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O Sínodo e a maturidade eclesial. Artigo de Matias Soares

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27 Junho 2025

"A Arquidiocese de Natal, assim como nos lembra o Papa Leão XIV e os seus predecessores, tem nos ensinamentos conciliares os seus fundamentos à ação evangelizadora e para sua inserção no mundo", escreve o padre Matias Soares, pároco da paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório-Natal/RN, Capelão da UFRN.

Eis o artigo.

A Arquidiocese tem dado os primeiros passos no desenvolvimento do seu primeiro Sínodo. Agora é o momento da escuta. As inquietações e os medos aparecem. Não temos cultura de sínodo, com a metodologia que nos é pedida a partir do pontificado do Papa Francisco. Há a universalidade da dinâmica, que agora inclui outros atores do Povo de Deus. O que tem a ver com todos, precisa ser tratado por todos, não só por um colegiado. Essa caminhada com marcas de sinodalidade não é estranha à nossa conjuntura eclesial. Na Igreja do Brasil, temos experiências que denotam ao estilo sinodal, a saber: assembleias, reuniões de conselhos e pastorais. Contudo, o esboço teológico e a abertura de amplas escutas, reflexões, diálogos e discernimentos, têm no magistério do saudoso pontífice latino-americano, com sua clara preocupação de aplicar os princípios do Vaticano II e a sua recepção na Igreja na América Latina, com uma forte atenção ao que fora proposta pastoral da V Conferência de Aparecida e a universalização na carta programática “A Alegria do Evangelho”, o seu ponto de encontro. O nosso Sínodo já está sendo um tempo de graça, porque estamos tendo a oportunidade de sentir com toda a Igreja as ressonâncias dos ensinamentos do Sínodo sobre a sinodalidade. Desde à preparação, o simpósio teológico e a sua abertura confirmam que há um grande potencial eclesial a ser desenvolvimento, tanto no que concerne à sua atualização interna, quanto à sua abertura ao diálogo com a cultura contemporânea.

Quanto à questão da maturidade eclesial, vale uma tomada de aprofundamento sobre a ideia do que seja a ‘autonomia’, que é tão cara à modernidade ocidental, principalmente depois da reviravolta epistemológica declinada pelo filósofo Immanuel Kant (1724-1804), que reformula a teoria do conhecimento, colocando-a no “sujeito” como medida de tudo. A partir desta concepção da medida do conhecimento como algo que formalmente é construído e não só adequado à realidade, haverá também uma consequência política com a ênfase agora também dada à “autonomia do indivíduo”. No seu artigo sobre o conceito do “Iluminismo”, o filósofo trata da maturidade como uma fase de independência das imposições das instituições. O homem maduro é o que toma suas decisões e assume a luta pelos direitos individuais, os quais as estruturas sociais devem promover.

Com Kant, a modernidade terá como marca identitária a “autonomia do sujeito”. A Igreja, até os nossos dias, ainda tem dificuldades de lidar com essa mudança de paradigma antropológico, mesmo tendo no Concílio Vaticano II as respostas necessárias ao seu desenrolar (cf. Gaudium et Spes, cap. I). A mesma lança os meios para o diálogo com essa modernidade no reconhecimento da dignidade humana, com sua indiscutível liberdade; mas o faz numa perspectiva relacional, reconhecendo no Outro alguém com capacidade de direitos e deveres. Esse é um ponto que exige um aprofundamento por parte de todos; pois a conjuntura hipermoderna tende a negar essa possibilidade de tolerância e respeito pelas diferenças.

A Arquidiocese de Natal, assim como nos lembra o Papa Leão XIV e os seus predecessores, tem nos ensinamentos conciliares os seus fundamentos à ação evangelizadora e para sua inserção no mundo. Este, por sua vez, nos apresenta desafios novos, como a queda no número de católicos, que precisa nos inquietar profundamente, já que não estamos tratando de um simples sufocamento do sentimento religioso, mas do abandono da própria fé católica; temos o problema da ausência nas periferias urbanas, onde deve haver uma maior presença da Igreja; a relação com as novas gerações, que são o presente e o futuro da nossa sociedade; os dilemas no âmbito da teologia moral, principalmente no campo da sexualidade e métodos contraceptivos, que é uma realidade na vida da maioria dos casais jovens; as burocracias eclesiásticas, que retardam, mais do que favorecem os processos; a instabilidade e a mudança dos padres nas paróquias, que têm gerado dificuldades na construção de projetos pastorais, agora e no amanhã, já que mudanças sem projetos não favorecem a pastoral de conjunto; a dificuldade em usar os meios de comunicação, com novos métodos e uma linguagem mais adequada aos sinais dos tempos; o diálogo com as demais instituições, que é tímido e não faz jus ao tesouro da Doutrina Social da Igreja para um trabalho mais politizado e livre à promoção da justiça social; a falta de um projeto missionário, no qual o protagonismo dos fiéis leigos aconteça e possa ir desconstruindo o clericalismo tão presente em nossa estrutura eclesiástica e tantos outros questionamentos e propostas que, sem dúvida, surgirão ao final dessa fase do Sínodo.

Essa maturidade eclesial também será consequência do aprimoramento humano e cristão, que é fruto da docilidade à graça do Espírito Santo, da oração e do estudo, que nos levarão ao discernimento evangélico. Também, devido à cultura pós-moderna, que nos favoreceu com novos e grandes átrios dos gentios, com suas demandas próprias e contextuais, nos quais tudo pode ser dito; as interfaces das subjetividades, que se chocam; a supremacia de direitos individuais; os empoderamentos concedidos pelas mídias sociais e outras possibilidades desta nova ordem sistêmica; temos os extremismos totalitários e individualistas que nos levam aos rompimentos constantes das nossas relações, inclusive e de modo mais escandaloso das eclesiais. Não foi à toa que as conclusões da segunda fase do Sínodo sobre a Sinodalidade, em quatro partes, urgiram a necessidade da conversão dos nossos estilos pessoais e pastorais. É notória a dificuldade na compreensão do significado da legítima autonomia e de como o protagonismo dos sujeitos eclesiais deve e precisa ser, para que não caiamos na tentação de ferir a comunhão e a participação no “Corpo de Cristo”, que é a Igreja (cf. Lumen Gentium, 7), nem no famigerado cancelamento dos demais seres humanos, como se isso fosse consonante com a vocação cristã. Isso é algo a ser refletido e aprimorado em nossas conjunturas e mentalidades eclesiais com genuína maturidade humana e cristã. Temos que “inteligir”, ou seja, ler dentro, interpretar de modo justo, os documentos do Concílio Vaticano II, como de modo magistral nos ensinou Bento XVI. O nosso protagonismo é sempre relacional e respeitoso da dignidade e da missão de cada membro do Povo de Deus, em seu pessoal e eclesial estado de vida.

Enfim, temos uma oportunidade ímpar em nossas mãos. A questão que nos é posta é a seguinte: o que vamos fazer para que saiamos deste evento sinodal amadurecidos eclesialmente para vivermos a nossa ação evangelizadora no mundo de hoje? Não podemos ficar só nos esquemas. Permitamos que o Espírito Santo fale à nossa Igreja hoje, no aqui e agora (cf. Ap. 2,7). Não podemos temer. A ousadia e a confiança nas palavras do Senhor são os fundamentos da nossa Esperança (cf. Mt 28, 19-20). Necessitamos de rumos novos, com um ardor missionário e vontade firme de anunciar e testemunhar o Reino de Deus. O Sínodo será o termômetro ao estilo de Igreja que queremos e podemos ser. A Igreja Particular de Natal é chamada a ser sal e luz neste momento desafiador da nossa história, com maturidade evangélica, eclesial e humana. Assim o seja!

Leia mais

  • Um Sínodo para missão. Artigo de Matias Soares
  • A tensão pastoral e a Igreja de Natal. Artigo de Matias Soares
  • O Movimento de Natal: sinodalidade e diaconia social. Artigo de Matias Soares
  • O desencanto sacerdotal. Artigo de Matias Soares
  • O presbítero: a pessoa. Artigo de Matias Soares
  • A diocesaneidade e a sinodalidade. Artigo de Matias Soares
  • Pós-secularismo, as novas formas do sagrado. Artigo de Vincenzo Rosito
  • Concílio Ecumênico Vaticano II – 60 anos: profecia para o terceiro milênio e a vida da Igreja
  • A deserção como crise de sentido. Artigo de Amador Fernández-Savater
  • Francisco, quando acaba a esperança. Artigo de Franco Bifo Berardi
  • A “Carta ao Povo de Deus”: a sinodalidade é o caminho do terceiro milênio
  • Papa Francisco, o legado do Sínodo
  • Na cidade onde Jesus nasceu o Natal foi cancelado
  • Não há Natal em Belém. Mensagem do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil – CONIC

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