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Da estratégia de Trump aos pakales. Artigo de Raúl Zibechi

Donald Trump (Fonte: Reprodução | Youtube)

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16 Outubro 2025

“O debate central para os movimentos e povos organizados deve ser como enfrentar uma longa guerra de cima contra os de baixo e como subsistir em meio à violência. Deve ficar claro que se trata de uma violência genocida com o objetivo de nos exterminar como povos, de nos erradicar da face da Terra. Não é um debate simples, pois não há precedente na história de que os de cima não precisem mais dos de baixo, nem mesmo para explorá-los. Saber que somos descartáveis deve nos tornar mais sábios, mais prudentes, mas não menos determinados e combativos”. A reflexão é de Raúl Zibechi, em artigo publicado por Desinformémonos, 13-10-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Na análise, não é bom separar as várias dimensões da dominação, nem de qualquer objeto de estudo. Assim como acredito ser necessário aprofundar cada aspecto separadamente, decifrando e desvendando cada modo e forma que a opressão assume, também considero necessário relacioná-los, estabelecendo conexões que nos permitam, além de compreender cada aspecto, obter uma visão de conjunto para não nos perdermos nem nas particularidades nem nas generalidades abstratas.

Embora possa parecer exagerado, acredito que podemos estabelecer uma relação entre o genocídio em Gaza e as repressões específicas em Chiapas, no Equador, e outros países da região latino-americana. Um olhar cronológico pode nos ajudar, embora eu acredite que os eventos no Oriente Médio tenham uma dinâmica própria que se desenvolve há muito tempo.

No início de maio deste ano, foi apresentada ao governo de Donald Trump a mais recente Estratégia de Defesa Nacional, que representa um distanciamento das anteriores. O site politico.com destacou em uma extensa análise que “as autoridades do Pentágono estão propondo que o departamento priorize a proteção da pátria e do Hemisfério Ocidental, uma mudança significativa em relação ao mandato de anos do exército para se concentrar na ameaça representada pela China” (Politico, 9-05-2025).

Essa mudança foi confirmada pela recente reunião com mais de 800 militares, na qual Trump afirmou que os Estados Unidos estão sofrendo uma “invasão interna” e que os militares deveriam usar as cidades como “campos de treinamento” para atacar os “inimigos internos”. Além do escândalo que seu discurso provocou, é preciso reconhecer que ele colocou em prática a nova estratégia que prioriza a defesa de sua nação e de todo o Hemisfério Ocidental (incluindo Israel) como principal prioridade, enquanto anteriormente o foco era conter qualquer potência emergente nos cantos mais remotos do planeta.

O ataque a barcos que saem da Venezuela demonstra a determinação de controlar o Caribe a qualquer custo, usando o narcotráfico como desculpa, quando se sabe que a maior parte do tráfico passa pelo Pacífico. A decisão do governo de Javier Milei de permitir a entrada de militares do Pentágono sem consultar o parlamento está alinhada com a crescente presença militar de Washington no Equador, liderada por Daniel Noboa, que permite que os militares dos Estados Unidos “entrem no Equador se a democracia do país for ameaçada” (Radio Pichincha, 5-10-2025).

A criação, em Chiapas, das Forças de Reação Imediata Pakal (FRIP), em agosto, segue a mesma tendência de militarização. Assim como Trump, o governo estadual afirma usar os pakales para combater o narcotráfico (o que poderia ser mais legítimo do que combater o narcotráfico?), mas, na realidade, os utiliza para atacar comunidades indígenas, e especialmente as bases de apoio do EZLN e pessoas dispostas a trabalhar em Comum. Isso também não é coincidência: a proposta do Comum tem um caráter profundamente estratégico, de longo prazo, como se diz no jargão militante, que está destinado a mudar o panorama das lutas sociais em Chiapas e (tomara) em todo o mundo.

Não quero dar a impressão de que o governador de Chiapas e as autoridades do México e da América Latina estejam seguindo fielmente as “ordens” que emanam do Pentágono. Não acredito nisso, mas também não está fora de questão. A questão é que os políticos aprenderam a aguçar o olfato para o que vem de cima, para que possam discernir com muita precisão as mudanças na direção dos ventos, por menos óbvias que sejam para o resto de nós. Aprenderam isso porque o “olfatímetro de cima” é uma condição básica para sua sobrevivência no poder. Por mais ignorantes e estúpidos que nos pareçam, os chuchos [vira-latas] desenvolveram essa habilidade, que lhes permite alinhar-se com a corrente de cima quando sentem mudanças importantes. Cada um pode citar exemplos de seu próprio canto do planeta.

Assim, devemos entender que o que está acontecendo em cada lugar faz parte de um processo global de militarização que não vai parar tão cedo. Os pakales chegaram para ficar; as cidades militarizadas nos Estados Unidos serão o palco do futuro; as agressões imperiais em nosso continente só vão piorar, porque o Império está deixando parte do mundo em outras mãos, já que não está mais em condições de controlar tudo, para se fortalecer em seu quintal. Isso implica mais violência contra os povos desta parte do mundo.

Portanto, o debate central para os movimentos e povos organizados deve ser como enfrentar uma longa guerra de cima contra os de baixo e como subsistir em meio à violência. Deve ficar claro que se trata de uma violência genocida com o objetivo de nos exterminar como povos, de nos erradicar da face da Terra. Não é um debate simples, pois não há precedente na história de que os de cima não precisem mais dos de baixo, nem mesmo para explorá-los. Saber que somos descartáveis deve nos tornar mais sábios, mais prudentes, mas não menos determinados e combativos.

Leia mais

  • Intensificam a guerra contra os povos. Artigo de Raúl Zibechi
  • O poder de morte como lei. Artigo de Raúl Zibechi
  • Capitalismo é sinônimo de crime. Artigo de Raúl Zibechi
  • A autocrítica Zapatista. Artigo de Raúl Zibechi
  • Trump discursa aos principais comandantes militares para combater "uma invasão interna" nos Estados Unidos
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  • Gaza 2025: um plano de paz para continuar perpetrando um crime colonial. Artigo de Ignacio Gutiérrez de Terán Gómez-Benita

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