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O governo de ultradireita da Argentina emudece diante da revelação de supostos subornos aos irmãos Milei

Javier Milei e Karina Milei | Foto: Foto: Reprodução / Twitter

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27 Agosto 2025

A divulgação de uma série de áudios atribuídos ao ex-funcionário Diego Spagnuolo, nos quais ele confessa um esquema de corrupção no coração do poder, deixou o presidente Javier Milei e a secretária da Presidência sem palavras.

A reportagem é de Mercedes López San Miguel, publicada por El Diario, 25-08-2025.

O governo de Javier Milei está em estado de choque com o escândalo dos supostos subornos que envolveriam a secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e seu braço direito, Eduardo "Lule" Menem. A divulgação de uma série de áudios atribuídos ao ex-funcionário Diego Spagnuolo, nos quais ele confessa um esquema de corrupção no coração do poder, deixou o presidente de ultradireita sem palavras. Milei não mencionou explicitamente o assunto, mas foi traído pelo inconsciente. Em um comício, ele disse sobre a oposição, após o comentário de um simpatizante: "Eles estão incomodados porque estamos 'afanando los choreos'" (afanar e chorear são sinônimos de roubar na gíria local). Os Menem, por outro lado, romperam o silêncio.

Os áudios atribuídos a Spagnuolo, demitido na última quinta-feira como chefe da Agência Nacional de Deficiência (ANDIS), apontam Karina Milei e Eduardo Lule Menem como os líderes de um esquema de pagamento de subornos na compra pública de medicamentos através da farmacêutica Suizo Argentina S.A., que gerava até 800.000 dólares por mês. O escândalo atinge uma área sensível como a de deficiência, onde o governo aplicou um corte radical no aumento de pensões para os mais vulneráveis.

Novos segredos

As gravações foram vazadas na semana passada para o canal de streaming "Carnaval". A suspeita de que haveria mais segredos a serem revelados foi confirmada nesta segunda-feira, quando o programa de rádio "Argenzuela" divulgou novos áudios atribuídos ao ex-chefe da ANDIS, nos quais ele afirma ter falado com a ministra Sandra Pettovello e confirma que Milei estava ciente de tudo. "A Sandra me fez uma jogada meio... me expôs com a Karina e com o Lule. Quando eu falei com ela, ela foi e falou com o Javier, me expôs e depois se faz de idiota, se some. Agora surge essa confusão e não tenho como falar com ela", pode-se ouvir Spagnuolo. A ministra do Desenvolvimento Humano faz parte do círculo mais próximo do Presidente.

🔥 NUEVOS AUDIOS DE SPAGNUOLO

🎙️ @rialjorge con nueva información exclusiva en #Argenzuela.

🗣️ Spagnuolo: "Fijate los quilombos que están teniendo con Diana Mondino" pic.twitter.com/5WKt2lTaDa

— Radio 10 - AM 710 (@Radio10) August 25, 2025

Os áudios desencadearam uma nova denúncia judicial contra os irmãos Milei, que já estão sendo investigados pelo golpe financeiro com criptomoedas LIBRA. O juiz Sebastián Casanello, responsável por essa investigação, ordenou 16 buscas e apreensões em busca de provas. A polícia encontrou Spagnuolo em um condomínio fechado na cidade de Pilar, nos arredores de Buenos Aires, e apreendeu dois telefones celulares e uma máquina de contar dinheiro. Os telefones são essenciais, já que nos áudios Spagnuolo garantiu que tem todas as mensagens de WhatsApp de Karina Milei.

A operação incluiu os diretores da Suizo Argentina. Emmanuel Kovalivker foi interceptado enquanto tentava fugir da polícia: ele carregava 266.000 dólares e 7 milhões de pesos em dinheiro em seu veículo. Seu irmão, Jonathan Kovalivker, não foi encontrado em casa pelos agentes, mas eles encontraram três cofres de segurança, um com a porta aberta e elásticos no chão, indicando que ele havia levado maços de dinheiro. Além disso, o juiz Casanello intimou nesta segunda-feira Claudio Ariel de Vincentis, chefe de segurança do condomínio Nordelta, suspeito de ter facilitado a fuga de Jonathan Kovalivker.

Há grande expectativa sobre o que pode ser encontrado nos telefones: na operação foram apreendidos o celular do ex-funcionário da ANDIS, Daniel Garbellini – que, segundo o jornal La Nación, foi o único que forneceu sua senha para análise – e outro de Emanuel Kovalivker. Nos áudios, Spagnuolo se referiu à forma como Lule Menem interveio na ANDIS com a ajuda de Garbellini, "um criminoso que esteve na gestão de (Mauricio) Macri e levou até os discos rígidos dos computadores".

A Justiça ainda não interrogou Spagnuolo no âmbito das investigações, a cargo do promotor federal Franco Piccardi, e não está claro em que condição ele seria ouvido, se como testemunha ou como eventual cúmplice, caso os subornos sejam confirmados.

O silêncio dos Milei Nem o protagonista das gravações nem o governo desmentiram a veracidade delas. Em meio ao escândalo, Milei não disse nada em suas últimas aparições públicas. Na adversidade, ele repete o reflexo do caso $LIBRA. Na Bolsa de Valores de Rosario (província de Santa Fe), o presidente falou na sexta-feira sobre a situação econômica e as taxas de juros sob o olhar de empresários presentes e alguns sorrisos desconfortáveis. Nesta segunda-feira à noite, sem mencionar explicitamente o escândalo, ele tentou sub-repticiamente se desculpar ao se referir à oposição em um comício na província de Buenos Aires. "O kirchnerismo semeia o caos", disse ele em meio às críticas ao peronismo que governa naquele território.

Karina Milei também não negou os subornos, depois de ter se indignada dias atrás nas redes sociais X quando uma apresentadora de televisão informou falsamente que ela usava um relógio Rolex de 35.000 dólares. O silêncio se cristalizou depois que Spagnuolo apareceu dizendo que 3% de um suborno cobrado de fornecedores de medicamentos comprados pelo Estado para pessoas com deficiência chegariam a ela.

Espero la aclaración de mañana en tu programa, Pamela. Asumo que tendrá la misma efusividad con la que hoy difundieron la mentira. Es bueno reconocer cuando uno se equivoca, pero cuando el error es siempre para el mismo lado, el vicio queda manifiesto. También deberías pedir… https://t.co/iKUhEzW6D7

— Karina Milei (@KarinaMileiOk) August 18, 2025

Em campanha

Nas redes sociais já circulam fotos de Spagnuolo com José Luis Espert, o candidato do partido governista, La Libertad Avanza (LLA), na província de Buenos Aires. A questão é como o governo sai desse pântano quando as eleições na província de Buenos Aires estão à porta, em 7 de setembro, e as legislativas, em 26 de outubro.

Com Espert, o vínculo parece consolidado. Spagnuolo passou o Ano Novo de 2021 com o economista ultraliberal e sua esposa. "Minha segunda família", ele os definiu na rede X. Entre a incerteza e o pavor, um alto funcionário indicou a linha oficial. O Chefe de Gabinete (de Ministros), Guillermo Francos, insinuou que a vice-presidente Victoria Villarruel era quem tinha uma relação próxima com Spagnuolo, quando ele sempre foi apontado como amigo pessoal de Milei. "O presidente me disse que Victoria Villarruel o havia aproximado do LLA", disse o Chefe de Ministros em uma entrevista à Rádio Mitre.

A vice-presidente, abertamente afastada de Milei, tentou se manter longe da tempestade quando questionada sobre o escândalo dos áudios. "Bem, são definições políticas difíceis em um momento difícil e bastante confuso." Francos também sustentou que a nomeação de Spagnuolo para a área de Deficiência havia sido um pedido do próprio interessado e que o presidente Milei achou que, por ser advogado, ele poderia funcionar. O Chefe de Gabinete justificou as repetidas visitas do ex-funcionário à Quinta de Olivos por pertencer ao "grupo de ópera", ou seja, àqueles que supostamente são convidados à residência presidencial para ouvir música clássica. Francos não explicou por que o presidente de ultradireita confiava tanto em Spagnuolo, que atuava como seu advogado desde antes de chegar à Casa Rosada.

Os Menem Nessa mesma linha falou nesta segunda-feira Martín Menem, primo de Lule Menem e presidente da Câmara dos Deputados. Ele minimizou as inúmeras visitas de Spagnuolo ao presidente. "Ele ia aos domingos, ouvia música clássica", justificou. Além disso, disse que confiava na honestidade dos principais acusados de receber subornos. "Eu ponho as mãos no fogo pela Karina Milei e pelo Lule Menem", sentenciou em uma entrevista de televisão.

Cinco dias depois que o escândalo estourou, Lule Menem encontrou seu roteiro para enfrentar o caso que o envolve no suposto esquema de corrupção. Ele aponta para uma "operação" da oposição e evita responder sobre os supostos pagamentos ilegais. "Jamais imaginei ter que sair para desmentir uma grosseira operação política do kirchnerismo, à qual se somaram alguns meios de comunicação, líderes e jornalistas, usando-a para tentar manchar a honestidade e a imagem de um governo", afirmou o funcionário de confiança de Milei em um comunicado que compartilhou em sua conta no X.

O sobrenome Menem esteve envolvido em casos emblemáticos de corrupção na Argentina durante o processo de privatizações nos anos 90 do século passado, durante o governo de Carlos Saúl Menem. Hoje, sobrinhos do ex-presidente aparecem em cargos-chave e são mencionados em áudios que revelam uma crise de poder político sem fim à vista.

Leia mais

  • Argentina de Milei: a nova direita avança com motosserra na mão. Artigo de Luismi Uharte
  • Argentina, um ano e meio depois de Milei. Artigo de Luismi Uharte
  • Argentina. Outra vez... palavras que continuam a ressoar. Artigo de Washington Uranga
  • Duro discurso de García Cuerva no Te Deum de 25 de maio: "A Argentina está sangrando por causa da desigualdade"
  • Argentina volta à crise: o novo resgate do FMI. Artigo Eduardo Giordano
  • A Argentina sob a experiência “libertária” de Milei. Entrevista com Noelia Barral Grigera e Sebastián Lacunza
  • Próximo passo de Milei: fechar hospitais públicos
  • Argentina vê seu maior nível de pobreza em 20 anos com Milei como presidente
  • Javier Milei, um presidente “estranho”. Artigo de Pablo Stefanoni
  • Milei declara guerra à Agenda 2030 e isola Argentina na ONU
  • “Em vez de justiça social, gás de pimenta”: o ataque de Francisco a Milei
  • Milei contra todos e estrela da cúpula da direita global
  • “Com Milei, as forças de segurança estão repetindo o que aconteceu durante a ditadura militar”
  • Reflexões um ano após a primeira vitória eleitoral de Javier Milei
  • Javier Milei – afinidades e divergências com a direita mundial. Artigo de Claudio Katz
  • Milei fecha Ministério da Igualdade e deixa mulheres sem proteção contra violência sexual
  • “A popularidade de Milei é mantida pelo medo causado pela oposição”. Entrevista com Pablo Semán
  • “O mileísmo começou com Milei, mas não vai acabar com Milei”. Entrevista com Esther Solano
  • Javier Milei conseguiu: elevou a pobreza para 55%
  • A Argentina acorda do pesadelo Milei? Artigo de Pablo Gandolfo
  • “Os Milei vão florescer em todo o mundo”. Entrevista com Eric Sadin
  • Desigualdade planejada de Milei na Argentina
  • A economia ultraliberal de Milei: ajuste, pobreza, estagflação

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