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22 Mai 2020

O coronavírus mudou o mundo para sempre, isso foi lido e escrito reiteradamente nestes últimos meses. No entanto, apesar da insistência do refrão, não escapa o fato de que a emergência sanitária não mudou muitas das dinâmicas desses tempos, exceto para exacerbá-las: da desconfiança ao multilateralismo à ambiguidade de todas as superpotências internacionais, passando pela tentação do isolacionismo.

Pedimos a Moisés Naím, jornalista, economista, ex-executivo do Banco Mundial e membro do International Economics Program do Carnegie Endowment for International Peace, que nos ajudasse a entender quais são os jogos que estão realmente sendo disputados e quais são as possíveis consequências para a ordem mundial.

A entrevista é de Gea Scancarello, publicada por Business Insider, 21-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O mundo nunca mais será o mesmo após esta crise?

Estudando as crises que se seguiram dos anos 1970 aos dias atuais, da chamada "década perdida" da América Latina ao colapso do Lehman Brothers, aprendi três coisas fundamentais.

Primeiro: como governos, empresas, sociedade civil e intelectuais reagem a uma crise tem consequências mais relevantes do que o que desencadeou a crise.

Segundo: toda vez se pensa que o mundo esteja para mudar para sempre mas, ao contrário, as mudanças a longo prazo não são tão imponentes e totais.

Terceiro: em todas as crises, o que nos parece permanente torna-se transitório e vice-versa. Acredito que isso também se aplique ao Covid, embora a crise do coronavírus seja a primeira crise verdadeiramente global: o impacto permanente dependerá de sua duração.

Enquanto isso, no entanto, a guerra de propaganda e as tensões entre os EUA e a China estão se agravando.

A relação entre Washington e Pequim é uma relação de colisão permanente: trata-se de duas potências que competem pela hegemonia mundial em todos os aspectos estratégicos, do controle de dados à influência sobre as organizações multilaterais, das rotas oceânicas ao poderio militar. Cada governo decide como enfrenta-la, mas a crise é estrutural. E o verdadeiro desafio é contê-la, porque a falta de cooperação em âmbitos estratégicos – vamos pensemos, por exemplo, nas mudanças climáticas - poderia realmente definir nossa era de maneira negativa: muitos problemas não podem ser resolvidos se não trabalharmos juntos.

O atual governo estadunidense está apto a contê-la?

O problema é a eleição: Trump sabe que hoje o coronavírus é o seu adversário e que sua reeleição não é mais dada como certa, então ele está procurando um inimigo. A tensão só diminuirá após as eleições, porque antes disso as prioridades do presidente são claras.

Quais são elas?

Trump, Trump e novamente Trump. Ele não tem outras prioridades além de si mesmo.

Você realmente acredita que suas chances de reeleição tenham diminuído?

O próprio Trump, em 2016, nos ensinou que com ele temos que ter cuidado com as previsões, mas se fôssemos olhar apenas para as pesquisas, sim, hoje ele não seria reeleito.

Outro grande ator internacional: Putin. Ele enviou ajudas humanitárias equipes de apoio à Itália, mas a suspeita é que entre eles havia agentes especiais com outros interesses além da solidariedade.

Para o resto do mundo, o verdadeiro perigo associado à Rússia é a fraqueza da própria Rússia. Chamamos Putin de "homem forte", mas ele governa - e está tentando mudar a Constituição para continuar a governar além dos limites impostos pela lei - em um petroestado, que produz apenas petróleo, um pouco de armas e caviar. Prestem atenção: os russos são excelentes hackers, mas em nível tecnológico não criaram nada. E como a crise do petróleo não está destinada a terminar, mesmo que os preços não caiam mais abaixo de zero, o descontentamento que já circulava no país poderia crescer e colocar Putin em dificuldade. Nesse contexto, ele tem uma única arma: continuar sua ação de perturbação no resto do mundo. Enfiar-se em qualquer situação crítica e conquistar um papel, como fez na Síria. Em 2016, interferiu nas eleições estadunidenses, como foi comprovado por 17 agências de inteligência, e mesmo agora está tentando fazê-lo.

No meio de tudo isso está a Europa. Como a situação é vista dos EUA?

Para os EUA democráticos, aqueles que insistem para que o mundo rejeite o autoritarismo e abrace a democracia e os direitos humanos, os valores fundamentais da Europa são muito importantes: é, portanto, nosso interesse pressionar a Europa a ter voz ativa sobre questões importantes e estar sentada às mesas onde se discute clima, saúde, privacidade e assim por diante.

Trump também quer isso?

Não. Polarizar e dividir são partes fundamentais da sua estratégia política. Nosso medo é que a Europa não venha a avançar até os europeus recuperarem seu entusiasmo pelo projeto europeu, pelos benefícios de uma Europa unida que atua como um bloco comum. Infelizmente, essa ideia foi substituída, muitas vezes propositalmente, pela ideia dos cinzentos burocratas distantes da população.

Você acredita que a crise do coronavírus, que já levou a Europa a suspender Schengen e os EUA para se fecharem aos estrangeiros, aumentará a tendência ao isolacionismo dos países?

Ainda não podemos saber, porque o isolacionismo tem altos custos: romper as cadeias de valor não é de graça. Pode ser cômodo ter "produção autárquica", mas nunca é a custo atrativo e não consegue ser tão variada como quando existe um suprimento nos mercados globais. E também não devemos esquecer que alguns dos desafios que definem esta época, como a inovação tecnológica e ciência, não podem ser realizados em um mundo isolado: a cooperação entre cientistas, mesmo neste período, é a melhor demonstração de que o isolacionismo não é uma resposta eficaz.

 

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