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Vatican Palace. Artigo de Marco Varvello

Foto: Alina Rossoshanska | Pexels

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24 Outubro 2025

"O cisma anglicano alimentou séculos de guerras, lutas fratricidas como aquelas que ensanguentaram a Irlanda do Norte até algumas décadas atrás. Até quase meados do século XIX, os católicos eram banidos da vida pública britânica e a construção de igrejas católicas era proibida. O gesto do Rei Charles na Capela Sistina é, portanto, um momento de reconciliação que vai muito além dessa cerimônia."

O artigo é de Marco Varvello, jornalista e escritor italiano, publicado por La Stampa, 23-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

"Um acontecimento histórico": não há expressão mais abusada no discurso público. Mas como descrever de outra forma a imagem dos líderes de duas igrejas cristãs rezando lado a lado após quase cinco séculos? A primeira vez desde o cisma de Henrique VIII. O Papa Leão XIV, Romano Pontífice, e o Rei Charles III, Governador Supremo da Igreja Anglicana, invocarão juntos o Pai comum na magnificência da Capela Sistina. Acontecerá hoje, momento central da visita do monarca inglês e da Rainha Camila ao Vaticano, mais uma etapa no caminho ecumênico.

"É uma ocasião de enorme importância simbólica para a reaproximação com Roma", explica Anna Whitelock, uma das maiores especialistas britânicas na família real inglesa e professora de história monárquica na City University de Londres. Até o cisma de 1532, os reis ingleses mantinham excelentes relações com o Vaticano, tanto que o próprio Henrique VIII recebeu o título de "Defensor Fidei" do Papa Leão X em 1521. Um título que os soberanos britânicos quiseram manter até hoje, mesmo após seu afastamento de Roma. O Rei Charles é um homem profundamente religioso, cristão, mas também interessado e respeitoso pelas outras religiões. Ele sempre afirmou que quer interpretar o título no plural, como "Defensor das Fés", de todas.

Uma tarefa quase obrigatória em um país como o Reino Unido, multicultural, multirreligioso, mas acima de tudo altamente secularizado. Já no censo de 2021, pela primeira vez na história, menos da metade da população se declarou cristã. Isso não se deve a uma suposta substituição por outras religiões (os muçulmanos são 6,5%), mas ao aumento do número dos indiferentes, agora mais de um terço. O Rei Charles é o chefe de uma comunidade que ainda é Igreja de Estado. Ele nomeia bispos e arcebispos, incluindo o Arcebispo de Canterbury, que a partir de janeiro será Sarah Mullally, a primeira mulher a ocupar esse cargo.

Mas Charles é religioso para além de seu papel institucional: "A Rainha Elizabeth era uma crente declarada. Charles não é apenas igualmente um homem de fé, mas também se sente empenhado em vivê-la de forma ativa e propositiva", continua Whitelock. "É por isso que ele aceitou o convite ecumênico para rezar juntos, com passagens que lembram o dever de cuidar da Criação. A preocupação com a defesa do meio ambiente é compartilhada pelo Papa Leão e pelo Rei Charles, desde sempre um ecologista apaixonado. Ambos acreditam que, nessa frente, os cristãos, independentemente de sua pertença, devem estar na vanguarda da defesa e do respeito por um planeta que pertence a todos."

Em suma, o espírito de São Francisco permeará as leituras e os cânticos, no décimo aniversário da encíclica Laudato Si' do Papa Francisco.

A imagem escolhida de uma oração comum sob a abóbada afrescada por Michelangelo, diante da advertência do Juízo Final, é, portanto, um símbolo poderoso do que une, infinitamente maior do que o que divide.

"Do ponto de vista doutrinário", explica Whitelock, "o ponto fundamental de discórdia na Igreja Anglicana é o mesmo das principais denominações protestantes, que interpretam apenas simbolicamente a transformação do pão e do vinho durante a missa. Portanto, não como o corpo e o sangue de Cristo, como os católicos. No restante, as diferenças são organizacionais, começando pela admissão de mulheres ao sacerdócio até as ordens mais altas, das quais a nomeação de Sarah Mullally foi uma consequência natural."

O cisma anglicano alimentou séculos de guerras, lutas fratricidas como aquelas que ensanguentaram a Irlanda do Norte até algumas décadas atrás. Até quase meados do século XIX, os católicos eram banidos da vida pública britânica e a construção de igrejas católicas era proibida. O gesto do Rei Charles na Capela Sistina é, portanto, um momento de reconciliação que vai muito além dessa cerimônia.

Em uma das minhas primeiras viagens a Ulster, ainda nos anos das bombas e dos atentados entre paramilitares unionistas protestantes e republicanos católicos, muitas pessoas perguntavam a nós, jornalistas estrangeiros, de onde vínhamos. Ao ouvirem que minha equipe trabalhava para a televisão italiana, o comentário mais ou menos hostil era: "vocês estão trabalhando para o Papa!" Roma, símbolo do Vaticano. Hoje, acredito que ninguém repetiria as mesmas palavras, nem mesmo em Belfast.

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