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Patriarca Kirill: o trunfo decadente do Kremlin

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30 Março 2022

 

O Patriarca de Moscou “e de toda a Rússia” era um valioso ativo para Vladimir Putin devido a sua influência diplomática, mas o líder da Igreja Ortodoxa está perdendo seu brilho.

 

A reportagem é de Mikael Corre, publicada por La Croix, 22-03-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

No domingo, 6 de março, um dia antes dos cristãos ortodoxos começarem a Grande Quaresma, o Patriarca Kirill de Moscou pregou um sermão incendiário.

Ele afirmou que a “operação militar especial” da Rússia na Ucrânia foi um ato de resistência contra o consumismo ocidental e a tentativa do Ocidente de impor o “orgulho gay” no país vizinho.

Uma semana depois, o chefe da Igreja Ortodoxa Russa, de 75 anos, estava em trajes litúrgicos completos no coro de uma igreja de Moscou diante de um grande ícone da Virgem Maria.

Ao lado dele estava o general Viktor Zolotov, diretor da Guarda Nacional Russa e ex-guarda-costas de Vladimir Putin.

Kirill ouviu religiosamente enquanto o general falava sobre a invasão da Ucrânia. Zolotov disse que “não está indo tão rápido quanto gostaríamos” por causa dos “nazistas [ou seja, soldados ucranianos] que estão se escondendo atrás de civis”.

O Patriarca de Moscou e de toda a Rússia – título oficial de Kirill – ofereceu então o ícone de Maria ao general, que disse que protegeria o exército russo e “aceleraria a vitória”.

“A mensagem do patriarca em suas últimas declarações não foi dirigida ao seu rebanho, mas ao Kremlin”, lamentou um clérigo que trabalhou por vários anos no Patriarcado de Moscou.

“A mensagem é: 'Estou com você até o fim, custe o que custar'”, disse o padre.

Mas Kirill não esteve sempre ligado ao Kremlin?

Não, de acordo com Sergei Chapnin, que foi editor da revista do patriarcado.

Ele conheceu Kirill muitos anos antes de sua eleição como patriarca em 2009.

“Naquela época, ele não era o 'pequeno Putin da Igreja' que se tornou: autoritário, às vezes zangado e, acima de tudo, muito solitário”, disse Chapnin.

“Antes de 2009, Kirill era diplomata, um intelectual com quem se podia debater teologia, ter divergências”, destacou.

Mas, ainda assim, o futuro líder da Igreja Ortodoxa já estava começando a se aproximar do Kremlin.

 

A KGB em uma batina

 

Vasiliy Mithrokhin, ex-diretor dos arquivos da KGB, fugiu para a Grã-Bretanha após o colapso da URSS e abriu brevemente um cache dos arquivos da notória agência de espionagem.

E eles revelaram que Vladimir Mikhailovich Gudayev (nome civil de Kirill) tinha uma carreira como espião.

Aos 22 anos, antes mesmo de ser ordenado sacerdote e depois de apenas três anos de seminário em Leningrado, foi enviado para pesquisar os países capitalistas.

O agente “Mikhailov” (codinome de Kirill) tinha 25 anos quando foi nomeado representante do Patriarcado de Moscou no Conselho Mundial de Igrejas em Genebra.

Isso foi em 1969, um ano antes de sua ordenação. Enquanto morava na Suíça, o futuro patriarca descobriu o esqui e os carros grandes, que continuariam sendo suas paixões.

É verdade que Kirill rapidamente incorporou uma sincera abertura ao catolicismo. Na verdade, ele traduziu teólogos como Karl Rahner e Urs von Balthasar para o russo. E ele também trabalhou no desenvolvimento da própria doutrina social da Igreja Ortodoxa Russa.

Mas já estava a serviço do aparelho estatal e, sobretudo, estava construindo sua própria rede de influência.

O serviço secreto francês descobriu suas atividades de espionagem em Paris em 1979 e o baniu do país, segundo Le Point. A revista francesa citou o ex-secretário particular de Kirill, Innokenti Pavlov (falecido em 2020), como fonte dessa informação.

 

Uma ponte diplomática

 

Antes do colapso da URSS em 1991, Kirill ocupou vários cargos importantes na Igreja Ortodoxa Russa.

Foi nomeado chefe da Academia Teológica de Leningrado em 1970, e 14 anos depois foi transferido para Smolensk, perto da fronteira ocidental da Rússia com a Bielorrússia.

Pavlov disse que a mudança ocorreu depois que Kirill se viu em desacordo com o novo diretor da KGB.

Mas apenas cinco anos depois – em 1989 – ele aproveitou a perestroika de Mikhail Gorbachev para retornar a Moscou, onde se tornou presidente do departamento de relações exteriores do patriarcado, um cargo influente criado por Stalin em 1943.

Kirill ainda estava expandindo sua rede quando Vladimir Putin chegou ao poder, em 2000.

E, para o líder russo, a influência do patriarcado era tudo o que restava do império perdido.

Kirill foi um dos últimos a conseguir se dirigir a esse “mundo russo” que Putin mais tarde tentaria reconquistar pelas armas.

Ocorreu uma espécie de quid pro quo: Putin apoiou a reconstrução da Igreja Ortodoxa, enquanto Kirill lhe ofereceu uma ponte diplomática.

“Reviver” a Rússia é o objetivo do Conselho Mundial do Povo Russo, criado pelo patriarca em 1993. Todos os anos, com grande pompa, reúne líderes políticos, militares e religiosos de alto escalão, e eles reafirmam seu apego aos “valores tradicionais”.

“Kirill é uma figura política importante”, disse Alexander Agadjanian, pesquisador da Universidade Estatal Russa de Humanidades.

“Mas ele se tornou muito dependente”, observou o estudioso.

As escolhas internacionais de Kirill falam por si.

Moscou decide apoiar o regime sírio? O patriarca voou para Damasco para se encontrar com Bashar Al Assad em 2011.

Os mercenários do grupo Wagner comandado pelo Kremlin estão se estabelecendo na República Centro-Africana e no Mali? Então, Kirill anuncia no início de 2022 que acolherá cem paróquias africanas que anteriormente pertenciam ao Patriarcado de Alexandria para se afiliarem ao Patriarcado de Moscou.

 

A necessidade de apoiar Putin na Ucrânia

 

Às vezes, Kirill consegue dar a sensação de liberdade de expressão, como em 2008, após a guerra entre a Rússia e a Geórgia.

“Enquanto Vladimir Putin reconheceu a independência da Abcásia, Kirill manteve os cristãos da Abcásia sob a jurisdição da Igreja da Geórgia”, lembrou Jivko Panev, jornalista e padre ortodoxo.

Ele quer acreditar que o “alinhamento” de Kirill com Putin “não é sistemático ou total”.

Por medo de se isolar de seus seguidores em território ucraniano, ele também estava visivelmente ausente.

O patriarca também pulou a cerimônia barulhenta que o Kremlin organizou em 2014 para celebrar a anexação da Crimeia.

Mas acabou sendo um de seus últimos atos independentes.

Com a eclosão da invasão da Ucrânia, Kirill sentiu a necessidade de apoiar Putin.

Em reação, representantes da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou romperam com ele. Várias paróquias em outras partes da Europa que também estão ligadas ao Patriarcado de Moscou agora se recusam a mencionar o nome de Kirill durante a Divina Liturgia.

E o Vaticano cancelou uma reunião há muito planejada, enquanto teólogos ortodoxos acusaram Kirill de “filetismo” – ou seja, subordinar a fé aos interesses nacionais.

A questão agora é: “O que significa um patriarca com influência reduzida para Vladimir Putin?”

 

Leia mais

 

  • O círculo fechado de Putin
  • “A teologia ortodoxa precisa ser ‘desputinizada’”, afirma o teólogo ortodoxo russo Cyril Hovorun
  • Putin divide os ortodoxos
  • Justin Welby, arcebispo de Canterbury, faz chamada de vídeo com o Patriarca Kirill
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  • Carta a Kirill, de Jean-Claude Hollerich
  • A Universidade de Fribourg suspende as atividades docentes do metropolita Hilarion, chefe de relações exteriores da Igreja Ortodoxa Russa
  • O apocalipse pan-eslavo de Kirill a serviço de Putin. Artigo de Pasquale Annicchino
  • Kirill, o fidelíssimo ao Kremlin que virou as costas ao Papa
  • “Kirill estreitamente ligado ao Kremlin. É impensável um seu ‘não’ ao conflito”. Entrevista com Enrico Morini

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