Chile espera desenvolver até cinco projetos de lítio em dois anos

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16 Abril 2024

O governo do esquerdista Gabriel Boric anunciou esta segunda-feira que espera desenvolver entre 3 e 5 novos projetos de exploração de lítio nos próximos dois ano. A iniciativa ocorre dentro do âmbito da estratégia público-privada que visa duplicar a produção atual do mineral no país na próxima década.

A reportagem é publicada por Página|12, 16-04-2024. 

O Chile, segundo maior produtor mundial deste mineral essencial para a fabricação de baterias para mobilidade elétrica, abriu formalmente o processo para investidores privados, chilenos ou estrangeiros, mostrarem seu interesse em desenvolver projetos de lítio em algumas das 26 salinas, que representam os 18% do território salino do país sul-americano.

“Esperamos que no fim do nosso governo (em março de 2026) estejam em desenvolvimento entre 3 a 5 novos projetos de lítio (…), disse o ministro da Economia, Nicolás Grau, em coletiva de imprensa. O governo Boric já definiu a exploração e proteção da rede de salinas do Chile, que possui uma das maiores reservas conhecidas do mineral, fundamental para a transição energética global.

O processo de recebimento de juros pelas 26 salinas – localizadas ao longo do extenso deserto do Atacama, no norte do país – durará 60 dias. Os resultados serão divulgados no próximo mês de julho. “Essa manifestação de interesse é ampla. Não tem restrições do ponto de vista de quem pode manifestar interesse”, explicou a ministra de Minas, Aurora Williams.

Paralelamente, avança o processo de exploração conjunta de cinco salinas entre agentes públicos e privados: Pedernales, Grande, Los Infieles, La Isla e Aguilar. Pela sua importância estratégica e quantidade de produção, o Estado chileno terá participação majoritária na exploração do Salar de Atacama e do Salar de Maricunga.

Do Salar do Atacama, o Chile extrai atualmente todo o lítio que exporta, através da exploração via concessões da empresa chilena SQM e da empresa americana Albemarle. Ano passado as exportações de carbonato de lítio representaram 5,3% do total das remessas chilenas, abaixo dos 8,4% em 2022.

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