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"Netanyahu está criando obstáculos ao cessar-fogo. Estamos assistindo a uma limpeza étnica". Entrevista com Daniel Levy

Foto: Prime Minister of Israel/Flickr

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27 Agosto 2025

"A extensão das operações militares israelenses em Gaza implica o alinhamento dos interesses políticos de Netanyahu e de sua coalizão, unida em tempos de guerra, mas não durante o cessar-fogo; o primeiro-ministro é movido por interesses pessoais — evitar seu caso judicial e lutar contra a elite para que seja arquivado — e, acima de tudo, pela orientação ideológica de seu governo para a conclusão de uma segunda Nakba, com a destruição e expulsão física dos palestinos. Israel continua a cometer violações do direito internacional e crimes de guerra: deveria ser responsabilizado e não tolerado." Daniel Levy, presidente do Us-Middle East Project, negociador dos acordos de Oslo e Taba, comenta a decisão do primeiro-ministro Netanyahu de expandir a operação para Gaza.

A entrevista é de Orlando Trinchi, publicada por La Stampa, 25-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O que leva Netanyahu a querer a ocupação total da Faixa?

Em primeiro lugar, o primeiro-ministro israelense testou, nos últimos 22 meses, o que Israel pode fazer sem incorrer em consequências e custos significativos: embora os aliados ocidentais tenham modificado sua retórica, persiste a mesma política de indulgência e cumplicidade. O primeiro-ministro israelense é o principal obstáculo a um acordo de cessar-fogo, que também resultaria na libertação dos reféns israelenses mantidos em Gaza, razão pela qual tantas famílias continuam a protestar contra ele. Após bloquear as negociações, Netanyahu, sem possibilidade de reivindicar empenho pelos reféns ou melhorar a influência de Israel, concentra-se em táticas militares, entrando em conflito com a liderança do exército e propondo a reocupação das áreas restantes de Gaza não totalmente controladas pelas IDF.

O que comportaria a ocupação total da Faixa de Gaza?

Segundo os militares, entrar naquelas áreas colocará em risco a vida dos reféns, exigirá um número maior de reservistas e não melhorará a situação do Estado judeu.

O controle de toda a Faixa de Gaza poderia ter sido o objetivo principal desde o início?

Após o choque inicial, a direita religiosa nacional viu no 7 de outubro uma oportunidade. O correspondente do Haaretz, Chaim Levinson, escreveu já na manhã de 7 de outubro de 2023, três horas e meia após o início dos ataques do Hamas, que ‘em algum lugar em Hebron, Orit Strock (ministra da facção sionista religiosa de Smotrich) esfrega as mãos de alegria e imagina a ocupação de Gush Katif e a reconstrução dos assentamentos’. Desde então, assistimos ao esforço incessante para realizar a limpeza étnica em Gaza, promover o assentamento de judeus israelenses e sugerir que esse modelo deveria ser implementado na Cisjordânia no futuro.

As Nações Unidas estimam que aproximadamente 514.000 pessoas no enclave palestino vivem em condições de fome. É uma estratégia deliberada?

Uma grande parcela da população palestina de Gaza vivia em campos de refugiados, e dentro dela muitos foram expulsos durante a Nakba, a catástrofe de 1947-1949. A política israelense esperava que esses palestinos jamais retornassem às comunidades de onde haviam sido expulsos. Hoje, muitas figuras de direita defendem o objetivo da remoção definitiva dos habitantes de Gaza de todo o território por meio de punições, destruições coletivas e impedimentos na distribuição de ajudas.

Pode explicar?

Além de considerar a escassez de recursos disponibilizados e a organização dos mecanismos de distribuição, que transformaram as próprias ajudas em mais um meio para matar mais de 1.000 palestinos — daí a definição dos Médicos Sem Fronteiras de ‘massacre disfarçado de ajuda’ —, deveríamos também prestar atenção à sua localização: três em cada quatro estruturas estão localizadas em áreas onde o governo israelense e o Ministro da Defesa gostariam de concentrar a população palestina a fim de preparar sua expulsão e remoção física.

Trump endossou o plano do governo israelense...

Trump é imprevisível. Ele, por vezes, irritou Netanyahu; no entanto, não apenas continuou a apoiar a guerra na Faixa de Gaza, como também redobrou alguns de seus esforços, incluindo a proposta da Riviera de Gaza e o apoio a falsas afirmações israelenses sobre as negociações. O líder estadunidense também interveio em apoio a Netanyahu em seu processo, pedindo ao sistema judiciário israelense que retirasse as acusações. Resta saber se ele continuará a se alinhar a Netanyahu ou perderá a paciência. Até agora, a primeira opção está vencendo.

Alguns países, a França na frente, pretendem reconhecer a Palestina como um Estado. É um sinal na direção certa?

Se o reconhecimento da Palestina não levar a medidas concretas, visto que o Estado reconhecido está sob ocupação permanente e ilegal e governado por um regime de apartheid israelense, então se trata de mais um gesto desprovido de significado.

Que medidas devem ser adotadas?

Acabar com o comércio de armas; rever as relações comerciais em geral, incluindo a proibição de todo o comércio de assentamentos; promover um boicote esportivo; restrições nos vistos/obrigação para os israelenses declararem que não cometeram crimes de guerra para entrar nos países europeus; um forte apoio ao TPI e adesão ao caso de genocídio do TPI na África do Sul; e congelamento de bens israelenses mantidos em bancos europeus e outras instituições.

Quais foram os pontos fracos das últimas negociações?

A diplomacia deve criar as condições para o sucesso das negociações. As recentes tratativas se concentraram exclusivamente num cessar-fogo para Gaza. Essas negociações estão fadadas ao fracasso porque Netanyahu recusa uma trégua, não está disposto a falar sobre um ‘dia seguinte’ político e não está sob pressão. O Hamas não é um parceiro fácil com que negociar e violou o direito internacional com suas ações do 7 de outubro; é sancionado por essa atividade. Sua posição, no entanto, é aquela que pode levar a um acordo, pois deixou claro que está pronto para delinear uma situação em que não governará Gaza no chamado ‘dia seguinte’. Alguns argumentaram que, se libertasse os reféns, tudo acabaria.

Netanyahu reiterou que "se o Hamas se recusar a depor as armas, não temos escolha a não ser seguir em frente".

O governo israelense afirmou repetidamente que seus objetivos não são apenas a libertação dos reféns, mas também a remoção total do Hamas e, para uma parte do governo, a aniquilação e a limpeza étnica. Mais diplomacia é necessária. Israel buscará posições de negociação mais razoáveis somente se compreender o custo a pagar em não o fazer. O lado palestino se beneficiaria muito das negociações se estivesse unido e tivesse uma liderança confiável e legitimada aos olhos de seu povo, ao contrário de sua liderança atual, que não representa nada disso e tem estado em grande parte ausente durante os momentos mais difíceis de seu povo. Trata-se da Autoridade Nacional Palestina em Ramallah, mantida no cargo pelos aliados de Israel.

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