• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O artista pertence à humanidade. Artigo de Tomaso Montanari

Mais Lidos

  • Bolsa Família evitou mais de 700 mil mortes e 8,2 milhões de hospitalizações entre os mais pobres do Brasil

    LER MAIS
  • Precisamos renovar a forma de vivermos em comum e abandonarmos a perspectiva centrada no ser humano e sua lógica predatória. A tarefa da Filosofia da Tecnologia é fazer da ética o parâmetro para conter tanto a tecnofobia quanto a tecnofilia

    A amizade ecológica como contraponto ao antropocentrismo. Entrevista especial com Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • Ascensão: expandir a visão. Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

06 Junho 2023

Giambologna não pertence a uma nação, mas sim a toda a humanidade que procura respostas: que tenta, fatigantemente, tornar-se verdadeiramente humana.

O comentário é do historiador da arte italiano Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles. O artigo foi publicado pelo caderno Il Venerdì, do jornal La Repubblica, 02-06-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

A etnia, a raça, a nação, a linhagem... fantasmas ressuscitados hoje por uma direita xenófoba. Então, tentemos nos perguntar: a quem pertence Giambologna?

Jean de Boulogne nasceu em 1529 em Douai: à época nos Flandres e hoje na França. Em 1550, foi para a Itália e nunca foi embora de Florença. Flamengo, francês, florentino, italiano?

Em 1583, foi inaugurado o seu grupo mais famoso talvez: um mármore de mais de quatro metros de altura, com três figuras entrelaçadas, considerado tão importante a ponto de ser colocado no lugar da gloriosa “Judite”, de Donatello, debaixo da Loggia dei Lanzi, na Piazza della Signoria, em Florença.

Giambologna, “Rapto da Sabina”, mármore, 1582, Loggia dei Lanzi Piazza della Signoria, Florença (Foto: Wikimedia)

Surgem perguntas em torno dessa obra símbolo do maneirismo. Giambologna queria mesmo esculpi-la sem encomenda e até mesmo sem um tema específico, para mostrar sua arte e deixar algo que fizesse frente a Michelangelo na praça da escultura por excelência?

E foi realmente seu erudito amigo Raffaello Borghini quem inventou – a posteriori, como em uma obra conceitual dos nossos dias – o título de “Rapto da Sabina”?

E será que Francesco de’ Medici aceitou colocar na praça, ao lado de estátuas muito cheias de significado e de símbolos, uma obra sem outra mensagem senão a da grandeza e da liberdade da arte e dos artistas?

E nós hoje, de nossa parte, como reagimos quando nos encontramos diante dessa monumental celebração de um estupro, de um rapto que, na verdade, se assemelha a um roubo, porque degrada o corpo da mulher a mero objeto de uma disputa entre dois homens que resolvem sua controvérsia com a força e com a guerra, de acordo com um arquétipo tristemente ainda bem vivo e ativo?

Conseguimos separar a nossa admiração pela arte e pela liberdade de Giambologna e pela clarividência do grão-duque da Toscana da instintiva repulsa pelo tema?

E se – como é justo e necessário – historicizamos aquela invenção, conseguimos mesmo assim amar a obra também com a nossa emotividade, com aquele incondicional transporte que as verdadeiras obras de arte fazem sentir quem as admira?

E ainda: será realmente a mesma coisa se encontrar diante não do original, mas da cópia que, em pouco tempo, a substituirá na praça, para evitar que este clima envenenado a destrua?

Em suma, são realmente muitas as questões que o “Rapto da Sabina” faz a cada um de nós. E, diante de sua pressão, não estamos nos esquecendo, talvez, da primeira pergunta, incomparavelmente menos interessante e que é praticamente impossível de responder? Porque Giambologna não pertence a uma nação, mas sim a toda a humanidade que procura respostas: que tenta, fatigantemente, tornar-se verdadeiramente humana.

Leia mais

  • Rubens se desdobra em três e dá origem ao Barroco. Artigo de Tomaso Montanari
  • Os inconscientes carrascos de Caravaggio. Artigo de Tomaso Montanari
  • A infinita doçura de Rafael. Artigo de Tomaso Montanari
  • O horror como vontade e representação. Artigo de Tomaso Montanari
  • Jesus descido ao sepulcro. Artigo de Tomaso Montanari
  • Onde os mortos pertencem à vida. Artigo de Tomaso Montanari
  • Ouro e sangue. Artigo de Tomaso Montanari
  • Fantástica Madalena. Artigo de Tomaso Montanari
  • A natureza que anima o ferro. Artigo de Tomaso Montanari
  • São Francisco, objetor de consciência. Artigo de Tomaso Montanari
  • Deus não está com os agressores. Artigo de Tomaso Montanari
  • Quando os cisnes cantam na Fontana di Trevi. Artigo de Tomaso Montanari
  • Um sem-teto chamado Jesus. Artigo de Tomaso Montanari

Notícias relacionadas

  • A história da traição política do Evangelho é longa. Artigo de Tomaso Montanari

    LER MAIS
  • Quando os cisnes cantam na Fontana di Trevi. Artigo de Tomaso Montanari

    LER MAIS
  • Cada um de nós é uma obra-prima. Palavra de Bernini

    LER MAIS
  • O Cristo de Dürer, emblema da compaixão

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados