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20 Mai 2025

"Revelando-se profético em suas esperanças concretas para um futuro tecnológico e, ao mesmo tempo, pressionando por uma ação rápida e decisiva. Agora que essas bases teológicas foram lançadas, muitos acadêmicos e cientistas que trabalham no campo da IA esperam que o Papa Leão XVI retorne a enfrentar esses questionamentos no futuro, convidando governos e empresas a tomarem medidas concretas", escreve Ilaria Solaini, jornalista, em artigo publicado por Avvenire, 16-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A necessidade de “responsabilidade e discernimento para orientar os instrumentos para o bem de todos”. Com sua voz, Francisco soube oferecer exemplos de uso responsável da tecnologia e assinalar casos específicos de fracasso.

Seguindo os passos do pontífice da Rerum Novarum, cujo aniversário ocorreu ontem, “para responder a uma outra revolução industrial e aos desenvolvimentos da inteligência artificial, que comportam novos desafios para a defesa da dignidade humana, da justiça e do trabalho”.

Essas estão entre as primeiras palavras proferidas pelo Papa Leão XIV, que assim explicou a escolha do nome e recordou o patrimônio da doutrina social da Igreja, da qual continuar a haurir para enfrentar os desafios do futuro. Acima de tudo, o desenvolvimento da IA, com seu "imenso potencial" e a necessidade de "responsabilidade e discernimento para orientar os instrumentos para o bem de todos, para que possam produzir benefícios para a humanidade", como ressaltou o Papa Prevost em seu primeiro encontro com os jornalistas de todo o mundo.

A explosão da IA generativa nos últimos anos, também devido a um esforço concentrado de marketing global para convencer a todos nós de que ela representa o nosso futuro, levou a Igreja a enfatizar seu trabalho sobre a ética como fundamento da pesquisa tecnológica, e as palavras do novo Papa se enquadram em uma visão compartilhada, bem sintetizada na última nota sobre a relação entre inteligência artificial e inteligência humana, Antiqua et Nova, assinada pelos dicastérios para a Doutrina da Fé e para a Cultura e a Educação.

O desenvolvimento da inteligência artificial é ancorado à primazia da unicidade e da dignidade humanas. Já em 2007, o Papa Bento XVI havia alertado os cientistas da Pontifícia Universidade Lateranense de que “a vida contemporânea privilegia uma inteligência artificial cada vez mais escrava das técnicas experimentais, esquecendo-se assim de que toda ciência deveria salvaguardar o homem e promover sua tendência ao bem autêntico”. Aquele chamado à importância da tecnologia para a proteção da humanidade e do bem comum foi como uma bússola, capaz de orientar, por quase duas décadas, todos os encontros e os estudos no Vaticano sobre a tecnologia, dos big data à IA.

Demonstrando assim, mais uma vez, a intuição da Igreja em caminhar com a humanidade por meio de sua cultura e de suas mudanças históricas: exatamente como já havia acontecido há 500 anos, quando foi criada a primeira prensa tipográfica do Vaticano, logo após a descoberta de Gutenberg ou com a construção da Rádio Vaticano pelo inventor do rádio, Guglielmo Marconi, em 1931. E em tempos mais recentes com a criação do portal Vatican.va em 1994, quando a web mal começava a aparecer nos computadores das pessoas e já então a Igreja buscava novas maneiras de evangelizar e caminhar com a humanidade.

Retornando à revolução da IA, já comparada por seu impacto à revolução industrial do fim do século XIX e circunscrevendo grande parte do enorme trabalho realizado nas últimas décadas pelas Academias Pontifícias, podem-se identificar três discursos significativos proferidos pelo Papa Francisco que abrangem todos os temas relacionados à IA. Parte-se da mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2024, intitulada “Inteligência e Paz” até a reflexão para o Dia Mundial das Comunicações do ano passado - “Inteligência Artificial e Sabedoria do Coração: Para uma Comunicação Plenamente Humana”, com a pergunta central que era e continua sendo: “Como podemos continuar sendo plenamente humanos e orientar para o bem a mudança cultural em curso?”.

Terceiro, e não menos importante, foi o discurso proferido no G7 em Borgo Egnazia, onde pela primeira vez um Papa foi convidado a participar. O fio condutor dessas reflexões é certamente a responsabilidade de orientar a IA em seu desenvolvimento, o que, se não for perseguido com senso ético, produz enormes riscos. Da “crescente crise de verdade no debate público” à amplificação das desigualdades globais e à perpetuação da “cultura do descarte”: a IA não é uma ameaça distante como a ameaça das armas nucleares, ela já está transformando ativamente a sociedade.

Os países do G7 aos quais Francisco se dirigiu em Borgo Egnazia já estão utilizando soluções de IA que censuram, rastreiam as identidades e criminalizam, e já estão produzindo armas que incorporam IA. Da mesma forma, os sistemas de reconhecimento facial atualmente utilizados pela polícia em aeroportos e em muitas fronteiras têm o efeito de transformar as pessoas em identidades digitais, levando a falsas prisões e falsas identificações. Há também as alucinações – erros e informações falsas que os sistemas de IA apresentam como verdadeiras – que continuam a persistir em todas as soluções de IA generativas. E há também o enorme desafio dos deepfakes, imagens e vídeos gerados que mostram pessoas fazendo coisas que não fizeram e que podem danificar a dignidade humana. Como os líderes mundiais podem começar a mitigar esses riscos?

Diante da substituição da criatividade humana e do consequente aumento do plágio, da censura e da desinformação, precisamos ir além do reconhecimento do óbvio: ou seja, do fato que gostaríamos de evitar os aspectos negativos da IA, promovendo os positivos. Há uma necessidade crescente de recomendações concretas sobre como prosseguir em direção a esses objetivos. Mesmo sem poder regulamentar as big tech, com sua voz o Papa Francisco soube nos oferecer exemplos de uso responsável da tecnologia e assinalar casos específicos de fracasso.

Revelando-se profético em suas esperanças concretas para um futuro tecnológico e, ao mesmo tempo, pressionando por uma ação rápida e decisiva. Agora que essas bases teológicas foram lançadas, muitos acadêmicos e cientistas que trabalham no campo da IA esperam que o Papa Leão XVI retorne a enfrentar esses questionamentos no futuro, convidando governos e empresas a tomarem medidas concretas. Confirmando assim o papel profético da Igreja em suas visões de esperança para o futuro, mas também em chamar a atenção para os males do presente.

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