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Alec Ryrie e a simbiose de crentes e não-crentes no século XXI

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08 Novembro 2021

 

A fábula de John Bunyan no livro O Peregrino poderia confundir muitos sobre quando fora escrita. Bunyan conta que dois amigos, um Cristão e um Esperançoso, caminham para o Paraíso. Até que um Ateu os aborda: “Dou risada de vocês ignorantes... Não existe um lugar como vocês sonham”. Essa alegoria encaixar-se-ia em muitos momentos da história: o fim das utopias, o fim da metafísica, o fim das grandes narrativas, o fim das religiões... Porém o historiador e teólogo anglicano Alec Ryrie, professor na Universidade de Durham, destaca outro detalhe: Bunyan escreve na década de 1670. Afinal, ateus eram tão comuns no século XVII?

Alec Ryrie, tem graduação em História e doutorado em Teologia, não é filósofo, e nem se propõe a fazer uma história da filosofia, ou das ideias. Sua preocupação não é encontrar explicações do por que a teoria decretou a morte de Deus, mas de como se deu sua prática, que é anterior. Ele não contrapõe a razão à emoção, mas entende que a possibilidade de duvidar da existência de Deus é muito mais presente na história da humanidade do que um fenômeno teórico do pensamento iluminista moderno, e por isso se propõe a estudar as emoções.


Alec Ryrie. Foto: Gresham College

 

A fábula de Bunyan compõe o primeiro parágrafo do último livro de Ryrie, “Unbelievers: an emotional history of doubt” (Ed. Harper Collins, 2019), resultado de uma extensa pesquisa histórica sobre os não-crentes. Ryrie objetiva encontrar as mudanças na forma de não crer ao longo da história. Mais que uma história do ateísmo – até porque o conceito mudou com o tempo –, seu problema central é entender por que a dúvida sobre a existência de Deus foi ganhando espaço e convencimento na sociedade.

Para Ryrie o secularismo no Ocidente ganhou novos contornos e nova relevância no século XXI. Passaram-se 100 anos desde a Primeira Guerra Mundial, quando os não-crentes se depararam com uma nova forma de mal, o nazismo. Ao mesmo tempo, a postura do cristianismo perante as atrocidades cometidas reforçou um descrédito moral. Modernidade e cristianismo estiveram envoltos no grande mal do século XX, hoje então, crentes e não-crentes compartilham os mesmos dilemas. A onda humanista fruto do iluminismo, para Ryrie, já não tem a mesma estabilidade.

“As estruturas morais de nossas culturas mudaram no passado, e farão isso novamente. Nossas crenças irão, inevitavelmente, seguir. Tanto os crentes quanto os não-crentes compartilham o interesse em saber para onde vai essa história”, conclui o historiador britânico.

Respostas concretas para o futuro não foram apresentadas na obra, sequer podem ser consideradas fáceis de elaborar. Porém, Ryrie ao ser convidado pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU para uma conferência sobre o significado de ser crente e não-crente em uma sociedade (pós)pandêmica, propôs um passo a mais: por que um precisará do outro daqui em diante?

 

Alec Ryrie será o palestrante que conclui o XX Simpósio Internacional IHU. A (I)relevância pública do Cristianismo hoje, na terça-feira, às 10h. A palestra tem com título “Valores cristãos, valores seculares e por que eles precisarão uns dos outros na década de 2020”. O evento é gratuito e será transmitido pela página inicial do IHU, Youtube, Facebook, com tradução simultânea, e pela plataforma Zoom, com opção bilíngue.

 

 

Conheça mais de Alec Ryrie

Alec Ryrie é professor de História do Cristianismo na Universidade de Durham, presidente eleito da Sociedade de História Eclesiástica para 2019-20 e coeditor do Journal of Ecclesiastical History. De 2015 a 17, ele foi Professor Visitante de História da Religião no Gresham College e deu duas séries de palestras sobre a história do Cristianismo Protestante.

Ele estudou História em sua graduação, no Trinity Hall, Cambridge, antes de completar um mestrado em Estudos de Reforma em St. Andrews e um D.Phil. Doutor em Teologia pelo St. Cross College, Oxford. De 1999 a 2006, ele lecionou na University of Birmingham, mudando-se para Durham em 2007. Tendo sido Chefe do Departamento de Teologia e Religião de 2012-15, concluiu uma bolsa de estudos Leverhulme Major Research Fellowship (2015-18). Ele faz parte do conselho editorial da St Andrews Studies in Reformation History (Ashgate) e da Royal Historical Society Studies in History and New Historical Perspectives.

Sua pesquisa atual é sobre a história inicial da dúvida, ceticismo e "ateísmo" antes que tais coisas se tornassem intelectualmente respeitáveis. Seu livro sobre o assunto, Unbelievers: an emotional history of doubt, foi publicado em 2019.

 

 

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