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Intensificam a guerra contra os povos. Artigo de Raúl Zibechi

Fonte: Unsplash

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04 Outubro 2025

“Não nos enganemos: estão preparados para o assassinato em massa de nossos povos. É por isso que a situação de Gaza é tão reveladora. É por isso que Chiapas é tão importante. Não tenhamos ilusões. Os governos progressistas são um cenário excelente para planejar crimes e espoliações. Os responsáveis por cometê-los podem ser qualquer um”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 03-10-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A ofensiva das classes dominantes e seus governos é cada vez mais violenta e perigosa para a sobrevivência dos povos. Nos últimos tempos, vemos como os poderosos não dissimulam mais e nem buscam esconder a crescente militarização do mundo. Nos Estados Unidos, Trump envia soldados à cidade de Portland para silenciar protestos; no Equador, os militares reprimem marchas pacíficas e assassinam indígenas; em Chiapas, militares e fazendeiros atacam bases zapatistas e destroem suas plantações e instalações “comuns”.

Estamos diante de um conjunto de guerras contra os povos: guerras civis e guerras de espoliação para liquidar qualquer resistência, para deslocar comunidades com o objetivo de limpar territórios para acelerar a acumulação de riqueza. Como já foi dito, Gaza é o espelho no qual devemos nos ver para entender até mesmo o que os governos da nossa América estão fazendo.

A denúncia recente realizada pela Assembleia de Coletivos de Governos Autônomos Zapatistas (ACGAZ), Governos em Comum, deve ser levada muito a sério. O governo entregou a particulares terras zapatistas recuperadas em 1994, que estão sendo cultivadas pelas bases de apoio zapatistas em comum com comunidades não zapatistas, perto do caracol Dolores Hidalgo. Nos vídeos que acompanham a denúncia, é possível ver claramente como o Exército e a polícia municipal acompanham os usurpadores, abençoados pela “justiça” do Estado.

Não só entraram em território zapatista, deslocando bases de apoio e camponeses não zapatistas, como também destruíram e roubaram bens e plantações, o que demonstra que tipo de pessoas são. Sobre o comunicado de 24 de setembro, parece-me necessário destacar que estamos diante de “um plano dos três níveis dos governos ruins”. Aqui, ninguém deve se fazer de desentendido: o governo federal e o governo de Chiapas são os responsáveis pela agressão ao território zapatista para torná-lo propriedade privada. Por que agem assim? O que buscam?

Na minha opinião, querem destruir o movimento zapatista, seja provocando confrontos armados ou então forçando-o a se retirar, como já aconteceu em Nuevo San Gregorio. Como tudo tem um limite (da paciência às tentativas de diálogo), o comunicado alerta que “estão nos obrigando a nos defender”. Se agirem desse modo, serão imediatamente rotulados como “terroristas”, como está acontecendo no Equador, nesse momento, com os povos indígenas que resistem ao governo ruim de Noboa.

Minha impressão, e posso estar errado, é que há algo novo nessa ofensiva, iluminado pelo genocídio em Gaza. A novidade são duas questões: a investida se dá à luz do dia, amparados pela impunidade que acreditam ter devido ao apoio social passivo que governo da 4T possui; em segundo lugar, estamos diante de um ataque militar com a participação direta das Forças Armadas. Isto indica que não estão apenas dispostos a realizar um deslocamento, como em ocasiões anteriores (muitas vezes, realizado por paramilitares), como também agora estão dispostas a matar pessoas desarmadas.

Não é por acaso que criaram a FRIP ou pakales, cujo lema “Vencer ou morrer” não é apenas um culto à morte, mas lembram os kaibiles guatemaltecos, treinados pelos “boinas verdes” estadunidenses e respaldados pelo Estado de Israel, responsáveis por uma infinidade de crimes durante o genocídio do povo maia, nos anos 1980. Os kaibiles foram definidos como “máquinas de matar” e, após a guerra, muitos se integraram ao cartel Los Zetas, provavelmente, marcando um caminho para seus pares pakales.

Esperamos que a violência do Estado não aumente, mas isso só depende deles. Do jeito que as coisas estão no mundo, ninguém pode garantir que não estejamos diante do início de um plano genocida (mais um) contra os povos de raiz maia e contra o EZLN, porque sua presença é incômoda aos planos de negócios capitalistas.

No Equador, em resposta à paralisação indígena e popular contra um novo pacote contrário às economias dos povos, o governo de Noboa levou os militares às ruas, invadindo casas à noite, atirando contra a população, não apenas contra os manifestantes, e assassinando covardemente o artesão kichwa Efraín Fueres, que levou três tiros. “Vídeo de maus-tratos dos militares a um manifestante moribundo inflama os protestos contra Noboa”, diz a matéria do El País.

As redes sociais gritaram: “Terrorismo é quando soldados armados e treinados descem de um tanque para chutar o cadáver do camponês que assassinaram”. Esta é a realidade do sistema hoje, em qualquer lugar do mundo. Não nos enganemos: estão preparados para o assassinato em massa de nossos povos. É por isso que a situação de Gaza é tão reveladora. É por isso que Chiapas é tão importante. Não tenhamos ilusões. Os governos progressistas são um cenário excelente para planejar crimes e espoliações. Os responsáveis por cometê-los podem ser qualquer um.

Leia mais

  • O poder de morte como lei. Artigo de Raúl Zibechi
  • Capitalismo é sinônimo de crime. Artigo de Raúl Zibechi
  • Caos sistêmico. Criar duas, três, muitas arcas. Artigo de Raúl Zibechi
  • O capitalismo é o assassino. Artigo de Raúl Zibechi
  • O que diz o relatório encomendado pela ONU sobre o genocídio de Gaza, quais são suas implicações e por que ele é importante
  • A consagração criminosa do genocídio palestino
  • México. Chiapas hoje
  • Equador: Noboa apela por firmeza contra protestos indígenas
  • Equador, a primeira eleição latino-americana na era Trump
  • Raios de luz: zapatismo e resistência palestina como inspiração para movimentos sociais
  • O zapatismo permite enfrentar o retorno do fascismo. Artigo de Bernardo Gutiérrez
  • A nova rodada do progressismo ‘light’ na América Latina: da expropriação extrativista à resistência dos povos. Entrevista especial com Raúl Zibechi
  • “Aprendemos com os povos indígenas que o levante é condição de vida”: Estado, capital e territórios em debate na Assembleia do Cimi
  • Vivemos num mundo de soma zero. Futuro incerto tende ao protecionismo, isolamento e novas guerras. Entrevista especial com Daniel Feldmann
  • O custo humano das guerras
  • As seis guerras que Trump afirma ter encerrado: o que são e por que isso não é verdade
  • Além de Gaza: Líbano, Síria e Iêmen: outras guerras de Israel

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