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23 Janeiro 2025

A riqueza agregada dos bilionários cresceu três vezes mais rápido em 2024 do que no ano anterior. A Oxfam, uma organização empenhada na luta contra a desigualdade, previa em 2023 o aparecimento do primeiro trilionário dentro de uma década, mas, com a atual taxa de crescimento da riqueza extrema, dentro de dez anos poderia haver 5 trilionários.

A reportagem é de Ilaria Solaini, publicada por Avvenire, 22-01-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

De acordo com Guido Alfani, professor de História Econômica da Universidade Bocconi, em Milão, o acúmulo de riqueza é uma tendência que se reforçou a partir do século XXI “quando várias crises se sucederam sem afetar o patrimônio dos mais ricos. Na história do Ocidente, os super-ricos eram solicitados a dar uma mãozinha em tempos de crise. O historiador Poggio Bracciolini já dizia isso no século XV em seu ‘Tratado sobre a Avareza’: os ricos são necessários porque são ‘celeiros de dinheiro’ a serem utilizados em tempos de crise”.

Se olharmos para o topo da pirâmide de riqueza, “desde a Primeira Guerra Mundial, houve uma redução na parcela de riqueza dos mais ricos devido não apenas a catástrofes, mas principalmente ao fato de que os mais ricos eram solicitados a pagar uma parte da crise, portanto, a contribuir mais do que os outros para pagar a conta da guerra ou da Grande Depressão, por meio de impostos mais altos e mais progressivos sobre a riqueza e a herança”. Hoje, nos países da OCDE, os mais ricos, não há mais nenhum vestígio desse “mecanismo de cuidado” da sociedade que previa a desacumulação da riqueza dos mais ricos: da crise bancária de 2007 à crise das dívidas soberanas, da guerra na Ucrânia à pandemia de Covid, em nenhum desses casos os multimilionários foram solicitados a contribuir mais do que os outros. Pelo contrário, lembra Alfani, “para resolver essas crises do século XXI, recorreu-se à dívida pública que se paga com o tempo. Mas, como a tendência é de uma tributação menos progressiva, quem pagará essa dívida pública?” Proporcionalmente, os mais ricos a pagarão sempre menos, já que a tributação no Ocidente está se direcionando cada vez mais para um achatamento da cobrança fiscal. A consequência da mudança do papel dos ricos na gestão de crises traz consigo altos custos sociais e o consequente aumento da desigualdade no mundo.

Os Estados Unidos são a representação plástica dessa mudança. Se, como aponta o historiador econômico, o ex-presidente estadunidense Joe Biden tentou, sem sucesso, nos últimos quatro anos, introduzir um imposto sobre o patrimônio bilionários, ao contrário, no dia da posse de Donald Trump na Casa Branca presenciou-se um desfile no pódio de honra de vários multibilionários, que também participaram financeiramente do evento. Trump tinha ao seu lado o homem mais rico do mundo, Elon Musk, cujo patrimônio cresceu, em termos reais, 31% em 12 meses, chegando a mais de US$ 330 bilhões no final de novembro de 2024.

Ao lado dele também Mark Zuckerberg que, com uma riqueza líquida de US$ 198,7 bilhões, teve o maior aumento anual (+69%) nos top-10 dos indivíduos mais ricos do mundo.

Se a ideologia do imposto fixo prevalecer e o princípio da progressividade na tributação parece abandonado, o que acontecerá com o papel dos ricos? Como sua posição em nossa sociedade atual será legitimada?

“Hoje em dia, fala-se muito em doação, em obras filantrópicos”, explica o professor, enfatizando o sentido dessa nova retórica dos super-ricos, que “se consideram mais aptos a decidir quais causas apoiar e como empregar os recursos” quando são menos tributados. Tudo isso, porém, quebra o contrato social: se, de fato, “todo sistema tributário implica um pacto social no qual, antes do século XXI, também os super-ricos tinham um papel reconhecido pela coletividade que garantia uma sociedade harmônica e pacífica”. Em outras palavras, “aceitar ser tributados e, ao mesmo tempo, aceitar que a coletividade pudesse decidir por meio das instituições representativas significava viver em uma democracia”. Hoje, os super-ricos, um terço dos quais são ricos por herança e não por seus próprios méritos, afirmam que querem ser menos tributados para poderem escolher como e onde doar, “mas suas obras filantrópicas muitas vezes não são munificência, ou seja, não são presentes, mas magnificência: o que significa, sim, fazer grandes coisas, mas esperando algo em troca...”. É nesse aspecto que se vê a interferência na política, o desejo não tanto de doar, mas de governar. Nas palavras do professor Alfani, “o colapso do pacto social nos empurra para uma oligarquia dos ricos, o que pessoalmente me assusta bastante”.

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