“Não há volta” nas bênçãos da Igreja a casais homossexuais, segundo Cardeal Fernández

Foto: Unsplash

Mais Lidos

  • Seja feliz no seu novo ano. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS
  • A fome, o dragão e o Mercosul: o Brasil na encruzilhada da nova ordem mundial. Entrevista com Fernando Roberto de Freitas Almeida

    LER MAIS
  • Para além dos consensos, a possibilidade de uma vida plural em comum. Entrevista especial com Rita Grassi

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

07 Julho 2025

Não haverá mudanças nem supressões, afirmou o prefeito, que insistiu que o documento permite, sob determinadas condições, a bênção (não litúrgica) para casais do mesmo sexo ou que vivem em uma relação não reconhecida pela Igreja. E que, apesar das dúvidas, continuará em vigor.

A informação é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 04-07-2025. 

"Não há volta atrás". Essa foi a conclusão anunciada ontem pelo prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, Víctor Manuel Fernández, sobre a Fiducia Supplicans. Fernández, que voltou a se reunir ontem com o Papa Leão XIV, assegurou que casais homossexuais poderão continuar recebendo a bênção da Igreja, em uma questão na qual, segundo declarou ao Il Messaggero, não prevê mudanças.

Não haverá mudanças nem supressões, afirmou o prefeito, que insistiu que o documento permite, sob determinadas condições, a bênção (não litúrgica) para casais do mesmo sexo ou que vivem em uma relação não reconhecida pela Igreja. E que, apesar das dúvidas, continuará em vigor.

Nos últimos tempos, cardeais como Müller ou Ambongo voltaram a reiterar, por ocasião da eleição do novo Papa, seu pedido de revogação dessa norma. "A posição da África também era a de muitos bispos aqui na Europa. Não se trata de uma exceção africana", insistiu o purpurado, que, no entanto, admitiu que as prioridades pastorais no continente africano são outras.

"A nossa prioridade pastoral não é o problema da homossexualidade ou das pessoas homossexuais. Para nós, o importante é a vida: como se vive e como se sobrevive", ressaltou o cardeal. Temas como a homossexualidade são "para vocês aqui na Europa, não para nós na África".

Leia mais