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“Fratelli Tutti” é vista como falando para uma igreja e país divididos nos EUA

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06 Outubro 2020

O lançamento da última encíclica do papa Francisco foi saudado por uma série de importantes católicos dos EUA como uma carta que fala diretamente a uma igreja profundamente polarizada e a um país que luta para superar as divisões raciais, econômicas e políticas.

A reportagem é de Christopher White, publicada por National Catholic Reporter, 05-10-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Fratelli Tutti, assinada em 3 de outubro e lançada na festa de São Francisco de Assis em 4 de outubro, desafia o capitalismo desenfreado e a economia de mercado, reitera que a pena de morte é inadmissível e condena os populistas, líderes “narcisistas” mais preocupados com sua própria popularidade que o bem comum.

A irmã Simone Campbell disse que muitos dos temas são particularmente salientes em face de uma eleição presidencial e impasse legislativo.

“O papa Francisco está enviando uma mensagem simples, mas chocante para o nosso mundo: devemos ir além da divisão contínua e nos unir para construir um mundo digno de todos os filhos de Deus”, disse Campbell, diretora-executiva da Network Lobby for Catholic Social Justice. “Suas palavras são uma acusação ao individualismo desenfreado, à política do ‘pegarei você’ e à exploração econômica”, continuou.

“É notável que o papa Francisco tenha viajado a Assis para nos lembrar dos ensinamentos de São Francisco sobre comunidade e inclusão em um momento em que a desigualdade econômica e racial estão tão proeminentes nos Estados Unidos e em todo o mundo. Neste momento de grande perigo, líderes eleitos nos EUA falham em suas responsabilidades de cuidar dos últimos”, seguiu em sua declaração.

“O papa Francisco pede uma renovação da política como ‘uma das formas mais elevadas de caridade’ porque, em sua melhor forma, a política deve ‘buscar o bem comum’”, escreveu Patricia McGuire, presidente da Trinity University em Washington no Twitter. “Os estadunidenses podem algum dia reconhecer isso como o verdadeiro propósito da política? Temos uma longa jornada pela frente!”.

Escrevendo no The Washington Post, o comentarista político E.J. Dionne, católico, disse que, embora Francisco escreva a um público muito mais amplo em mente do que apenas os Estados Unidos e que não acredita que o Papa esteja tentando influenciar a escolha entre Donald Trump e Joe Biden, as lições da encíclica soam especialmente próximas de casa.

“As condenações do Papa ao ‘individualismo vazio’, a um ‘nacionalismo estreito e violento, xenofobia e desprezo, e até mesmo ao maltrato daqueles que são diferentes’, e ‘uma fria, confortável e globalizada indiferença’, tornarão muito mais difícil para os católicos conservadores e de direita insistir que o único voto ortodoxo é para Trump na eleição”, escreveu Dionne.

John Carr, diretor da Initiative for Catholic Social Thought and Public Life da Georgetown University, disse em uma declaração que “a encíclica afirma e aplica os princípios do ensino social católico às ‘coisas novas’ de 2020: uma pandemia global, crise econômica, política polarizada, isolamento e exclusão social”.

“Nesta carta, o papa Francisco pede-nos para estender a ‘fraternidade’ de nossas próprias famílias a um mundo sofredor e expandir a ‘amizade’ do pessoal para o político e global”, escreveu Carr.

Entre a hierarquia católica dos Estados Unidos, o arcebispo de Los Angeles, Jose Gomez, que é o presidente da Conferência Episcopal, saudou o documento como “uma importante contribuição para a rica tradição de doutrina social da Igreja”.

“Ao analisar as condições do mundo hoje, o Santo Padre fornece-nos poderosa e urgente visão para a renovação moral da política e das instituições políticas e econômicas do nível local ao global, chamando-nos a construir um futuro comum que realmente sirva para o bem da pessoa humana”, escreveu Gomez. “Para a Igreja, o Papa desafia-nos a superar o individualismo em nossa cultura e a servir ao próximo com amor, vendo Jesus Cristo em cada pessoa e buscando uma sociedade de justiça e misericórdia, compaixão e interesse mútuo”.

O cardeal Blase Cupich, de Chicago, disse que o documento está “destinado a ser um definidor e o corpo do magistério do pontificado do papa Francisco”.

“Com esta poderosa carta encíclica, dirigida a todas as pessoas de boa vontade, o Santo Padre, mais uma vez, lembra-nos por que ele é considerado um proeminente professor de moral – e em um momento extraordinariamente crítico e tenso da história humana”, escreveu Cupich em um comunicado.

Vários outros bispos também recorreram às redes sociais para saudar o documento. O bispo Ed Scharfenberger, de Albany, Nova York, disse que o documento oferece “incentivo para todos os membros da família de Deus saberem que são amados, que estão interligados”. O bispo Daniel Flores, de Brownsville, Texas, encorajou os católicos a evitar interpretações rápidas do documento e a digerir a carta de 43 mil palavras antes de comentá-la. “Pense e ore enquanto lê. O mundo não ficará pior, e sua alma vai agradecer”, disse.

Krisanne Vaillancourt Murphy, diretora executiva da Catholic Mobilizing Network, uma organização que trabalha contra a pena de morte e pela justiça restaurativa, elogiou o documento em um comunicado por colocar um holofote sobre a pena de morte, dedicando uma dúzia de menções ao assunto.

“As encíclicas sociais são elaboradas para apontar as questões sociais mais urgentes de nossos dias. Ao dedicar uma seção de Fratelli Tutti à questão da pena de morte, o papa Francisco alavancou todo o peso do ensino da Igreja em sua oposição à pena de morte”, disse Vaillancourt Murphy.

“O significado do documento é ainda mais pontuado por seu lançamento durante o Mês de Respeito à Vida da Igreja, e poucos dias antes da comemoração anual do Dia Mundial contra a Pena de Morte em 10 de outubro”, acrescentou ela.

A reiteração de Francisco sobre a inadmissibilidade da pena de morte vem menos de duas semanas depois que o National Catholic Prayer Breakfast (Café da Manhã de Oração Católica Nacional, em tradução livre) homenageou o procurador-geral dos Estados Unidos William Barr, o que gerou reação de católicos de todo o país pelo fato de que, a seu pedido, o governo Trump retomou as execuções, encerrando uma paralisação bipartidária de quase duas décadas.

Embora grande parte da reação inicial à encíclica tenha sido louvável, vários teólogos expressaram decepção pelo fato de o documento – que já foi criticado por seu título, uma citação de São Francisco que se traduz diretamente como ‘Todos Irmãos’ – não citar qualquer mulher no texto.

O eticista teológico Kevin Ahern, do Manhattan College, pelo Twitter, observou que havia lido o documento duas vezes e revisado as notas de rodapé e estava “surpreso com a ausência de vozes femininas reconhecidas”.

“Não estou surpreso neste ponto, mas tudo faz com que as partes boas do texto pareçam menos brilhantes e novas”, escreveu.

Para aqueles que ainda estão se esforçando para ler todo o texto, o padre jesuíta James Martin ofereceu uma rápida sinopse, dizendo que se baseia na encíclica Laudato Si’, de 2015, também de Francisco, sobre o meio ambiente e o cuidado com a criação.

“Se a mensagem da Laudato Si’ era ‘tudo está interligado’, a mensagem da Fratelli Tutti é ‘Todos estão interligados’”, escreveu Martin no Twitter.

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