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Desigualdades, Oxfam: “2.153 super-ricos possuem mais do que outros 4,6 bilhões de pessoas. Enquanto os 50% mais pobres têm menos de 1%”

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21 Janeiro 2020

Como todos os anos, às vésperas do Fórum Econômico Mundial em Davos, a ONG fotografa a distribuição de riqueza e dos privilégios no mundo. Na Itália, em meados de 2019, os 20% mais ricos detinham quase 70% da riqueza nacional: situação que piorou na última década e viu a diferença aumentar gradualmente. "É a história de dois extremos", comenta Elisa Bacciotti, diretora das campanhas da Oxfam Italia.

A reportagem foi publicada por Il Fatto Quotidiano, 20-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Ainda estão crescendo desigualdades globais. Uma elite de 2.153 “tio Patinhas” possui uma riqueza maior do que o patrimônio de 4,6 bilhões de pessoas, enquanto para a metade mais pobre da população resta menos que 1%. E a riqueza das 22 pessoas mais ricas excede a riqueza de todas as mulheres do continente Africano. É a fotografia mostrada em um novo relatório divulgado como todo ano pela Oxfam na véspera da reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos. Segundo a ONG, a riqueza global, em crescimento entre junho de 2018 e junho de 2019, permanece fortemente concentrada no topo da pirâmide de distribuição: o 1% mais rico em termos de perfil patrimonial, detinha em meados de 2019, mais do que o dobro da riqueza líquida possuída por 6,9 bilhões de pessoas. Invertendo a perspectiva, a parcela da riqueza da metade mais pobre da humanidade - aproximadamente 3,8 bilhões de pessoas - nem mesmo chega perto de 1%.

Se as distâncias entre os níveis médios de riqueza dos países se estreitarem, a desigualdade de riqueza aumenta em muitos estados. Em um mundo em que 46% das pessoas vivem com menos de US $ 5,50 por dia, as disparidades na distribuição de renda permanecem fortes.

Com uma renda média de trabalho de US$ 22 por mês em 2017, um trabalhador colocado entre os 10% com salários mais baixos teria que trabalhar quase três séculos e meio para atingir o salário médio anual de um trabalhador do top-10% global.

Depois, há o trabalho de cuidados não remunerado, que hoje vale três vezes o mercado global de bens e serviços tecnológicos e impede que 42% das mulheres no mundo tenham emprego. Na Itália, a parcela da renda do trabalho de 10% dos trabalhadores com salários mais altos (igual a quase 30% da renda total do trabalho) excedeu no total aquela da metade dos trabalhadores italianos com salários mais baixos (25,82%).

Quanto às grandes riquezas, reelaborando dados e metodologias usados pelo Credit Suisse para o Relatório Global de Riqueza, a ONG chega à conclusão que, em meados de 2019, os 20% mais ricos detinham quase 70% da riqueza nacional e os 60% mais pobres permaneciam apenas com 13,3% da riqueza nacional.

A posição patrimonial líquida dos 1% mais ricos (que detém 22% da riqueza nacional) vale 17 vezes a riqueza mantida no total pelos 20% mais pobres da população.

E a situação com o tempo piorou: entre o início do novo milênio e o primeiro semestre de 2019, as cotas de riqueza nacional líquida mantidas pelos 10% mais ricos dos italianos e pela metade mais pobre da população demonstraram uma tendência divergente.

A cota de riqueza detida pelos 10% mais ricos cresceu 7,6%, enquanto aquela nas mãos da metade mais pobres dos italianos caiu lenta e constantemente (exceto por uma ligeira "recuperação" no período 2017-2019), reduzindo-se no total nos últimos 20 anos em 36,6%.

Além disso, a Oxfam reitera como essa situação tende a persistir porque na Península a elevação social estacionou. De acordo com um estudo recente de Francesco Bloise, 32% dos filhos de pais mais pobres, em termos patrimoniais, estão destinados a permanecer parados no plano mais baixo, aquele em que estão os 20% mais pobres da população, enquanto 58% daqueles cujos pais pertencem aos 40% mais ricos manterão uma posição apical. Afinal, "levaria cinco gerações para os descendentes dos 10% mais pobres chegarem a receber a renda média nacional". É assim que "as desigualdades se perpetuam" de uma geração para outra.

Hoje, na Itália, 30% dos jovens empregados ganham menos de 800 euros por mês e 13% abaixo dos 29 anos estão em condição de pobreza de trabalho. Os jovens entre 15 a 29 anos em particular "mostram uma tendência constante de redução dos salários médios anuais e mais acentuada do que as classes de trabalhadores com idades entre 30 e 49 e acima de 50 anos. Uma tendência que viu, considerando 100 a média da renda na população em um determinado ano, a renda dos jovens diminuir de 76,3 em 1975 para 60 em 2010, caindo novamente para 55,2 em 2017".

"A reação é a história de dois extremos", comenta Elisa Bacciotti, diretora das campanhas da Oxfam Italia. “Dos poucos que veem sua fortuna e poder econômico se consolidarem, e os milhões de pessoas que não veem seus esforços adequadamente recompensados e não se beneficiam do crescimento que há muito tempo é tudo menos inclusivo. Quisemos recolocar no centro dignidade do trabalho, pouco tutelado e mal remunerado, fragmentados ou até mesmo não reconhecido ou contabilizado, como o dos cuidados, para devolver seu justo valor".

Fonte: Relatório Oxfam

Nota:

A íntegra do relatório da Oxfam "Tempo de cuidar. O trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade" pode ser acessada aqui.

Leia mais

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  • Itália. A crise amplia o "fosso social". Para o 10% mais pobre apenas o 1,8% da renda
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