, à minha sensação de estar abandonado por Deus. E Jesus abandonado na cruz me convenceu do amor de Deus", relatou.
Moltmann ainda fez referência aos "alarmistas" de plantão, que estão "criando pânico e prometendo segurança onde a segurança não existe". Ele também recorda sua experiência nos movimentos de renovação dos anos 1960 e falou sobre sua expectativa em relação à união das igrejas cristãs. "Eu venho dos movimentos de renovação dos anos 1960 e 1970. Tínhamos o Concílio Vaticano II na Igreja Católica e o movimento dos direitos civis, 'I have a dream', com Martin Luther King. Discutíamos sobre secularização e demitização e teologia feminista e teologia da libertação. Portanto, tenho esperança nos jovens, em um novo movimento de renovação na Igreja. Fiquei surpreso e agradecido pelo fato de o Jubileu da Reforma ter sido celebrado ecumenicamente. Espero que uma nova onda ecumênica invista sobre as Igrejas na Alemanha".
Wolfhart Pannenberg, que faleceu em 2014, foi outro teólogo protestante de destaque internacional. Ele defendeu a fé cristã como a melhor opção religiosa disponível. Por ocasião de sua morte, o IHU publicou em sua página eletrônica a "Entrevista teológica com Wolfhart Pannenberg", realizada pela Universidade de Munique, na qual ele explica sua proximidade e diferenças com o pensamento do teólogo Karl Barth: "O pensamento da soberania de Deus sobre o mundo não pode encontrar aplicação na forma de uma dualística contraposição de Deus à realidade natural, mas, se Deus é o Criador de todas as coisas, então o teólogo deve partir da confiança de que a presença de Deus constitui tudo o que é. Neste sentido, o meu modo de proceder em teologia, orientado mais historicamente ou, dito em termos mais gerais, orientado empiricamente, é inspirado pelo pensamento barthiano da soberania de Deus".
Oscar Cullmann é, igualmente, considerado um dos maiores teólogos do século XX, que escreveu sobre a “diversidade reconciliada” pelo Espírito Santo. Ele foi citado pelo Papa Francisco em visita à Igreja pentecostal de Caserta, na Itália, em 2014. “O Espírito Santo faz a ‘diversidade’ na Igreja. (...) E essa diversidade verdadeiramente é muito rica, muito bonita. Mas depois, o mesmo Espírito Santo faz a unidade, e assim a Igreja é uma na diversidade. E, para usar uma palavra bonita de um evangélico que gosto muito, (Oscar Cullmann) uma 'diversidade reconciliada' pelo Espírito Santo”.
O Instituto Humanitas Unisinos - IHU publicou duas edições da Revista IHU On-Line dedicadas ao tema da Reforma Protestante. Na edição 514, de 2017, intitulada "Lutero e a Reforma – 500 anos depois. Um debate", o professor e teólogo Walter Altmann destaca o aspecto central da Reforma, o fato de que Lutero queria destacar a noção de gratuidade da salvação, acessível a todos. “Essa noção de gratuidade segue relevante nos dias de hoje, em que temos numerosas formas ‘modernas’ de mercantilização da fé”, afirma.
No artigo "A Reforma e as reformas", publicado na mesma edição, o professor e historiador Martin Dreher enfatiza a necessidade de vermos "a Reforma do século XVI como resposta verdadeiramente revolucionária ao fracasso das reformas dos séculos XIV e XV”, porque a Reforma da Igreja estava intimamente ligada aos acontecimentos políticos da época. Já na Revista IHU On-Line Nº. 280, intitulada "Lutero. Reformador da Teologia, da Igreja e criador da língua alemã", publicada em 2008, Dreher destaca que embora o Catolicismo Romano tenha buscando se diferenciar de Lutero, "é inegável que toda uma série de decisões do Concílio de Trento só pode ser entendida a partir do debate travado com o pensamento de Lutero”. Ele também expõe a herança de Lutero na educação luterana. “A Teologia de Lutero aparece na rede de escolas luteranas, buscando acentuar a gratuidade do amor de Deus, revelado em Jesus Cristo, de quem brota o compromisso da colocação de sinais desse amor no mundo em que professores e estudantes estão inseridos”, disse.
Já o teólogo e o professor Wilhelm Wachholz, também em entrevista à IHU On-Line, acentua a liberdade de consciência defendida por Lutero. Segundo ele, essa noção contribuiu para o surgimento do ethos democrático, fazendo frente aos totalitarismos. Este também é o ponto de análise da teóloga e pastora Elaine Neuenfeldt, para quem, a liberdade de consciência é a "liberdade é da pessoa cristã, e não liberdade de indivíduos. Os reformadores não defendiam o que nós conhecemos hoje como liberdade de consciência, no sentido de liberdades de sujeitos individuais. Os reformadores estavam preocupados com a liberdade dada pela fé cristã”, esclarece.
Na perspectiva histórica, o professor alemão Peter Johann Mainka diz que "Martinho Lutero e o protestantismo alemão são ligados, indissociavelmente, com a palavra falada (sermão) e escrita (leitura), assim como com a música sacra". A Reforma Protestante, segundo ele, consistiu em um movimento de várias reformas, “cada uma delas abrindo o seu próprio caminho para a salvação” e, com elas, “a antiga certeza sobre questões da fé tinha acabado e cada um tinha que se certificar da sua própria salvação”. O resultado disso, avalia, é "um clima de lutas e combates que abalaram toda a Europa”.
Kirsi Stjerna, professora de história luterana e teologia, em entrevista à IHU On-Line, comenta o protagonismo das mulheres após a Reforma. Segundo ela, Lutero não era panfletário do direito da oratória feminina pública, mas também não criticava as senhoras que discursavam. “Achava que haveria momentos especiais em que as mulheres seriam chamadas a profetizar e a proclamar”, explica. “Ele não incentivou as meninas a irem para a escola estudar para a vocação. Mas, isto sim, considerava que o lar era o lugar delas – onde podiam ‘governar’ e serem encarregadas de um monte de coisas”, completa.
O Instituto Humanitas Unisinos - IHU já organizou eventos para refletir sobre a Reforma Protestante, entre eles, a palestra Reforma ontem e hoje. Relevância social e eclesial, ministrada pelo Prof. Dr. Walter Altmann, em 2017.
Por ocasião dos 500 anos da Reforma, o Prof. MS Bernhard Sydow, organista há 40 anos, também esteve no IHU, ministrando a conferência Lutero na música de Bach, em 2016.
A seguir, disponibilizamos algumas das publicações produzidas ou reproduzidas pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU sobre a Reforma e o ecumenismo.