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Avanço da inteligência artificial esconde o segredo mais sujo da tecnologia. Artigo de Álvaro Machado Dias

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12 Março 2025

"O caminho é reconhecer que as empresas de IA tendem a construir suas plantas de processamento priorizando outras matrizes, inclusive gás natural, em paragens mais vantajosas. E pressionar para que compensem o prejuízo ambiental gerado", escreve Álvaro Machado Dias, professor livre-docente da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e sócio do Instituto Locomotiva e da WeMind, em artigo publicado por Folha de São Paulo e reproduzido na página de Facebook de André Vallias, 11-03-2025.

Eis o artigo.

Vou contar um segredo que todo CEO de big tech conhece, mas que nenhum ousa mencionar: o avanço da IA deve levar a uma forte subida das emissões, a despeito do compromisso do setor de zerá-las até 2030. Não adianta protestar; nessa década, pouca coisa pode alterar a trajetória infausta por uma razão simples: as matrizes renováveis mais escaláveis, solar e eólica, não são ideais para os servidores, do ponto de vista dos tecnologistas, que assim pularam para a maria-fumaça trumpista.

Servidores utilizam corrente alternada (AC), enquanto usinas eólicas e solares produzem corrente direta (DC). A conversão é simples e as perdas moderadas, mas a corrente gerada traz instabilidades persistentes, que os fornecedores alegam afetar os aparelhos, sendo que cada placa de vídeo de IA chega a custar R$ 160 mil nos EUA.

Os servidores operam em um regime de duplo consumo energético, com serviços flexíveis, oriundos de demandas imediatas de processamento; e serviços inflexíveis, de rotina. Aqueles variam muito, exigindo tetos energéticos bem maiores do que a média de uso. A energia solar/eólica é intermitente, devendo ser armazenada em baterias caras e descartáveis. A necessidade do datacenter se manter operacional durante os horários de picos requer ampla disponibilidade desses equipamentos, ou uma estrutura híbrida, que traz uma nova camada de complexidade, ainda que seja bem mais comum do que apenas sol/vento.

Do mais, usinas de renováveis requerem áreas grandes e permissões ambientais, localizando-se fora das cidades. Datacenters seguem o raciocínio contrário, por necessitarem de redes de transmissão consistentes e mão de obra especializada. A combinação multiplica salários, investimentos em infraestrutura e de manutenção. A conclusão dos tecnologistas é que priorizar essas matrizes eleva demais o custo do projeto, a despeito do kWh mais barato. A questão é só de grana, mas ela decide o jogo em detrimento do bem comum.

O governo brasileiro prepara um decreto para subsidiar usinas eólicas e solares no Nordeste, com o intuito de atrair datacenters de IA, conforme a Folha reportou. Seiscentos milhões de uma conta bilionária já foram empenhados para gerar 200 MW, o que representa 1/750 da capacidade instalada no país, referência mundial em renováveis com as hidrelétricas.

A região é ideal para a energia solar, só que no caso dos datacenters, uma das principais funções da energia é resfriar os servidores. Isso explica a predileção por regiões frias, que seria absoluta não fossem as dificuldades de instalação e gargalos de mão de obra em algumas delas. Esses fatores, aliados a um dos maiores impostos de importação do mundo, devem demover tecnologistas de se instalarem no Ceará e Piauí, que lideram o pleito, exceto sob condições ruins a ponto de não valerem a pena para nós.

O caminho é reconhecer que as empresas de IA tendem a construir suas plantas de processamento priorizando outras matrizes, inclusive gás natural, em paragens mais vantajosas. E pressionar para que compensem o prejuízo ambiental gerado. Já em termos locais, o melhor que podemos fazer é evitar que bilhões sejam injetados para enriquecer empresários oportunistas e gerar palanques eleitorais. O Brasil conta com opções de desenvolvimento tecnológico bem melhores do que essa.

 

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