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15 Março 2024

A corrida a um centímetro do Apocalipse funcionou na Guerra Fria, mas Putin não é Khrushchev. Os senhores do mundo ocidental já estão travando um desafio para não perderem o seu lugar. O Apocalipse paira sobre nós. Normalmente não é possível vê-la a olho nu, está no subsolo ou no fundo do mar, no ventre dos submarinos. No máximo alude-se a ela, com dinossauros de mísseis exibidos em desfiles militares. Como o Inferno, é invisível, está aí, imóvel, silenciosa, uma calmaria que já dura mais de setenta anos. A Bomba é um cativeiro sem arame farpado. Como aquele do Evangelista e do seu vigésimo sétimo e último Livro, a respeito dela estão repletas as estantes das bibliotecas: tratados e análises, ciência e política, muito mais explícitos que os famosos Sete Sinais... Alertam: olhem, é preciso um nada para afundar no meio da noite, o abrigo, contra esse bombardeio, não bastará para sobreviver.

A reportagem é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 14-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Sim, o Apocalipse nuclear, como a morte, é a única experiência, coletiva e universal, que não pode ser experienciada. Só pode ser percebido na forma de angústia, de pressentimento ou talvez de desejo funesto de dissolução.

O Apocalipse atômico é uma espécie de contradição lógica, um futuro anterior. Talvez seja por isso que desde o início da guerra na Ucrânia entre a Rússia e o Ocidente o único a mencioná-la, com a brutalidade do papel que assumiu a partir de 24 de fevereiro de 2022 como subversor de tudo o que parecia consolidado no cenário do mundo, é um dos detentores do Apocalipse, Putin. Ainda ontem: “... Se a nossa soberania for colocada em perigo então usaremos as nossas armas atômicas...”.

Os outros, Biden, Macron, Sunak, que também alimentam a guerra normal e como alguns ingenuamente confessam, já estão lutando no campo, superando os pudores da não beligerância, nunca falam a respeito: como se fosse algo impossível, uma arma de propaganda carregada com tiros de festim, um arrogante desabafo do mal absoluto barricado no Kremlin. Estranho: os senhores do mundo ocidental, todos aqueles que se excitam um ao outro com a vitória do bem sobre o mal e incitam os ucranianos, que lutam para existir, a não retroceder nem um centímetro nesse desafio metafísico ao qual cederam de bom grado o seu lugar de honra, o dos tiros de canhão e dos mártires, ninguém quer ver, ninguém quer ouvir. Nada garante que funcione o final feliz do vertiginoso desafio de Cuba em 1962: até aqui, mas não além. Aquela corrida a um milímetro da guerra atômica parou porque os EUA e a URSS decidiram que um peão no tabuleiro de xadrez da Guerra Fria não era suficientemente importante para fazer com que se despencasse no Apocalipse. Mas Putin não é Khrushchev, o Caribe do sumariamente verborrágico Líder máximo (um Zelensky tropical) não é a Crimeia nem o Donbass. Porque essas são as soberanias intocáveis ​​a que Putin alude sinistramente.

A verdade é que se omite manter o front unido, para evitar que as opiniões públicas se façam muitas perguntas embaraçosas: vocês sabem qual é o ponto final? Ficamos atordoados com as certezas, acreditamos naquilo que é dado como certo sem ter as provas: o imperialista pós-soviético não ousará, ele conhece os seus limites e seria imediatamente aniquilado...

No caso de um risco de guerra atômica, o silêncio também é um ato. É preciso tomar em consideração a morte e o nada.

De repente, a definição humana que demos às coisas, mesmo à guerra, desaparece e elas olham para nós com a estranheza primitiva geralmente velada de ilusões. Talvez seja realmente demais pedir a medíocres como Biden ou a obcecados pelo poder como Putin que percebam que a cada dia somos arrastados para uma faixa de escuridão como um Orestes com os gritos distantes das Fúrias ao seu encalço.

A civilização tem uma casca sutil, basta a chuva para derretê-la como o século XX nos ensinou.

Então os mestres da Bomba devem ser forçados. É preciso um terrorismo do olhar, obrigá-los a olhar para o que a guerra já produziu em termos de vidas ceifadas ao longo das margens do Dnieper, aquelas que tinham uma boa causa e aqueles que não a tinham, e que talvez tenham ainda mais direito porque sozinhas, direito de ver partilhado o pão da misericórdia.

É preciso um retorno de reflexos militantes, sair numa cruzada contra aqueles que nos ensinam a odiar de ambos os lados, estabelecer que não temos nada a ver com eles, com as suas alucinações e disparates que o flagelo desencadeou. Boa metáfora, considerando tudo, do papel dos intelectuais. Pena que quase todos estejam alinhados, ansiosos por serem mensageiros de ilusões perigosas.

O Papa não fecha os olhos apesar de ter sido crucificado por intérpretes decrépitos. E usa as palavras de outro Papa para o inútil massacre. Quando o furioso massacre da Grande Guerra nos assolava.

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