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Dengue, Oropouche e Chikungunya: Uma crise epidemiológica deixa Cuba em alerta

Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases/Unsplash

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16 Outubro 2025

As autoridades atribuem a situação aos meses quentes e chuvosos, quando os mosquitos transmissores do vírus aumentam em número. Mas os cubanos dizem que a negligência sistêmica os levou a esse ponto.

A informação é de Carla Glória Colomé, publicada por El País, 16-10-2025.

No final dos meses de verão, a população cubana, especialmente na parte ocidental da ilha, se perguntava que doença "rara" os havia deixado acamados, com dores e inchaços no corpo, febres de até 4 graus, vômitos, diarreia, dores de cabeça e até manchas na pele. Em Matanzas, epicentro do desastre, famílias inteiras relataram infecções, que se espalharam para todos os bairros, depois para toda a província, quase abrangendo o país inteiro. Ninguém sabia exatamente o que era, e quase não havia reagentes nos laboratórios municipais que, no início do surto, pudessem confirmar o que se sabe hoje: Cuba vive uma crise epidemiológica combinada, com a presença simultânea de dengue, febre orofaríngea e chikungunya, que até então as autoridades tentavam ignorar.

Após várias semanas de silêncio, autoridades se manifestaram para desmentir rumores de doenças não relacionadas aos ilhéus. "Elas não são novas, nem raras, nem desconhecidas", disse o Ministro da Saúde Pública de Cuba, José Ángel Portal Miranda, na semana passada. Embora os relatos de centenas de infecções, e até mesmo mortes, estivessem aumentando, as autoridades persistiram em negar qualquer morte. "Ninguém pode esconder uma epidemia ou as mortes", afirmou o ministro. Enquanto isso, o conhecido Dr. Francisco Durán García, diretor nacional de Epidemiologia e um rosto familiar para os cubanos devido aos seus relatórios diários em meio à pandemia do coronavírus, declarou em 8 de outubro que não houve 11 mortes como relatado, nem os hospitais estavam sobrecarregados.

A intelectual cubana Alina Bárbara López afirmou no Facebook que as autoridades estavam "manipulando" a "gravíssima situação" em Matanzas, cidade onde mora. "A ordem para negar as mortes por arbovírus foi dada", insistiu. Na época, falava-se da morte do jovem Yuniel, no município de Cárdenas, por dengue hemorrágica, óbito não incluído nas estatísticas do Ministério da Saúde cubano. Somente nesta quarta-feira, quando a ilha já era um foco inegável da doença, as autoridades de Havana reconheceram a morte de três pessoas por dengue, sem fornecer muitas informações adicionais sobre os casos. A vice-ministra da Saúde Pública, Carilda Peña García, reconheceu à imprensa oficial que nove vírus respiratórios circulam atualmente no país e que há um aumento de doenças diarreicas agudas e da presença de hepatite A. No entanto, ela não ofereceu dados que pudessem ilustrar a magnitude do fenômeno.

Uma cadeia de crises

Na ausência de transparência nos números oficiais e do reconhecimento da gravidade do caos epidemiológico, foram os próprios cidadãos que se encarregaram de denunciar, conscientizar e trazer à tona uma situação que hoje afeta a todos, desde crianças a idosos, em todo o país. "Se não abrirmos os olhos, vamos morrer como animais de rua abandonados", escreveu a artista Sindy San Miguel Fariñas, de Matanzas, no Facebook. Devido à doença, ela mal conseguia levantar os pés ou dobrar os joelhos, e suas articulações estavam inchadas e ela sofria de dores.

Hoje, sabe-se que a dengue e o Oropuche estão presentes em pelo menos 12 províncias do país, enquanto a chikungunya está presente em cerca de oito, segundo dados oficiais. As autoridades atribuem a situação aos meses quentes e chuvosos, durante os quais a reprodução dos mosquitos transmissores aumenta. Mas os cubanos afirmam que a negligência sistêmica em Cuba os levou a esse ponto. Não só lidam com as longas horas de apagões e a falta de água que os impede de manter as condições mínimas de higiene, mas a proliferação de lixo em cada esquina já se tornou parte da paisagem cotidiana. Fontes oficiais afirmaram que, somente em Havana, onde 30.108 metros cúbicos de lixo são coletados diariamente, mais de 40% dos caminhões de lixo estavam fora de serviço no ano passado. Também houve uma crescente escassez de trabalhadores na empresa estatal Comunales, responsável por esse tipo de serviço público.

Embora as autoridades tenham apelado à população para que mantenha as condições de higiene, outros problemas de infraestrutura contribuíram para essa deriva epidemiológica: fala-se da falta de fumigação para controlar os mosquitos devido à escassez de combustível, à falta de triagem e aos constantes vazamentos de água acumulada ou parada. A crise epidemiológica é ainda mais agravada pela falta de reagentes laboratoriais para testes diagnósticos, o que significa que, em muitos casos, os pacientes não sabem qual vírus estão infectados, e a escassez de 70% de medicamentos nas farmácias cubanas impossibilita o tratamento dos sintomas.

Mesmo assim, o Ministro da Saúde Pública garantiu que "a situação está sob controle". "Temos que transmitir à população que estamos cientes dos problemas que enfrentamos, mas que estamos fazendo todo o possível para salvar suas vidas", afirmou. Diante de uma situação de crise total, com muitos hospitais em Matanzas sobrecarregados pelo fluxo de pacientes, os cubanos estão mais uma vez recorrendo à ajuda do exílio e mobilizando recursos para aliviar a escassez.

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