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Em nome do Senhor: a religião no centro do mundo. Artigo de Giacomo Galeazzi

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01 Outubro 2025

"É a religião que busca oferecer esperança nas diferentes épocas, agindo como um poderoso fator de solidariedade, intervindo não apenas para reduzir a angústia humana, mas também para regenerar as pessoas e criar comunidade. Esse é o lado melhor das religiões, o que explica seu apelo. É o poder da imaginação", escreve Giacomo Galeazzi, vaticanista, em artigo publicado por La Stampa, 30-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O panorama religioso no mundo global está repleto de traços paradoxais. O ateísmo e o agnosticismo disseminam-se na Europa, mas 75% da população mundial ainda professa pertencer a uma fé. Grande parte do Ocidente se comporta como se "Deus não existisse", mas o nome de Deus ressoa em muitas guerras (como na Ucrânia e no Oriente Médio) que voltaram a cobrir de sangue o globo. Além disso, entre nós, as religiões da tradição padecem o desafio das novas espiritualidades e das crenças dos migrantes, mas, curiosamente, até mesmo o mundo laico sente o fascínio de eventos extraordinários como o Jubileu, o Conclave ou a Jornada Mundial da Juventude.

No Oriente, porém, as crenças religiosas resultam muito mais enraizadas nos costumes locais, mas vivem a instabilidade de uma situação caracterizada por maciços progressos produtivos e fortes tensões étnicas. O mapa-múndi das crenças também está em constante transformação. O cristianismo detém o primado de fiéis, mas seu centro de gravidade está cada vez mais se deslocando para o Sul do planeta. Por sua vez, o islamismo, profundamente dividido internamente, continua a dominar no Oriente Médio, mas seu polo mais difundido encontra-se no continente asiático, onde ocorre uma difícil convivência com as religiões históricas daqueles povos, particularmente o hinduísmo e o budismo.

Além disso, justamente as culturas e religiões orientais há muito exercem forte fascínio no mundo ocidental, mais aculturado. Aqui estão alguns pontos destacados pelo livro Le religioni nel mondo globale (As religiões no mundo global, em tradução livre, Il Mulino), de dois estudiosos de Turim, Franco Garelli e Stefania Palmisano, que, além de fornecer atualizações em tempo real, também oferecem previsões — baseadas em estimativas de centros de pesquisa especializados — sobre como poderá ser o amanhã. O leitmotiv da obra é o entrelaçamento da religião com os eventos do mundo. Esse entrelaçamento pode ser virtuoso, mas também tem seu lado obscuro. Trata-se do terrorismo de matriz religiosa, das crenças fundamentalistas que ofendem o bom senso e de massacres e genocídios cometidos por Estados e povos que cultivam ideais religiosos. Muitas religiões também estão entrelaçadas com as tendências nacionalistas predominantes em todo o mundo (uma espécie de nêmesis para a vida em um mundo globalizado), fato que pode enredá-las em uma lógica que contradiz os ideais universalistas que muitas delas proclamam.

Ainda no plano político, observa-se entre os grandes da Terra uma atração fatal para a ou as religiões mais próximas a eles, para sustentar seus desígnios de grandeza. Nessa nova aliança entre trono e altar (para usar um termo ocidental) se enquadra tanto a parceria entre Putin e o Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa de Moscou, para reviver o mito da "Grande Rússia" no mundo; quanto a "realpolitik" da China, que busca reconhecer no confucionismo e no taoísmo elementos-chave da cultura chinesa, bem como valorizar correntes budistas alinhadas aos interesses do regime. Também Trump não é exceção nessas dinâmicas, tendo reaberto um Gabinete para os Assuntos Religiosos da Casa Branca para "refazer a América" em nome de Deus. No entanto, diante de uma face da religião que torna inquieto o mundo, existe outra que se apresenta como construtiva. É a religião que busca oferecer esperança nas diferentes épocas, agindo como um poderoso fator de solidariedade, intervindo não apenas para reduzir a angústia humana, mas também para regenerar as pessoas e criar comunidade. Esse é o lado melhor das religiões, o que explica seu apelo. É o poder da imaginação.

São figuras divinas, mensagens, profetas que fazem os povos imaginarem um outro mundo de possíveis significados a serem atribuídos à vida e à morte, e ao estar juntos em sociedade. Essa é a religião que assume para si a responsabilidade pelas pressões globais que pesam sobre a humanidade, para promover a paz, para que não haja mais descartados, nem humanos nem ambientais. O texto de Garelli e Palmisano é, em todo caso, poliédrico, rico em desafios culturais e científicos. Aplica-se ao estado atual das religiões no mundo, mas também reconstrói as chaves interpretativas mais frutíferas que a sociologia (de Max Weber em diante) utilizou e continua a utilizar para compreender os fenômenos religiosos. Assim, por um lado, o livro delineia as vantagens e limitações da teoria da secularização, que é mais aplicável ao Ocidente do que em outros lugares, mas que está passando por um grande repensamento.

Por outro, reflete sobre novas abordagens de conhecimento, que conectam oferta e demanda religiosas ou a tendência atual das principais religiões de desempenhar um papel público significativo, também nas sociedades onde sua presença sobre as consciências está se reduzindo.

A seção final do livro é dedicada tanto às tendências da modernidade – ou seja, ao fato de que em muitas partes do mundo a religiosidade institucional está em crise, enquanto a demanda por espiritualidade fora das fronteiras oficiais está crescendo – quanto aos principais desafios que as religiões (grandes e pequenas) têm à sua frente. Estes incluem, por exemplo, a relação cada vez mais tensa entre "mulheres e religiões"; o advento da era digital no campo religioso, que corre o risco de desnaturar sua natureza interna; uma crise ambiental que inevitavelmente também desafia as agências religiosas; e também o desafio que advém do componente ateísta das sociedades, que pede para ser reconhecido como uma nova ou outra cultura, não mais como uma realidade em falta com Deus.

De Gaza à Ucrânia, do Chifre da África ao Sudeste Asiático, as frentes quentes nos dizem o quanto as religiões estão interligadas aos eventos do mundo. Portanto, como documentado no livro, "estamos todos nas mãos de Deus", crentes e não crentes. Isso é verdade tanto em termos de como a religião influencia os equilíbrios internacionais e as questões humanitárias, quanto em termos de como aborda os desafios contemporâneos. "Em um mundo ferido pela violência e pelos conflitos, cada comunidade traz sua própria contribuição de sabedoria, compaixão e empenho para o bem da humanidade e a proteção da casa comum", disse Leão XIV aos líderes religiosos reunidos no Vaticano após a fumaça branca que o tornou o primeiro papa EUA da história.

Leia mais

  • Crentes e não crentes, a possível comparação baseada no respeito. Artigo de Corrado Augias
  • Os quatro grandes desafios de Leão XIV no governo da Igreja
  • Três desafios para a Igreja do Vaticano II: Descerdotalização, desromanização e desantropologização. Artigo de Jorge Costadoat
  • Companhia de Jesus e o compromisso com a Justiça. Artigo de Gabriel Vilardi 
  • Leão XIV expressou sua "proximidade aos católicos comprometidos e solidários com a população da Faixa de Gaza"
  • Leão XIV clama mais uma vez por Gaza: "Não há futuro baseado na violência, não há futuro baseado no exílio forçado, não há futuro baseado na vingança"
  • Alec Ryrie e a simbiose de crentes e não-crentes no século XXI
  • XX Simpósio Internacional IHU – Cristianismo, Sociedade, Teologia. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transformação
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