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Cientistas na COP26: eis a prova de que as emissões de CO2 estão aumentando, mas não há acordo para dizer adeus ao carvão

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05 Novembro 2021

 

Se a atual taxa de emissões relacionadas ao carbono continuar com a tendência atual, temos apenas 11 anos antes de dizer adeus à possibilidade de manter a temperatura global abaixo de + 1,5 °C, como pedem os Acordos de Paris. O que chega no meio das negociações da COP26, em curso em Glasgow, é um alerta preciso, assinado por quase 100 cientistas de cerca de 70 centros de pesquisa e instituições internacionais em cinco diversos continentes.

A reportagem é de Giacomo Talignani, publicada por La Reppublica, 04-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nas últimas horas, foi divulgado o relatório Global Carbon Budget 2021, uma das análises mais precisas e acuradas sobre a situação das emissões globais de carbono. Os especialistas apontam que, devido às emissões atuais, corremos o risco de alcançar o limite do "orçamento de carbono", essencialmente a quantidade de CO2 que a humanidade ainda pode arcar lançar na atmosfera antes de ultrapassar o famoso limiar de + 1,5 °C. Para os cientistas ainda temos pouco mais de dez anos antes que os limites suportáveis pelo planeta sejam ultrapassados e sigamos para o colapso.

O relatório também destaca como o processo de emissões de carbono, apesar de um ligeiro declínio durante a pandemia planetária, continua crescendo, com países, como a China, responsáveis por grande parte dessas emissões. É por isso que é difícil aceitar o que está acontecendo neste ínterim em Glasgow, onde vários líderes de 40 países estão encontrando a forma para gradualmente dizer adeus ao carvão, mas entre eles estão faltando os grandes protagonistas (e poluidores) como China, mas também Índia, EUA ou Austrália que, por exemplo, está fortemente ligada ao carvão.

Nas últimas horas, o governo do Reino Unido afirmou que mais de 40 países decidiram abandonar o uso deste combustível fóssil nas suas economias, incluindo, por exemplo, a Polônia (um dos países mais dependentes da indústria do carvão na Europa), mas também Chile, Vietnã e outros. Boas notícias, considerando o aviso dos cientistas no relatório Global Carbon Budget 2021? Difícil dizer, visto que os grandes países dependentes do carvão ainda não subscreveram compromissos nesse sentido, embora - convém lembrar - o carvão seja o único fóssil que mais contribui para a crise climática.

Por enquanto, os signatários do acordo se comprometeram em parar com investimentos em usinas de geração a carvão, que vão eliminar, gradativamente, até 2030 ou 2040, dependendo dos empenhos. Existem países como a Polônia ou a África do Sul que precisarão de pesados investimentos na transição ecológica para tornar sua energia mais limpa, hoje ainda está muito ligada ao carvão (que, em 2019, produzia 37% da eletricidade global do mundo). O acordo firmado pelos 40 países neste momento foi enquadrado como um “primeiro passo” pelos presentes na COP26, mas as associações ambientais - como o Greenpeace - reiteram que se trata de um compromisso “bem aquém das ações necessárias sobre os combustíveis fósseis nesta crítica década".

Década aquela que vai de hoje até depois de 2031, que está justamente no centro do relatório Global Carbon Budget 2021, no qual a equipe internacional de cientistas envolvidos nos alerta que “o uso de combustíveis fósseis aumentou mais rápido do que o esperado em 2021”, e cortes e reduções rápidos são necessários se quisermos reverter, nos próximos 11 anos, o curso rumo à catástrofe que estamos seguindo. Durante a pandemia, as emissões totais em 2020 caíram 5,4%, mas depois as indústrias voltaram a investir em fósseis e as emissões aumentaram novamente. Portanto, precisamos de um novo compromisso global que envolva todos os países para reduzi-las.

Nas últimas horas, Alok Sharma, presidente da Cop26, disse estar confiante dado que "90% dos países do mundo têm agora uma meta de emissões zero", mas ainda há um longo caminho a percorrer. Os mesmos pesquisadores envolvidos no relatório explicam que as esperanças de manter o aquecimento global em 1,5 °C permanecerão vivas apenas se a COP26 levar a uma ação global rápida. O problema é que, para ter sucesso, será necessário o compromisso das principais potências mundiais, como a China - afirma o relatório -, que aumentou as emissões mesmo durante a pandemia e onde se prevê que cresçam mais 4% em 2021, discurso similar válido também para os EUA.

Para Corinne Le Quéré, da University of East Anglia, uma das autoras do relatório, a missão é clara e não pode mais ser adiada: “Nós sabemos o que precisa ser feito: abandonar o carvão, eletrificar os transportes e reflorestar. Os empenhos implementados na COP26 são realmente importantes e é fundamental que os países entrem em um acordo sobre o que farão e, depois, obviamente, planejem sua implementação imediata”.

 

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