Jesuítas: carta às vítimas de Rupnik

Foto: Donzela langus/Deviant Ar

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27 Março 2025

Laura Sgrò, advogada que representa algumas das mulheres vítimas de abusos por parte do ex-jesuíta Marko Rupnik, informou que a Companhia de Jesus, por meio do padre Verschuren, entrou em contato, através de uma carta pessoal, com todas as mulheres que se manifestaram denunciando os fatos.

A informação é Marcello Neri, publicado por Settimana News, 26-03-2025.

Na carta, o padre Verschuren comunica às vítimas que a Companhia "acredita na possibilidade de iniciar um processo de reparação e de cura interior, desde que, ao mesmo tempo, se empreenda um caminho de verdade e de reconhecimento também da nossa parte".

Diante da aparente estagnação do caso Rupnik na seção dedicada do Dicastério para a Doutrina da Fé, os jesuítas decidiram assumir a questão, considerando que não era mais possível adiar por mais tempo medidas concretas e efetivas.

Ao se dirigir às vítimas de Rupnik, a Companhia pede que elas "façam saber do que precisam agora e de que forma os jesuítas podem atender a essas necessidades". Reconhecendo que cada "caminho de reparação está nas mãos das pessoas que foram convidadas a entrar em contato com a Companhia. No que isso pode consistir será definido depois" – ouvindo o que as vítimas têm a dizer aos jesuítas e acolhendo suas demandas para que um processo efetivo de reparação possa ser iniciado.

Esse processo é essencial também para a própria Companhia, pois somente a partir do testemunho das vítimas é possível iniciar um aprendizado dentro da congregação, a fim de implementar procedimentos e práticas adequadas à experiência das pessoas que sofreram violência.

A advogada Sgrò agradeceu ao padre Verschuren e aos jesuítas por esse ato de reparação "claro, concreto e forte". E pediu ao Dicastério para a Doutrina da Fé que inicie rapidamente um processo contra Rupnik "para que a dignidade das vítimas possa ser restaurada".

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