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Carlos Castillo: “O pensamento ajuda a existência, mas não pode dominá-la”

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22 Mai 2025

  • Na universidade, há sempre o risco de não conseguirmos compreender a realidade, de não reconhecer a complexidade e as coisas positivas que nos chegam do nosso próprio mundo.

  • A sociedade também pode ser estudada cientificamente, mas sempre permitindo-se ser questionado pelos desenvolvimentos sociais.

  • O Papa Leão XIV está preocupado com as consequências da hipertecnologia da Inteligência Artificial, que um dia acabará por desaparecer.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 21-05-2025.

A Rede de Universidades para o Cuidado da Casa Comum (RUC) se reúne na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) para refletir sobre Dívida Ecológica e Esperança Pública, 10 anos após a Laudato Si', em vista da COP30, que será realizada em Belém (Brasil) em novembro de 2025.

Nós somos aqueles que sabemos

Um dos palestrantes desta conferência é o cardeal-arcebispo de Lima, Dom Carlos Castillo. O prelado peruano sustenta que na universidade, "segundo a linha de pensamento moderna, o que elabora o conhecimento, tanto filosófico quanto científico, depende das ciências sociais, exatas ou experimentais, mas sempre há uma tendência, na mentalidade moderna, a dizer: nós é que sabemos".

Uma dinâmica que, seguindo Kant ou Descartes, “penso, logo existo”, leva à especulação de que “o pensamento domina a existência”. Nesse sentido, o cardeal ressalta que o pensamento “ajuda a existência, mas não pode dominá-la, porque a existência é muito maior que o conhecimento; o conhecimento vem depois”. Para Carlos Castillo, "o mundo moderno gerou uma forma muito subjetiva de se relacionar com a realidade. Os humanos dominam a natureza e a visão atual que temos de tecnologia, negócios e governo. Eles detêm a verdade e a impõem a todos".

Risco da universidade não compreender a realidade

A partir daí, ele deduz que "na universidade, há sempre o risco de não sermos compreensivos da realidade, de não reconhecer a complexidade, as coisas positivas que nos chegam do próprio mundo. Desenvolvemo-las teoricamente, cientificamente, com alguns elementos de segurança, em consonância com a geometria de que falava Pascal. Mas isso é insuficiente, porque o que nos permite relacionar-nos com a realidade é a intuição e a sabedoria, que é uma dimensão da percepção que o ser humano tem, que não é apenas subjetiva ou de acordo com o que já conhece, mas de acordo com a novidade que a realidade apresenta. É o que chamamos de atitude humana de se surpreender com as coisas".

"Assim como quando as Ciências Sociais surgiram, por admiração pela existência de movimentos sociais que abriram caminho para o mundo, as Ciências Sociais surgiram por admiração", afirma o Cardeal Castillo. Na sua opinião, “a sociedade também pode ser estudada cientificamente, mas deixando-se sempre questionar pelos desenvolvimentos sociais”. Seguindo essa lógica, "hoje, a deterioração gerada na criação, na natureza, é tão grande que nos surpreendemos com o nosso próprio impacto negativo sobre ela. Positivo, mas também negativo. Temos agora a oportunidade de regenerar o mundo a partir de diferentes teorias, sabendo que exageramos a forma como nos relacionamos com ele por meio da dominação".

Pontes entre diferentes formas de pensar

Analisando as contribuições das visões de mundo indígenas para a reflexão universitária a partir de um ponto de vista mais prático, mais experimental, o cardeal reflete sobre como estabelecer pontes entre as diferentes formas de pensar. Dessa perspectiva, ele diz: "Em outras ocasiões, quando o tema da pobreza surgia, por exemplo, estudantes de universidades latino-americanas saíam para socializar".

Portanto, "hoje somos chamados não apenas a nos conectar com o pensamento desses povos, mas a gerar uma espécie de relação direta e viva de partilha, reconhecimento, fraternidade e amizade entre universidades e povos, que nos permita verdadeiramente estar a serviço de todas as suas descobertas e intuições. E que possa, simultaneamente, ser uma grande contribuição para toda a humanidade".

Nesse sentido, ele reconhece que "a melhor maneira de estabelecer uma conexão teórica entre o pensamento comunitário e o pensamento científico, teórico e universitário reside fundamentalmente no contato direto e numa relação de amizade e apoio mútuo. A experiência comum é fundamental, estabelecendo laços de experiência", relatando como a ida dos estudantes a áreas populares e situações difíceis foi de grande utilidade em outros momentos da história, o que demanda maior voluntariado sistemático entre os jovens.

Modos de existência para repensar o pensamento

Diante da COP30, Castillo acredita que "os povos indígenas, povos que vivem nos ambientes mais difíceis, em seu trato com a natureza, geram modos de relacionamento extremamente delicados e sábios, o que nos permite dizer que, se sobrevivemos aqui, é porque devolvemos à natureza o que ela nos dá". Por isso, ele afirma que “podemos contribuir para o desenvolvimento do pensamento lúcido coletando modos de existência que nos permitam renovar e repensar nosso modo de existir”.

Por exemplo, ele ressalta que "essas são pessoas que não têm muita pressa. Vivemos com pressa, e a pressa esquenta, e o que esquenta, destrói. Quanto mais nos apressamos, mais esquentamos, e quanto mais esquentamos, mais criamos condições para o desaparecimento".

Por isso, o arcebispo de Lima exige “ter um estilo de vida muito mais contemplativo”. Em resposta, ele fala sobre o fenômeno atual do suicídio de jovens, algo que acontece "porque ninguém se dá ao trabalho de ouvi-los", algo que desafia "um modo de vida muito mais equilibrado".

A preocupação de Leão XIV com a hipertecnologia

Dez anos após a Laudato si e em continuidade com o novo pontificado, o Cardeal Castillo afirma que “o Papa Leão XIV está claramente extremamente preocupado com as consequências da hipertecnologia da Inteligência Artificial, que, como toda tecnologia, acabará por desaparecer, porque é isso que fazemos com a tecnologia. Usamo-la por um tempo, mas descartamo-la, porque ela é útil por um tempo”. A partir daí, ele sustenta que “no caso específico da Inteligência Artificial, há vários problemas, não só na Igreja”.

Castillo lembra que "Yuval Harari afirmou que não pode substituir a inteligência humana porque lhe falta intuição. Ela trabalha com material pré-dado e com dados que lhe foram fornecidos, e os estabelece de forma lógica, podendo, obviamente, gerar um discurso lógico. Mas não é um discurso intuitivo, e o mais importante, na natureza, são seus próprios ciclos e, nos humanos, a intuição para processá-los. Se essa intuição desaparece em nós, nós também desaparecemos, porque tudo fica nas mãos de uma espécie de mecanismo anônimo que não sabe para onde vai, não se pergunta qual o seu significado".

Perigo do discurso lógico sem sentido

A computação, nas palavras do cardeal peruano, "ajuda a simplificar as coisas, mas depois pode torná-las muito complicadas, porque estabelece um tipo de discurso lógico que não faz sentido". Um alerta feito por aqueles que têm mais conhecimento sobre o assunto, como Harari e Bill Gates, lembra Castillo. É por isso que ele alerta que “neste momento não podemos ficar sem consciência”. Nesse sentido, "o Papa Leão está preocupado com as consequências disso para a humanidade. Por ser curioso, estamos nos tornando uma sociedade individualista, mas também ociosa, que curiosamente se move tão rápido que não pode fazer nada depois".

Diante disso, ele insiste que "a preocupação com os outros, a atenção à pessoa, a compreensão da complexidade da realidade — isso nos eleva, nos faz crescer como humanos. Não precisamos de Inteligência Artificial para isso; precisamos desenvolver novas capacidades de geração, de conhecimento intuitivo, abrangente, até científico, mas sempre com base no que recebemos da humanidade sem o termos construído nós mesmos. Há elementos gratuitos que recebemos que não podemos considerar como coisas que administramos sem critérios mais profundos, filosóficos, por exemplo. É difícil, neste momento, pensar em problemas mais profundos. Estamos reduzindo tudo a: é útil para mim, não é útil para mim, eu compro, quanto ganho com isso? E o dinheiro está muito atrasado, sim, dinheiro para a sociedade".

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